Todos acordaram, mas Maria ainda dormia profundamente. Pelo menos parecia em paz dormindo. Foi decidido que Hillary iria à chácara falar com Damon após o almoço. Ficaram na esperança de que Maria acordasse, mas nada. Novamente Vitor comprou o almoço, almoçaram e Hillary dirigiu-se até a chácara.
Chegando lá buzinou e quem veio atendê-la foi Criseida.
— Boa tarde Hillary, como vai?
— Vou bem e a senhora?
— Também. Aceita um café? É só passar, é rápido.
— Tudo bem.
Enquanto encaminharam-se para dentro da casa Hillar
Na sala Hillary e David mantinham-se deitados abraçados, ele estava meio sonolento e logo dormiu, seu plantão seria apenas de 12h e começaria as 19h indo até as 7h do dia seguinte. Devia estar um caco, depois da festa e da noite que ele e Hillary tiveram, ele acordou cedo e foi trabalhar, as 7h e só saiu deu lá as 15h, e agora ainda teria que dar mais um plantão! Hillary silenciosamente levantou-se e foi para o quarto onde estavam Samara e Maria em total silêncio. Não culpava ninguém. Ela mesma nem ao menos sabia o que falar. O que falar que não magoaria Maria? — Ah ele dormiu !Coitadinho! Está tão cansado. — Imagino! — Concordou Sam — David deve me odiar. – Maria comentou com um sorriso deprimido. — Que isso! Por que diz isso?
Seu vôo tinha acabado de aterrissar e ele já estava dentro de um táxi a caminho da instalação para padres. Ele era conhecido ali no Vaticano, pois passara ali três anos de sua vida até se tornar um padre. Observou tudo à sua volta. Naquele tempo nunca imaginou que se tornar padre o faria sofrer tanto.Com um aperto no peito lembrava-se de Maria dizendo que o amava, e as lágrimas saindo dos olhos dela à medida que ele falava certas barbaridades a ela. Como foi um canalha! Depois de passar a noite com ela teve a coragem de dizer tudo aquilo!E para piorar tinha passado a noite com a mulher de seus sonhos e não se lembrava de nada. Isso o deixava mais irritado, queria se lembrar do contato dos corpos, mas nada, tentou lembrar de tudo a viagem inteira. Era tanta coisa acontecendo, perdeu sua
Afinal, o que sente por Maria?Desejo, admiração ou...ou amor? A única coisa que sabe é que ela não saiu de seu pensamento desde que deixou o apartamento dela. E cada hora era de um jeito. Ela aparecia bonita, sensual, mexendo com todo seu corpo o deixando excitado só de pensar nela. Depois voltava meiga, e tímida, nervosa como na noite do leilão, e ele lembrava-se de como foi bom confortá-la, queria dizer que sempre estaria ali para ela. Ou a Maria determinada, que organizou o leilão perfeitamente, que visitava a chácara e coordenava as obras que estavam fazendo, que iria ajudá-los o máximo possível. Ou também a Maria rodeada de crianças, brincando com elas. Sim, daria uma mãe perfeita, tinha certeza que ela amaria os próprios filhos mais do que a si mesma. Mas então sua mente se perturbava e ele sentia uma vontade enorm
Ninguém nunca conseguia tirar Maria de tal depressão, até que um dia Diego foi visitar Maria e com muita dificuldade conseguiu convencê-la de passear com ele.Porém o passeio não durou muito, Maria desmaiou e deu entrada no hospital por forte anemia.— Maria não tem se alimentado nem dormido direito, vamos ter que deixá-la internada aqui por um tempo. Se ela não quiser se alimentar daremos os nutrientes necessários no soro.— Entendo. Não gosto de vê-la assim. — Sussurrou Diego, o filho de Amara enquanto fitava o médico a sua frente..— Ninguém gosta. E as meninas? — Perguntou David.
Seu coração parecia do tamanho de um grão de areia ao vê-la ali, naquela cama, fraca, indefesa, mais pálida que o normal. Os olhos sem vida, agulhas ligadas a seu pulso, o soro. Foi então que aquelas belas pérolas o miraram e seus belos lábios pronunciaram seu nome.— Da..mon...— Maria! – Não se conteve, estava aliviado. Quando ela o olhou pareceu ter visto o brilho nos olhos dela, graças a Deus! Correu até ela e caiu de joelhos tomando as pequenas mãos entre as suas. – PERDÃO! – Abaixou o rosto e pôs-se a chorar, ela estava naquela situação e a culpa era dele. Céus! O que fizera? – Perdão, perdão, perdão...Maria esta
Maria estava preparada para sair de seu quarto do hospital, mal via a hora de chegar logo em casa, e ficar a sós com Damon. O loiro a ajudava a arrumar suas coisas, as amigas levaram algumas roupas para Maria, como seus produtos de limpeza e maquiagem. Estava tudo em uma pequena bolsa, Damon segurava essa bolsa enquanto Maria passava um batom em sua boca. De repente Hillary entra desesperada no quarto.— Maria! Damon! O bebê de Mariana vai nascer!— O que? – A morena voltou-se assustada.— Rápido, ela já está aqui no hospital!— Mas, mas...ainda não é a hora!— Eu sei! Vai nascer prematuro! Vamos! – Hillary saiu correndo e Da
— É aquele ali. – Apontou seu primo.— é lindo Mason! Veja Damon. – Ele aproximou-se por trás de Maria e ela pegou a mão dele e o indicou o bebê.—Sim, é lindo.— Dr. Mason, sua mulher pediu para chamá-lo. — Exclamou a enfermeira.— Ah, tudo bem... Eu vou indo, até mais. – Ele despediu-se de Maria e Damon e foi até o quarto da mulher.Damon e Maria ainda ficaram ali observando o bebê.— Ah eu queria pegar ele. – Ela observava distraidamente enquanto Damon a fitava profundamente. Os olhos de Maria estavam brilhando mais que o normal. Céus! Com
Já fazia um mês que o bebê de Mason e Mariana havia sido e o dia da festa de batizado já tinha chegado. Desde aquele dia no apartamento da Lancaster os dois não avançaram muito mais, toda vez que estavam sozinhos, Damon ficava tenso e quebrava totalmente o clima com uma desculpa boba. Além de não ter nem ao menos aceitado dormir no apartamento dela uma noite! Ela sempre insistia, mas ele sempre recusava sem dar razão.Enquanto isso ele continuava em seu antigo quarto na chácara até encontrar um apartamento para alugar, foi dado a ele dois meses para se mudar até que o novo padre ocupasse os aposentos dele.Isso apenas estava aumentando o nível de indignação de Maria, porque o que a deixava realmente mais transtornada era fato dele tornar impossível eles