Renascimento

Era tarde da noite quando cheguei à fazenda de Rufus. Foi uma surpresa encontrar um embrulho de presente na varanda, especialmente pelo seu formato familiar. Estava acompanhado de um cartão, que dizia: "Para minha nova empregada — Loyd". Rasguei a embalagem de uma só vez, encontrando uma garrafa nova de vinho tinto europeu.

Depois de ficar meses sem beber uma gota de álcool, era mortífero olhar para uma bebida como aquela. Eu ainda não me recuperara totalmente da lesão no fígado. O problema voltaria com muita facilidade se eu bebesse uma gota sequer. Iniciou-se uma batalha dentro de mim, pensando na nostalgia de visitar o colegial, na saudade de Luke, na possibilidade de tudo voltar ao que era antes. O sangue esquentou, a boca salivou diante do vinho.

Sacudi a cabeça para afastar tudo isso. Subi para o meu quarto e escondi a garrafa em meio às roupas no armário. Por questões práticas, eu poderia ter jogado fora. Mas, naquele momento, senti-me vitoriosa por conseguir manter a garrafa p
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