Duelo e discussão

Caroline

Eu não via o mundo real. Meus olhos estavam diante de um dia frio e cinza. A janela da biblioteca de Rufus deixava entrar um vento cortante. Contudo, meu sangue estava quente, porque Henry apontava uma arma para a minha cabeça. Era impossível saber quando a visão acontecia.

Voltei à realidade com falta de ar. Levantei da cama, atordoada, sem saber a quem contar aquele futuro. Foi quando ouvi o ronco do Jeep se aproximar da casa e disparei para o andar de baixo.

— Chris! — exclamei assim que ele entrou.

Porém, sufoquei com minhas palavras ao ver Henry entrar logo depois dele. Julie entrou em seguida, apertando um pano ensanguentado na cabeça.

— Eu estava indo ajudar a Julie com o caso — Chris explicou com a expressão carrancuda para o irmão. — Henry encontrou comigo no meio do caminho.

— Deu tudo certo? — perguntei.

— É, deu — Julie disse, largando-se no sofá com um gemido de dor.

Chris foi até a cozinha pegar gelo para seus hematomas. Enquanto isso, Henry parecia não saber
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