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Alguns anos atrás...

O pequeno anel era reluzente e de ouro branco, o metal que a namorada mais gostava. Girando-o entre os dedos, Nathan tinha um sorriso sonhador no rosto só de pensar qual seria a reação de Helena com o pedido. E quando colocasse o anel no dedo dela? Seria a expressão que mais marcaria sua vida.

— Nada vai me impedir de ficar com você, Helena — sussurrou confiante e seguiu para casa. — Nada, nem ninguém!

Já havia pedido para os pais dela e eles relutaram um pouco, afinal, ambos tinham apenas dezoito anos, muitas situações ainda os aguardavam. Mesmo com essa relutância, o jovem mostrou todo o seu amor pela namorada e os pais dela acabaram por ceder. Também comentou com seus pais e eles tiveram a mesma reação.

O seu pedido seria no dia seguinte, dia que a formatura deles aconteceria. E, ainda assim, não sabia como chegar nela! Depois de dois anos juntos, depois de ter pedido tantas coisas – umas mais indecentes que outras... Agora, estava completamente inseguro! Ele deveria pedir durante a dança? Ou no final da festa, diante a porta da casa dela? Ou, até mesmo, subir no palco e pedir para o DJ diminuir a música para que ele pudesse fazer a proposta...

Quase pode ouvir a voz de Alex resmungando: “Você é o que? Um homem ou um rato?” Riu sozinho e imaginou seu irmão mais velho sorrir enquanto bagunçava seus cabelos. “Não esquenta, tudo vai dar certo”.

O ruivo era a pessoa que mais confiava. Quando eram menores e seus pais trabalhavam, era Alex que estava lá, ou fazendo seu almoço ou ajudando com o trabalho de casa ou brincando com ele a tarde toda. Ainda que crescidos, os irmãos eram extremamente grudados e contavam mais coisas um para o outro do que para os amigos da mesma idade. Ninguém poderia entender ou destruir esse elo que existia entre eles...

Naquele dia, havia mandado uma mensagem para Helena logo pela manhã e descobrira que a mesma sairia com Nataly e Anastacia pela tarde e voltaria apenas à noite para casa. Assim, Nathan, com pensamentos impuros, resolveu fazer uma “surpresinha” para a amada.

Foi para a casa dela e abriu a porta com sua chave, visto que ganhou uma cópia do pai da garota. Seus futuros sogros não estavam em casa, ou seja, estava só. Subiu as escadas em silêncio e escutou barulhos estranhos vindo do final do corredor. Bem, ele pensava que estava só.

Aproximando-se, o jovem franziu o cenho ao constatar que os barulhos estranhos eram, na verdade, gemidos... Que, por acaso, ele conhecia muito bem. Ele negou-se a acreditar no que ouvia. Chegou mais perto e percebeu que os gemidos vinham do quarto da namorada. Chegou mais perto ainda e, para seu total horror, nojo, dor e decepção, a porta estava entreaberta, revelando a cena que ele teria marcado para o resto da sua vida em sua mente e em seu coração despedaçado.

Helena, sua amada Helena, estava nua e sentada sobre um homem, subindo e descendo conforme as mãos masculinas guiavam. Seus olhos fechados, seu lábio inferior sendo mordido e sua cabeça inclinada para trás demonstravam todo o seu prazer.

Nathan, possesso, pensou em entrar e fazer só o que deus sabe. Só pensou. O “casal” mudou de posição e o homem que comia sua namorada era ninguém mais, ninguém menos que Alex, seu irmão mais velho. Ele que tinha uma expressão aflita enquanto estocava Helena com força e violência.

— Ahm, Alex ! — gemia a loura, manhosa, e aquilo parecia atiçá-lo a meter com mais força.

— Goza para mim, Helena, minha cadelinha. — as palavras nada gentis fizeram-na gritar e relaxar, chegando ao seu limite.

E ao limite do pobre rapaz que assistiu a cena toda, sem conseguir se mexer e sem conseguir acreditar. Não fazendo um som, deu as costas para... Para aquela imundice e seguiu para sua casa.

Abalado, o Zanford não sabia o que fazer da vida. A mulher que pensava ser sua futura esposa e o seu irmão e seu confidente... Estavam tendo um caso bem debaixo de seu nariz. Alex ainda teve coragem de falar que aprovava o casamento! Para que? Para que ele e aquela puta rissem da cara dele enquanto estivesse trabalhando para sustentar a vagabunda e os filhos que ele nem saberia se era dele ou não!

Ainda assim, destruído por completo emocionalmente, Nathan jantou com os pais e foi dormir – ou tentar – como se nada tivesse acontecido. No dia seguinte, logo pela manhã, despediu-se de Lorena e Luiz, falando que passaria o dia na casa de Jonas para se arrumar para a formatura.

Horas mais tarde, o Zanford não estava mais em Nova York.

(...)

Dois meses passaram-se. Dois meses extremamente sem rumo ou razão. Nathan não sabia por quanto tempo ficou naquela vida. Uns dias, ele saia para comer; outros, ele simplesmente deitava-se na cama e pensava como a vida era traiçoeira.

Um dia desses, um pensamento o fez voar mais que os outros: perdeu a mulher que amava para o seu irmão mais velho, mas isso significava seu fim? Isso deveria significar que ele não viveria novamente, não sorriria novamente? Helena e Alex deveriam querer isso para ele e haviam conseguido...

Ou não.

Levantou-se da cama ainda nessa linha de raciocínio. Ele já tinha se entregado ao amor três vezes e, nas três, saiu todo fudido mesmo. Isso acontecia, não? O amor pregava peças com todos... Seus pais, por exemplo, já tiveram tantas crises que teve uma época que chegaram a morar separados, mas eles se amavam extremamente, pois vira o quanto eles sentiram saudades um do outro. Para que tivesse amor, Lorena e Luiz tiveram que passar por muitos impedimentos para alcançá-lo.

Será que um dia Nataly, Anastacia ou Helena pensaram em lutar contra as barreiras para ter o amor dele? Nathan duvidava muito. Então, isso significava que sua alma gêmea em algum lugar daquele mundo?

Com esse pensamento, a depressão voltou para o fundo do poço.

O loiro não sabia como havia ido parar em Nova York, uma cidade a cerca de quinhentos quilômetros de distância de sua casa; também não sabia como fora parar num hotel minúsculo quase no fim do mundo, entretanto, não se importava. Ao procurar algo útil em sua bolsa, encontrou a razão de ter ido para lá: uma carta de admissão na faculdade de Direito na Universidade de Fordham. E ele só tinha mais uma semana para inscrever-se ou perderia a vaga.

A semana seguinte fora corrida. Foi para a faculdade, matriculou-se, cortou o cabelo, procurou um trabalho, comprou um celular novo e procurou uma casa para morar, porque não pretendia viver de hotel em hotel para sempre. Faltando uma semana para que as aulas começassem, Nathan estava começando a ficar sem esperanças quando achou um anúncio interessante no jornal.

Pegou o celular e ligou para o número, o qual chamou, chamou e ninguém atendeu. Tentou outra vez e ficou aliviado ao ser atendido. Por pouco tempo.

— Não aceito desculpas, Yaraline! — a voz feminina mostrava-se irritada e, por algum motivo, aquilo arrancou-lhe um sorriso.

— Ih, acho que está me confundindo... — foi impossível conter seu tom brincalhão, principalmente quando a moça prendeu a respiração, claramente envergonhada e surpresa.

— desculpe... D-deseja falar com quem? — ela estava gaguejando?

— Hã... — procurou pelo anúncio e leu o nome: — Clara Dunsley?

— S-sou eu mesma — a voz dela saíra baixinha, bem mais calma comparada a voz alterada que o atendera. O que será que aquela tal de Yaraline havia feito?

— Sou Nathan Zanford e queria saber se o quarto no seu apartamento ainda está para alugar?

O que? Ele nunca fora homem que enrolava!

— Sim... — desta vez, a voz dela mostrava que ela estava meio hesitante.

— Será que poderíamos marcar para eu ver como é aí? — perguntou e cruzou os dedos, pedindo que ela não desligasse o telefone. É, já havia acontecido antes.

— Claro! — hã? Aquela resposta o pegara desprevenido, assim como a seguinte: — Tem como ser hoje?

Surpreso, Nathan marcou de encontrar-se com a moça em um restaurante próximo ao hotel que estava hospedado e ver no que daria. Ao desligarem, foi para lá e sentou-se em uma mesa distante da entrada como sempre fazia. A atendente veio perguntar o que ele queria e dar um pouquinho em cima dele, dispensando-a. Esperaria por Clara.

Foi quando o sino da porta tocou.

Ele levantou a cabeça e arregalou os olhos, totalmente abismado ao ver a linda mulher passar pela porta. “Ei, ei, ei, ela tá te procurando!”, exclamou em pensamento ao vê-la olhar ao redor e corar ao notar que era observada por todos. No restaurante, havia muitos homens e aquilo deveria estar deixando-a sem graça, pois abaixou a cabeça. “Hora de agir, Nathan”.

Levantou-se e foi até a moça, parando bem a dois passos.

— Clara? — perguntou duvidoso e, quando ela ergueu os olhos, forçou-se a não prender o ar ou arregalar os olhos ou suspirar ou fazer qualquer merda.

Os olhos, que não conseguia ver a cor à distância, deixaram-no imóvel. Era um lilás quase branco, tão claro que ele poderia confundir com uma pérola e não havia pupila como os olhos normais, o que não o deixou espantado e sim encantado. O cabelo não era preto, porque tinha um tom azulado misturado, o que deixava um azul-petróleo ou um preto-azulado, ele não sabia a diferença. O rosto em formato de coração, os lábios rosados grossos, o nariz pequeno, as bochechas avermelhadas. De perto, também teve certeza que o busto dela era bem avantajado, assim como as pernas.

“Eu morri? Porque devo estar sendo encarado por um anjo, só pode!”, foi seu único pensamento coerente.

Ela piscou por um momento e ficou muito mais vermelha, deixando mais embasbacado, especialmente quando começou a falar com as mãos nas bochechas para tentar esconder o rosto corado:

— Oláa... v-você deve ser N-Nathan , não é? — curvou-se para si e ele fez o mesmo gesto.

— Sim, isso mesmo! Vem, vamos sentar. — guiou-a para a mesa e tentou, sem sucesso, não olhar para a bunda da desconhecida.

Ei, por mais machista que pareça, aquela era sua parte favorita no corpo de uma mulher. E aquela ali na sua frente tinha uma bunda que, nossa, deixava-o babando.

Conversa vai, conversa vem. Nathan acabou percebendo que Clara era simpática e muito tímida, porém algo em seu jeito... Fazia-o lembrar da ex-namorada. Talvez na maneira que ela olhava ao redor, sentindo-se superior aos outros. Até o pedido que a morena havia feito, seria a mesma coisa que Helena teria pedido. Temeroso, acabou acreditando nessa primeira impressão e, sem pensar duas vezes, falou a primeira coisa que veio em sua mente: que era gay.

Atualmente...

O silêncio era geral. Parecia que todos os fregueses e garçons tinham parado para ouvir a sua história de corno. Sua triste história de corno. Contou até a parte da fuga, porque não queria deixar-se exposto ao falar que ficara dois meses vivendo como só deus sabia e não queria contar que tinha comparado Clara com Helena, já que sua melhor amiga era quase perfeita enquanto a sua ex... Era melhor nem falar.

— Você... — Anastacia foi a primeira a falar, a voz tremula e embargada. Virou-se para a loura e viu os olhos dela cheios de lágrimas, sua expressão desgostosa. — Você...

— Por isso, você vivia sumindo — Nataly apontou e tinha um sorriso irônico. — Falava que Nathan era o amor de sua vida e estava sempre na cama do irmão dele!

— Oque? Vocês vão acreditar nisso? — Helena negou com a cabeça e tentou aproximar-se das amigas. — Vocês acreditam num homem alterado?

— Por que não acreditaríamos nele? — Jonas indagou e recebeu os olhos dela sobre si. — Ele é mais meu amigo do que você, Helena.

— É a minha palavra contra a dele, a minha e a de Alex! — exclamou a loura que fitou Nathan com desprezo. — Você não criava histórias para ser vítima, Nathan, nunca criou... Clara te transformou em um merda.

Ah, se ele não estivesse preso, estaria tentando matá-la naquele instante.

— Você ainda tem coragem de negar? — debatia-se e encarava-a com ódio. — Olhando na minha cara, você tem coragem de dizer que é mentira!

— É MENTIRA!

— Não é mentira... — a voz de Alex fez-se presente e todos olharam para o homem todo machucado, sendo erguido pelo próprio pai. — O que adianta negar, Helena?

— Alex! — a loura olhou o ruivo como se fosse louco e repreendeu-o.

— Eu disse que iria falar, Helena, mesmo que isso ferisse Nathan. — rebateu e fitou o irmão. — Nunca quis fazer isso... E simplesmente aconteceu!

— Alex...

— Cale a boca, Helena! — Lorena descontrolou-se e foi segurada por Nathan que previa a atitude de sua mãe. — Nathan!

— Não vale a pena — sussurrou e fitou o irmão mais velho. — Não quero suas desculpas... A merda já está feita. Vocês já me feriram uma vez e não permitirei que entrem na minha vida novamente, mesmo que peçam perdão de joelhos.

O outro Zanford abriu a boca e fechou-a, sabendo que perdera o que mais importava para seu irmão: sua confiança.

— Quero que você vá embora daqui — a ruiva falou e apontou para Helena. — Vá embora do hotel, vá embora dos estados unidos, vá embora de nossas vidas...

— Mas...

— Você não entendeu, Helena? — a Loira romanova olhava-a com nojo.

— Ninguém quer você aqui — completou a rosada.

— Nem Nathan nem suas amigas te querem — a ruiva concordou.

— Você traiu a todos nós, você e Alex — Luiz, finalmente, tomou as rédeas da situação. Sua voz e expressão estavam sérias, contudo, não tinha a mesma raiva que os outros tinham na face. —, mas, diferente de Alex que é da família, você não tem o direito de ficar conosco. Peço que se retire e, se não fizer por bem, serei forçado a chamar os seguranças.

— VOCÊS ESTÃO LOUCOS? — pela primeira vez, a loura parecia descontrolada e desesperada. — VOCÊS NÃO PERCEBERAM QUE É UMA ARMAÇÃO CONTRA MIM?

— por favor, chame a segurança. — Nathan ouviu seu pai falar para um garçom que, prontamente, se retirou para frente do hotel.

— Cale a boca, sua vadia! — Anastacia gritou de volta, de saco cheio. O rapaz não sabia como a loura se sentia, mas deveria estar como ele se sentira no dia: traída e sem rumo. — Cale a boca, cale essa maldita boca!

— Quem é você para m****r em mim, sua piranha? Que eu saiba, você também trocou o Nathan! — respondeu a outra loura e o Zanford sentiu Alan apertar seu braço com a reação da Loira romanova que fora um sorriso nada... Amigável.

— Quem sou eu? Vou te mostrar quem sou eu...

E, em menos de uma hora, estavam duas pessoas brigando no chão do restaurante pela segunda vez.

Mas, na opinião de Nathan, a briga de mulher era muito mais emocionante.

As louras rolavam de um lado para o outro, puxando cabelo e dando tapas. Ouvia gritos femininos e xingamentos e olhava a cena de boca aberta. Anastacia, desde sempre, fora um pau-mandado de Helena e vê-la meter a porrada na sua idolatrada parecia uma cena quase impossível de acreditar.

O ruivo soltou-o e foi atrás da namorada, tentando tirá-la de lá. Nataly gritava para que a melhor amiga parasse, todavia, era esperta o suficiente para saber que era melhor ficar afastada. Os outros ficaram fitando a luta com o queixo no chão de tão incrédulos.

Só quando dois seguranças vieram e puxaram Helena que a briga finalmente teve fim. Apenas a briga...

— SUA PUTA! — berrou a loura nos braços do namorado.

— PIRANHA! — berrou a outra e continuava a ser arrastada. — SEMPRE SOUBE QUE VOCÊ ERA IGUAL A ESSES MESQUINHOS!

— VADIAAAAAAAA! — Anastacia berrou antes de ver a outra sumir de vez. Abraçou-se e começou a chorar, sendo abraçada pelo amado. — Alan...

— Eu tô aqui, minha loira. Tô aqui — sussurrava enquanto via a amada chorar como uma criança.

— Nathan ... — a loura murmurou e levantou o olhar para o amigo. — desculpe.

— Não tem problema, Anastacia  — sorriu tristonho com o estado da moça.

— Nathan, v-vai atrás da Clara... — o sorriso dele morreu. — Helena... Ela fez algo com ela! Ela vem fazendo desde a nossa chegada...

Deus! A Clara! Ele ficou tão focado no momento que esquecera que sua melhor amiga tinha ido embora e que queria ir atrás dela... Agora, com essas palavras da loura, ele sabia que necessitava ir atrás dela, como se sua vida dependesse disso.

A primeira coisa que fez foi pegar o celular e ligá-lo, já que havia se esquecido de fazer isso após sair do cinema. A segunda coisa que fez foi ficar desesperado, pois havia vinte – isso mesmo, vinte! – ligações perdidas de Tamara. Puta merda, se isso não fosse um mau sinal, era o que? O fim do mundo! Quando pensou em retornar a ligação, a morena o ligou...

— Nathan, cadê a Clara? — perguntou, completamente fora de si.

— Cacete, eu iria fazer a mesma pergunta!

— Ah! Merda, merda, merda, merda, merda...

— Tamara?

— Merda, merda, merda, merda...

— Tamara! — ela, graça a deus, havia parado. — Me fala: o que está acontecendo?

— Pensei que você saberia! Vocês não foram ao cinema juntos?

— Sim, mas ela foi embora antes do filme acabar — ouvi-a xingar do outro lado.

— Quando liguei para ela, Clara estava chorando — começou Tamara e Nathan mal percebia que estava andando de um lado para o outro no restaurante. — Perguntei se havia algo errado e ela falou que tinha acontecido um pequeno acidente, depois falou que não iria poder vir aqui em casa. Pedi para que não fizesse nenhuma merda e, como resposta, ela disse que estava grande e que garotas grandes não choram e desligou. Estou tentando ligar para você e para ela desde então...

— Que horas isso aconteceu?

— Umas quatro e meia, eu acho!

O Zanford olhou no relógio e ficou um tanto mais desesperado ao notar que faltavam quinze minutos para às sete. Quem iria ficar repetindo “merda” agora, seria ele.

— Temos que manter a calma e procurá-la — só que ele mesmo não estava nem um pouquinho calmo.

— Sim, vou procurá-la na faculdade! — e desligou. Tamara deveria estar muito preocupada.

— O que aconteceu, Nathan? — Lorena perguntou e ele parou de andar.

— Clara sumiu... Tamara falou que ela não foi fazer o trabalho na casa dela e está tentando falar comigo e com ela desde então.

— Céus. — a ruiva pareceu preocupada e deu um abraço nele. — Vá procurá-la, Nathan.

— Sim...  tem como vir comigo? — indagou e o moreno assentiu. Olhou para Alan e o mesmo também assentiu, mexendo os lábios um “depois”. — Estamos indo.

Despedindo-se, Nathan apressou-se a sair dali, sendo seguido por Jonas. Só carro que teve que se segurar para não bater. Por que fora tão burro? Por que não percebera que ela estava mais afastada? E aquelas vezes que ele deixara-a com aquela loura vadia? Foram tantas que... Ah, que vontade de se bater! Mas por que a morena não contara nada para ele?

Ah, isso ele perguntaria pessoalmente. Agora, o mais importante era procurá-la.

No entanto, onde estaria Clara?

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