No shopping, um grupo de amigos andava lentamente, observando as lojas, após terem saído da sala do cinema e todos estavam extremamente animados, comentando o filme recém-visto... Bem, todos, menos um rapaz.
Com as mãos nos bolsos da calça jeans, Nathan não sabia se deveria sentir-se irritado ou preocupado com Clara. Irritado, pois ela o deixara sem ao menos se despedir e pediu para Nataly passar que estava indo para a casa de uma amiga, Tamara; preocupado, pois a rosada havia reparado que, quando se esbarraram, a outra estava pálida e muito abalada...
Será que havia ocorrido algo? E, se tivesse, por que não foi falar com ele? Após a amiga ter sussurrado isso ao sentar-se no lugar da “namorada”, o filme perdera toda a graça e só não foi atrás dela por causa dos amigos que logo voltariam para Los Angeles.
— Nathan — chamou Nataly e levantou o olhar, vendo todos olharem para ele. —, quer ir comer conosco lá no hotel? Lorena ligou e pediu para perguntar.
Na verdade, ele não queria. Preferia ir para casa, deitar na sua cama e esperar a morena chegar. Estava querendo conversar com ela há uma semana, mas ela parecia evitá-lo... Ou ele parecia evitá-la. Da mesma maneira que seu cérebro falava que era o certo, seu coração não estava colaborando. Por um segundo, avaliou as duas idéias: ir para casa e conversar com Clara ou ir para o hotel e esperar mais um pouco.
— Sim, não tem problema! — era lógico que ele iria esperar mais um pouco.
— Se importa de levar Helena? — perguntou Anastacia e quase revirou os olhos, contendo-se. — Nosso carro está apertado e ela sabe onde seus pais estão hospedados.
— Me importo — respondeu e recebeu um olhar pidão da Loira romanova, fazendo-o suspirar. — Mas levo.
— Obrigado! — foram juntos para o estacionamento e despediram-se lá. — Até!
Viu os quatro amigos indo para longe e deixando-o com a pessoa que menos queria estar. “Traidores de uma figa!”, xingou-os e virou-se para seguir seu caminho, ouvindo passos rápidos da moça. Ela, infelizmente, alcançou-o.
— Onde está o carro, Nathan ? — indagou Helena e tentou enlaçar seu braço ao dele, como faziam quando eram namorados.
— Por aí — desviou do braço dela e seguiu, ignorando qualquer tentativa da loura de puxar assunto.
Entrou no carro e quis matar Anastacia quando o cheiro, agora, enjoativo de sua ex-namorada ficou mais denso, graças ao ambiente fechado. Claro que notou que as duas loiras estavam armando uma para cima dele e de sua amiga, para “separá-los” o que é impossível; eles não namoravam de verdade e nem poderiam, já que ele falava para a Clara que era gay.
A verdade? Não, Nathan não era gay. Ele, quando conheceu a morena, pensava que nenhuma mulher prestava. Ao vê-la, pensava que, mesmo com o corpo maravilhoso e a carinha de anjo, a morena demonstrara um ar que ele julgou ser superior assim que entrou num lugar tão humilde. “Deve ser uma interesseira”, foi seu pensamento na hora. Para prevenir tanto seu coração quanto sua conta, apresentara-se como Nathan Zanford (o nome de seu pai, Luiz Zanford, era o nome da empresa de sua família) e deixara em pratos limpos sua “escolha sexual”.
Seis meses mais tarde, foi quando o rapaz percebeu a merda que havia feito. Até tentou ser gay por causa da amiga, porém era horrível ficar paquerando um homem. E quando eles paqueravam de volta? O loiro ficava para morrer! Então, ele decidiu ficar agindo como gay apenas com Clara e na presença dela. Só de duas semanas para cá foi que, finalmente, ele achou que estava na hora de contar a verdade para a amiga.
Mas cadê a coragem quando se precisa dela?
— Está avoado, Nathan — piscou e olhou para o lado, bufando internamente por estar com Helena. — Aconteceu algo?
— Nada que te importe. — sua expressão ficou séria de repente.
— Está pensando em Clara, certo? A razão de ter ido embora cedo — opinou a loira e, não obtendo resposta, concluiu que era verdade. — Ela é uma namorada estranha, não acha? Vai embora sem se despedir.
— Não vou conversar sobre meu namoro, Helena.
— Só estou comentando que acho estranho... Quando éramos namorados, eu sempre me despedia de você e, quando não o fazia, você me ligava umas mil vezes! — ela riu com a lembrança e olhou-o de canto. — Você não parece tão preocupado com ela... Será que não a ama como me amou? Ou será que você ainda me ama e só está brincando com os sentimentos da coitada?
O loiro, diferente da Dunsley, era um sem paciência. Com aquelas palavras, parou o carro abruptamente e pouco ligava se outro automóvel pudesse bater ou não em sua traseira; se importava ainda menos com as buzinas e os xingamentos que recebia. Virou-se para a loura e viu-a encolher-se com seu olhar assassino, gemendo baixinho quando o Zanford pegou-a pelo queixo com força.
— Escute aqui...
— Nathan , está me machucando. — Helena choramingou e tentou fugir dali, sem sucesso.
— Escute aqui! — sua voz era completamente diferente do normal e uma parte pequena de seu coração sorriu ao vê-la com os olhos lilás arregalados de medo. — Não sei como tem a ousadia de olhar na minha cara depois de tudo que fez comigo e, pior ainda, falar que ainda te amo! Deixa-me contar uma coisa... Você, para mim, é um ser desprezível agora! Um nada, um ninguém, um inseto de tão insignificante. Não me importo mais com a sua existência... Mas me importo com suas palavras, principalmente quando elas se referem à minha namorada. Clara é alguém que é de suma importância para mim e a melhor amante que já tive, em todos os aspectos! Jamais estarei brincando com os sentimentos dela, jamais.
Nathan soltou-a antes que pudesse fazer algo e o mundo pareceu ligar novamente, pois os sons nada animadores eram ouvidos agora. Como se nada estivesse acontecido, ele deu a marcha e voltou a prestar atenção no trânsito. Durante toda a viagem, Helena não voltou a abrir a boca e o loiro não se sentia nenhum pouco arrependido, o que mostrava algo que o mesmo já tinha certeza: seu amor pela loura já havia virado pó e um vento desconhecido havia o levado para longe.
Ou será que o vento não fosse tão desconhecido assim?
Havia um estacionamento para visitantes em frente ao hotel e fora lá que estacionou seu carro. Entraram no luxuoso hotel e acharam seus amigos logo de cara, vendo a ex-namorada correr para o carinho das melhores amigas. Viu as mulheres comentarem algo com seus respectivos amados e irem para um lado com Helena enquanto Jonas e Alan o guiavam para o outro.
— O que você fez? — perguntou o moreno e viu-o fitar-lhe com desconfiança.
— Só cortei o barato dela — sorriu sapeca e os amigos deram de ombros. Era tão bom ter amigos que não eram cheios de palhaçada.
Chegaram à entrada do restaurante do hotel e o ruivo pronunciou que a namorada pedira para esperar. Mesmo que estivessem do lado de fora, o cheiro de comida chegou à narina do Zanford, fazendo-o segurar o estômago e resmungar de fome – só naquele momento que notou que sentia e culpou Clara internamente por estar deixando-o tão perdido a ponto de esquecer a própria fome.
As meninas chegaram minutos depois e ele viu o rosto de Helena avermelhado, contudo, simplesmente virou-se e entrou no restaurante.
“Ah, comida!”, sua mente festejou e sua barriga concordou, roncando. Queria logo sentar-se e comer para, finalmente, ir para sua casa e isso o impulsionou a procurar os pais. Algo fácil, já que só um cego não veria sua mãe, uma mulher de cabelo vermelho gue em uma mesa imensa e bem no meio do recinto. Aproximando-se, contou oito cadeiras vazias e não sete, entretanto, não ligou. Queria comida!
— Olá — cumprimentou-os e recebeu um sorriso de ambos, sentando-se em frente aos dois. Nem percebera o olhar ansioso de sua mãe muito inquieta.
Os outros sentaram-se também e Luiz perguntou onde estava Clara, o que Nathan respondeu com um “teve que sair mais cedo”. Chamaram o garçom e cada um fez o seu pedido... Menos Lorena, que fez dois pedidos.
— Dois pedidos, mãe ? — indagou o loiro e brincou. — A senhora não estava de dieta?
— Olha o respeito, Nathan! — a ruiva repreendeu com uma veia saltando na testa. — E esse pedido não é para mim, enxerido!
— É para quem, então?
— Para mim, oras! — uma voz extremamente familiar surgiu atrás dele. — Não lembra do meu prato preferido, Nathan?
Do nada, toda a fome que sentia evaporou. Sua postura descontraída ficou rígida e seu sorriso morreu. Ele sabia quem era, a quem a voz pertencia e, por essa razão, seria mais racional não virar... Foi quando sua cabeça já não comandava seu próprio corpo, assim como o sentimento que não conseguia mais reprimir no coração. Totalmente virado, seus olhos começaram de baixo e foram subindo.
O homem vestia uma calça jeans clara e larga, uma camiseta branca e um casaco marrom sobre esta, ou seja, de jeito despontado como uma única pessoa costumava se arrumar. Chegando ao rosto, viu os olhos azuis-escuros brincalhões, os cabelos medianos vermelhos como o de sua mãe, a expressão amena que seu pai tinha e o sorriso minúsculo lateral.
A expectativa que rondava a mesa foi substituída por um susto assim que Nathan, não demonstrando nenhuma emoção, partiu para cima de Alex, seu irmão mais velho. No primeiro momento, eles acharam que era brincadeira entre irmãos e só quando o loiro começou a enforcar o ruivo que todos notaram que não era uma simples brincadeira...
O Zanford havia ligado-se a um modo que nem ele mesmo sabia que tinha: no modo “matar”. Ele ouvia cadeiras se arrastando, pratos caindo, pessoas gritando; ele ouvia o próprio coração, quase na boca, entalando qualquer emoção ser engolida, além do rancor, do ódio... Do desejo de matar.
— Nathan! — berrou Lorena e ele piscou. — VOCÊ VAI MATÁ-LO!
Piscando algumas vezes, Nathan sentiu o pescoço de seu irmão entre suas mãos e viu as mãos dele tentando afastá-lo. Alex estava fechando os olhos e, mesmo sem estar no modo “matar”, o rapaz não queria parar. Sorriu cruelmente e teria apertado as mãos com mais força, se não tivesse sido tirado de lá.
— ME SOLTEM! — gritou e debateu-se contra os melhores amigos, cada um puxando-o por um braço. — ME DEIXEM MATÁ-LO! SOLTEM-ME!
Luiz e um garçom ajudaram o ruivo a ficar de pé enquanto Nathan lutava quanto ao aperto dos amigos. Lorena ficou na frente do filho mais velho, como se o protegesse do irmão mais novo que apenas pensava qual seria o problema daquelas pessoas!
— Nathan, que merda é essa? — Anastacia apareceu na sua frente e encarava-o confusa. — É o Alex, caramba! Não um inimigo!
— É tudo culpa da Clara! — Helena apontou e olhava-o como se fosse um louco. — Aquela vadia transformou nosso doce Nathan em um animal!
— JÁ FALEI QUE VADIA É VOCÊ, Helena! — Nathan, agora, concentrava todo o seu olhar de ódio na loura. — SE MINHA FAMÍLIA ESTÁ DESTRUÍDA, A CULPA É TODA SUA, SUA PUTA!
Nathan sentiu seu rosto virar e sua bochecha esquerda quente. Duas mãos pegaram sua cabeça com força e determinação e encontrou os olhos cheios de dor, medo e lágrimas de sua mãe, o que o desarmou completamente. Por um segundo, tudo pareceu sumir e só os olhos de Lorena pareciam fazê-lo ver as coisas. O que ele estava fazendo? Ele estava agindo como um monstro, querendo matar o próprio irmão por uma mulher que nem merecia.
— Nathan... — a voz trêmula da ruiva não deixou-o mais feliz. — Por que você quase matou Alex, meu filho?
Então, ouviu a voz serena de Clara em sua cabeça, como se tivesse ali, sussurrando para ele “É a hora da verdade, Nathan ”. E, como se ela fosse sua consciência, ele disse o que atormentou-o por meses.
— Porque ele transava com Helena, mãe .
Alguns anos atrás...O pequeno anel era reluzente e de ouro branco, o metal que a namorada mais gostava. Girando-o entre os dedos, Nathan tinha um sorriso sonhador no rosto só de pensar qual seria a reação de Helena com o pedido. E quando colocasse o anel no dedo dela? Seria a expressão que mais marcaria sua vida.— Nada vai me impedir de ficar com você, Helena — sussurrou confiante e seguiu para casa. — Nada, nem ninguém!Já havia pedido para os pais dela e eles relutaram um pouco, afinal, ambos tinham apenas dezoito anos, muitas situações ainda os aguardavam. Mesmo com essa relutância, o jovem mostrou todo o seu amor pela namorada e os pais dela acabaram por ceder. Também comentou com seus pais e eles tiveram a mesma reação.O seu pedido seria no dia seguinte, dia que a formatura deles acontece
O barulho do copo sendo colocado com força no balcão era nada comparado à música que fazia o seu tímpano zunir. Sorrindo para o barman, pediu outra bebida que já havia esquecido o nome e, para sua felicidade, o rapazinho sabia de qual se tratava, enchendo o seu copo novamente.— A senhorita não bebeu demais? — perguntou-a e, pelo tom de voz, ele deveria estar preocupado.Algo que uma Clara bêbada nem notou.— Q-que naaada! — riu da expressão séria do moço e bebeu mais um pouco de sua bebida. — Não se preocupe... Sou grandinha para beber!— Não é o que parece... — o barman suspirou e foi atender outro cliente, visto que aquela ali não tinha jeito.Olhou ao redor e achou uma boa ideia dançar na pista de dança, seguindo cambaleante até esta. A música era eletrônica, ou seja,
Nathan já deveria ter passado por todos os lugares que Clara teria ido. No telhado da universidade que ficava estudando, no café que gostava de ir, na praça que ia para ficar sozinha, no bar que frequentava com os amigos da faculdade, na boate que iam juntos.Ele já não sabia aonde ir e aquele pensamento deixava-o desesperado. E se ela tivesse fugido da cidade? Voltado para a casa dos pais, onde ele não sabia aonde era?— Vou achá-la, preciso achá-la — sussurrava para si, tentando não ser levado pelos seus pensamentos negativos. Tirou o celular do bolso e foi para o acostamento. Estava prestes a ligar para Tamara de novo quando recebeu uma mensagem de texto...“Achei Clara. (...)”O alívio foi instantâneo, fazendo-o respirar fundo e jogar a cabeça contra o banco. Sentiu toda a aflição, o medo, a angústia, tudo ir embora quando le
“Ai”, esse é o primeiro pensamento de uma pessoa que acorda com uma ressaca daquelas. A pessoa em questão era Clara que sentia uma dor de cabeça infernal, a garganta seca e o estômago revirar como se tivesse em uma montanha-russa grande e cheia de voltas. Esperou a montanha-russa estomacal parar para não vomitar e sentou-se na cama lentamente, temendo que, se fizesse algum movimento brusco, seu crânio pudesse explodir.Como pudera beber de forma tão descontrolada quando aquela? Nunca teve um porre daqueles!Estava tão concentrada em não colocar os “bofes” para fora que nem notou que não estava na sua cama, muito menos no seu quarto. Apenas quando apoiou sua mão esquerda atrás do corpo para sentar-se melhor foi que sentiu algo quente e musculoso ao seu lado, o que a fez pensar “Oh-oh, fiz merda”.Receosa, virou o rosto lentamente e soltou a respir
— Ah, isso... — a curiosidade deu lugar ao entendimento.Mas espera um pouquinho...— Como assim “Ah, isso”? Você já sabia? — perguntou indignada. — Não acredito que não me contou!— Sinceramente, todos sabiam a verdade — confessou a outra arrependida e aquilo deixou a morena mais revoltada. — Clara, ele tem um bom motivo para não ter contado para você, só deixe-o se explicar.— Você é minha melhor amiga, como pode não me contar algo como isso? Você sabe... — parou e, tendo certeza que ele estava atrás da porta, sussurrou quase inaudível. — Você sabe o que sinto por ele e, mesmo assim, não me falou nada?— Clara...— Olha, Tamara, já estou magoada o suficiente e não quero ficar mais triste, então,até — desligou o celular
Descobriu que seguia-as até um auditório que, no momento, encontrava-se cheio, todavia, com algumas cadeiras vazias pelo fundo. Sentou-se na última fileira. No palco, viu um homem de cabelos escuros, muito sorridente e apresentou-se como Philippe Gudin, diretor da escola. Fez um breve discurso sobre as regras principais do internato: sem atrasos para as aulas; se for pego fora do quarto após o horário de dormir, levaria uma advertência; nada de meninos no quarto de meninas e vice-e-versa; entre outras.No final, teve um “Bem-vindos a mais um ano no Instituto Le Rosey!”, seguido por fogos vistos pela imensas janelas do lugar.Clara saiu com a multidão e sentiu-se bastante observada por não estar com o uniforme e por ser “carne nova” no pedaço. Iria voltar para secretária por causa do uniforme que esqueceu de comprar quando foi parada por uma garota de cabel
Estava quase voltando para o dormitório quando viu o que aterrorizaria suas próximas noites de sono e, principalmente, seu coração. Em uma árvore próxima, Andrew estava pressionado contra o tronco enquanto era beijado por uma garota. “Vá embora, agora!”, berrou para si e, em vez disso, ficou parada, observando e sentindo-se quebrar em pedaços.E ficou ainda pior, eles pararam de se beijar e a garota virou-se para o lado, dando para ver perfeitamente bem de quem se tratava. Rebecca Edwards.Não tendo coragem de confrontar, saiu correndo de volta para o quarto. Escutou chamarem por ela várias vezes e apenas ignorou. Entrou no seu porto seguro e fechou a porta... Ou tentou fechá-la.— Clara, Clara! Deixe-me explicar! — Andrew empurrava a porta com força enquanto impedia-o de entrar com o peso do corpo. — S´il te pla&
— Hã... Sim... — nunca escondeu dela. Vivia falando do traseiro dela e, para ele, não era prova maior que a achava sensual. — E por que está me questionando isso?— Você me beijaria?O QUE? Repentinamente, ele começou a tossir e bater no próprio peito ao ter ficado tão espantado a ponto de engasgar-se com a saliva. Mostrando-se preocupada, a morena estendeu as mãos para o alto e ele entendeu, seguindo o conselho. Funcionou melhor que suas batidas.— Que diabos... — pausa para tosse. — De pergunta... — de novo. — É essa?— É que... Eu... — ela suspirou, extremamente vermelha, e mordeu o lábio inferior, desembaralhando as pernas nas dele.Por um segundo, achou que ela iria para o quarto, algo que fazia quando ficava muito envergonhada. Em vez disso, a Dunsley sentou em seu colo e fez o que nunca esperaria que f