— Ela estava beijando o Marcos? – perguntou novamente fazendo Adrian revirar os olhos na direção do loiro que assistia o nada sentado na sala de aula — Você entende a gravidade disso? Ela estava beijando o Marcos, que é um bruxo. Um bruxo!
— Porque você não presta atenção na aula? – Adrian estreitou os olhos para o amigo que mesmo tentando prestar atenção numa aula que nem tinha começado, tudo que ele conseguia ver era ela e Marcos no meio do corredor aos beijos como se fossem muito íntimos. — Temos um trabalho a fazer depois do almoço, então você não me vem com problemas do coração pra resolver agora.
— Você está falando isso por que não era a Lívia com a língua daquele bruxo na garganta – Adrian ficou sério — eu não estou nem aí se a Raíza passou o verão transado com um monte de vagabundo pra tentar me esquecer, nada justifica ela beijar o bruxo.
— A Raíza não passou o verão todo beijando um monte de vagabundo, ela passou comigo. Ela não é esse tipo de pessoa – Fabricio o olhou pela primeira vez — eu só quis ajudar.
— Você é um babaca! – Adrian assentiu e desviou o olhar para a outra mesa onde Aurora estudava tranquilamente. Com aquele uniforme de líder de torcida e o cabelo amarrado em chuquinhas uma de cada lado da cabeça ela parecia inofensiva, o tipo de garota… Que Jin Iakisamoto sentaria do lado — o que acha que ele é?
Adrian continuou a olhar para a mesa da irmã, ela mal parecia enxergar Jin ao seu lado, mas tinha algo em seu sorriso, naquelas mãos que mexiam de um lado para o outro escrevendo, os olhos brilhando alternando entre o quadro e o caderno. Tudo nela era estranho, e ficava ainda pior do lado daquele lobo amador.
— Um grande filho da puta, pode apostar – respondeu fazendo Fabricio rir — porque ele se aproximou dela? Por que quer ficar perto dela? Eu juro que se aquele cara tentar alguma coisa com a Aurora, eu vou mata-lo.
— Aurora não gostaria de ver seu pretendente a namorado todo rasgado – Adrian o encarou na mesma hora, seus olhos mudando de cor e Fabricio riu fazendo a mesma coisa — quer brigar agora?
— Vai se ferrar. – se empurraram brutalmente e voltaram a prestar atenção no quadro, ou ao menos tentaram.
Mais atrás quase nas últimas cadeiras da sala de aula, Aurora respirava fundo aquele ar gostoso e normal. Em sua vida, uma das coisas que mais amava era poder frequentar a escola, sentar naquelas mesas andar pelos corredores, torcer por seus amigos como uma adolescente normal. Desde pequena, Aurora nunca teve a paz que uma criança precisa ter. Cresceu no meio da guerra e sendo um alvo forte por se tornar a alfa de uma alcateia poderosa cedo da sua vida. Obviamente ela não precisava da direção em suas mãos. Mas não deixou que isso a abalasse.
Com seus amigos ao lado, ela queria apenas se tornar uma pessoa em que outras pudessem confiar. Uma amiga de verdade, uma companheira, uma namorada. Uma adolescente que vai pra faculdade, uma mulher que se torna independente e bem sucedida aos olhos dos humanos. Humanos… A raça a qual ela pedia dia e noite para ser aceita. Está ali, era como esquecer que lá fora o mundo a engolia lhe dando um novo. Ali, ela era apenas uma jovem no seu último ano escolar.
Uma garota normal.
— O seu irmão é bem temperamental – o sussurro de Jin ao seu lado a fez sorrir, terminou a frase decorada do quarto e o encarou, o rosto bonito em sua direção a fazia sentir coisas, e não eram nada humanas. — Ele está me encarando tem alguns minutos e eu não sei como fugir daqui.
— Ele não está olhando pra você, ele está me vigiando, - Jin fez careta e voltou a encarar o rosto de Adrian que virou pra frente quando se encararam — ele é meu irmão mais velho, me protege de tudo e de todos.
— Sei como é. Eu tenho um irmão mais velho, Riki Iakisamoto, e ele quis me trazer hoje pra escola.
— Isso é fofo. Você não dar valor a sua família? Aos sacrifícios que ela faz? – Aquela pergunta não era de uma adolescente normal, seu instinto em querer conhecer Jin Iakisamoto por dentro falou mais alto.
— Não é isso. Minha família se mudou de repente pra uma cidade que nunca tínhamos vindo antes, tudo porque o meu avô morreu – Aurora continuava a olhar para Jin, mesmo de perfil enquanto erguia e abaixava a cabeça, seu coração estava calmo, até mesmo ao falar do falecido avô. — Eu não sei como aconteceu, não me contaram, na verdade eu acho que eles não me contaram muita coisa, e é por isso que eu quero conversar com seu irmão, talvez ele tenha as respostas que eu preciso.
— A mudança te trouxe problemas? – Jin parou de escrever e ficou pensando, na realidade se sentia bem ali.
— Não sei. Talvez sim, devo perguntar ao Adrian? – ele a encarou, e Aurora riu — não, não trouxe. Meus pais são muito protetores, e meu irmão e o marido dele também, mas são as pessoas que eu mais amo.
— Seu irmão é casado com um homem? – Aurora riu mordendo os lábios — isso é novo, e sexy. – Jin estreitou os olhos.
— O que? Você gosta de garotas? – Aurora negou querendo rir mais — eu não desaprovo. Desde pequeno eu sabia que isso ia acontecer. Eles me levavam pra sair e me deixavam sozinho para terem seus encontros. Mas o meu avô não curtia essas coisas. – Aurora assentiu — mas por amor, ele engoliu aquilo, e fez o casamento deles, foi abençoado. Foi o primeiro casamento gay na família e também o primeiro entre os membros. É estranho, mas eles se completam.
Claro, são lobos, suas metades.
— Eles acharam sua metade e isso é muito bonito, e romântico. – Jin assistiu o sorriso dela crescer, tão gentil e bonita, um anjo.
— E você achou sua metade? – Aurora suspirou desviando o olhar para o quadro e a professora que insistia em passar um texto no primeiro dia de aula. NINGUÉM iria copiar tudo aquilo.
— Não, ainda não.
— Talvez seja por causa do seu irmão – Aurora olhou novamente na direção de Adrian e ver ele com os olhos grandes em cima de si a fez rir.
— Se o meu pretendente não for corajoso o suficiente para encarar o meu irmão, então ele não me merece – avisou com um sorriso gentil voltando a encarar os olhos negros de Jin que arregalaram um momento.
— Então eu estou indo no caminho certo – encarou Adrian que fechou a cara voltando a olhar para o quadro fazendo Aurora e Jin rirem mais atrás.
Não demorou muito para o sinal bater indicando o final das aulas e um intervalo curto antes da próxima chegar, embora todos preferissem sair da sala para fazer qualquer outra coisa, o primeiro dia de aula não deveria servir para trabalhos ou estudar. Pelo menos era o que pensavam. Adrian não se apressou em arrumar suas coisas e ou sair, estava crente de que os olhos de Jin estavam sob suas costas e embora o desconforto de ver ele ao lado de Aurora o atingisse em cheio ele teria que deixar seus problemas humanos de lado para atender ao mundo sobrenatural.
Aurora parou ao seu lado com um sorriso no rosto e deixaram que todos da sala saíssem até mesmo Jin que cruzou a porta ao lado de Gusta que o chamava para o treino que logo teriam.
— Temos um problema – Aurora murmurou para os dois que a fitaram com atenção — os pais de Jin não contaram a ele sobre a gente ou sobre quem ele é de verdade e isso é frustrante, lembrem-se sempre de contar aos seus filhos quem eles são de verdade para que no futuro nada disso aconteça.
— Acha que eu vou ter um filho? – Fabricio desviou o olhar pra janela procurando algum ponto para focar — Eu não tenho mais nem mulher.
— Para de choramingar e vai atrás dela se você ainda a quiser – Aurora jogou a mecha de cabelo para trás e cruzou os braços — acha mesmo que Raíza tem alguma coisa com aquele bruxo? Se tivesse, eu seria a primeira pessoa reclamar. Eu conheço o coração dos meus, e não admitiria ela está com um que nem é da nossa espécie. Para de chorar feito idiota. Seja o lobo. – Fabricio assentiu fazendo careta — e você, cuida do Jin, eu não sei o que fez para ele naquela noite, mas ele viu alguma coisa em ti e quer saber apenas de você para as respostas.
— Espero que não seja como o irmão. Porque eu gosto de mulher.
— Não, ele não é gay – Adrian ficou mais sério fazendo Aurora sorrir — o que foi?
— Você não está afim dele né? Porque ele acabou de chegar, não sabe nada da gente, não sabe nem se transformar.
— Ele não sabe por que ninguém contou a ele que é um lobo. Se alguém de sua família tivesse contado ele se esforçaria para ter uma transformação na base do ódio, mas se transformaria. Não é culpa nossa, mas o faremos. – Os dois concordaram e Aurora saiu da sala indo atrás de suas tietes.
— É, eu acho que a primeira parte é com você. Vou atrás da Raíza, precisamos conversar.
— Eu vou… droga! – Adrian levantou por último pegando seus cadernos e saiu no corredor desviando de algumas garotas, cruzou metade da escola revendo alguns amigos, até encontrou Lívia com seus cabelos loiros os jogando para trás, aqueles olhos grandes e azuis na sua direção o fizeram sorrir. Rir de felicidade, porém, essa felicidade mudou de foco quando viu Jin vindo naquele mesmo corredor, embora Lívia fosse o grande amor da sua vida, as ordens do alfa eram mais importantes que sua própria vida.
Andou na direção de Jin o seguindo e notou que o mesmo tentava ler um livro de alguma coisa. Revirou os olhos correndo o máximo para acompanhá-lo.
— O primeiro dia de aula não vale nada. Tudo que a professora passou lá na sala, não vai contar em nada, então não precisa estudar – ele tomou o livro de Jin que puxou de volta, e Adrian o pegou de novo e logo se encararam — Eu sei o que você quer.
— Terminar de ler o livro? – Jin pegou de volta e Adrian riu de canto. — enfim, eu preciso falar contigo.
— Tudo bem, eu sei que é o sonho de qualquer garoto entrar no time, mas olha Jin Iakisamoto, não é só porque você jogou bem ontem a noite que vou te deixar entrar assim do nada. Terá que passar pelos testes como todo mundo que sonha em entrar no time de lacrosse.
— Entrar no time não é o meu maior sonho, - revirou os olhos e Adrian cruzou os braços interessado. — Ontem à noite, eu vi seus olhos ficarem amarelos, por que ficaram dessa cor? – Adrian ficou sério, ele não tinha percebido isso durante o jogo.
— O que?
— Eu sei que é assustador. Mas eu, uma noite qualquer eu senti essas coisas, meu corpo estava queimando por dentro, eu me sentia em chamas, mas eu estava tão bem, me sentindo melhor do que em qualquer outro momento – Adrian desviou o olhar — Mas na noite em que os meus olhos ficaram amarelos, foi totalmente incrível e assustador.
— Jin… eu acho que não é bom a gente ter esse tipo de conv-
— Não, não, não. Você vai me escutar, por que ninguém no mundo acredita em mim, mas eu vi com os meus próprios olhos os seus ficarem amarelos. Eu vi – levantou a voz mesmo no corredor e ouviram o sino tocar para a próxima aula, nenhum se mexeu para sair.
— Tá bom. Pode começar – Adrian se encostou a parece e prestou atenção escutando o coração de Jin de acelerado voltar ao normal. Ele saberia quando o moreno começasse a mentir.
— Eu estava na casa de uma amiga quando aconteceu de novo, minha pele começou a esquentar, esquentar demais, eu podia olhar para meus braços e ver o vapor subir, ou era apenas a minha imaginação. Eu queimava por dentro e não estava dolorido, era bom – Adrian dobrou o pescoço para o lado, qual parte da historia que ele contou era mentira? Porque houve mudanças de pico.
— Amiga? – Jin abaixou os olhos — sua namorada você quer dizer?
— Amiga? – Jin abaixou os olhos — sua namorada você quer dizer.— Ela não é minha namorada – Ele falava a verdade, mas não encarou o Romero nos olhos — Era só uma professora, ela me dava aulas de piano, mas eu odeio pianos, então a gente acabou fazendo um monte de besteira. – Ele ficou em silêncio por um momento e então fitou Adrian que estava surpreso e de boca aberta.— Eu não acredito que você conseguiu pegar uma professora sua. Eu te odeio seu idiota. – Socou o ombro dele rindo feito um idiota — Todo mundo nessa escola sonha em pegar uma das professoras, mas elas fingem que não se sentem atraídas. – Jin fechou os olhos dando um longo suspiro enquanto Adrian andava de um lado para o outro — A pessoa mais perto que chegou de pegar o numero de uma professora e dar uns beijos foi o Yan, mas ele levou uma surra do… - do alfa. Adrian engoliu a seco e se ajeitou em pé parando em frente ao Jin. — Tá, pode continuar.— Minha mãe ligou avisando sobre o meu avô Raiden eu peguei minha moto e
— Você acredita no sobrenatural?— Hã? - Ela riu. — Depende; eu acredito que um dia estarei sentada aqui quando Edward Cullen entrar por aquelas portas com seus olhar penetrante e os lábios coloridos.— Gosta de vampiros?— Se você tiver dentes afiados e garras, eu já gamo - ela riu dando uma leve corada, mas Jin não. — O que foi?— Você falou com seu irmão? - Aurora não entendeu, ficou séria procurando no meio de seus pensamentos alguma coisa que pudesse fazer com que aquele diálogo não parecesse tão... ruim. — Espero que não esteja brincando comigo, porque o que aconteceu foi real. Eu juro. - disse simplesmente se levantando da mesa e a deixou sozinha.Aurora primeiramente pensou em ir atrás do moreno que pareceu tão chateado. Não queria ferir seus pensamentos ou deixar que ele pensasse alguma coisa ruim de si.— Droga.— Não acredito que você espantou o boy - Lívia sentou ao lado da garota que só a encarou de canto.— Nem eu acredito que você deu seu número pra ele.— Ele é novato,
— Espera aí - Ele escutou aquela voz novamente ao pé do ouvido, sabia que era Adrian, mas o que acontecia consigo era mais impressionante.Ele sentiu a terra fria em seus pés quando saiu do campo adentrando a floresta. Sua visão turva o impedia de saber por onde estava seguindo, até ser largado em uma pedra qualquer. Adrian se afastou de Jin junto dos outros betas e o assistiu se contorcer e gritar por socorro enquanto via sua própria pele queimar e cair ao seu redor. A primeira transformação doía. Era pesada e animalesca.Sua pele queimava por fora dissecando e deixando os pedaços caírem dando vida aos pelos que aparecia por todo corpo. Adrian assistiu cada pedaço da transformação até mudar a cor de seus olhos para amarelo e os abrir contemplando o lobo em sua frente.As pernas mal podiam ficar de pé. Um filhote em meio à floresta que se assustou até com a queda que levou rolando várias vezes até bater em uma árvore. Os betas o cercaram para que não fosse longe, a fome de um lobo em
— Ele pode mesmo acordar e perder o controle? - Lívia questionou. Não queria passar sua noite olhando pra janela de um lobo amador podendo estar ao lado de Adrian em algum lugar.— Você fez isso quando se transformou. Já que te ajudaram, ajuda alguém agora. Seja uma pessoa boa ao menos uma vez - Mika se sentou no tronco ali perto e fitou a janela e a grande casa nova dos Iakisamoto. — Por que o homem mais bonito dessa casa é gay?— Não sei. E por que eu tô aqui se você é a arma de guerra? Perguntas que nunca saberemos as respostas. - Suspirou entediada e sentou com Mika.— Fomos escolhidas pra fazer a primeira ronda, não acha isso legal? O Alpha é compreensivo, e nunca deixa a gente de lado pelos betas ridículos e queridinhos.— Não acredito que você sente ciúme do Adrian, Yan e do Fabricio - Lívia a encarou e a viu virar o rosto — Mika eles foram criados e treinados pelo Alpha, você quer que ele jogue eles na roda em toda confusão?— Não sinto ciúmes de ninguém, Lívia, mas eu treinei
— O que está fazendo? Se afasta dai - Adrian apareceu puxando seus ombros para o lado e encarou seu rosto — Não corra perigo.— É o Jin, Adrian, abra a porta - Ordenou firme e forte. O ruivo olhou novamente procurando o cheiro, mas havia mudado, não havia mais humano ali. Ouviram as batidas pequenas na porta e Adrian soltou os ombros da irmã para ir até a porta.Devagar ele abriu a porta dando de cara com o Iakisamoto, embora o chuvisco tivesse fraco, com o tanto que andou chegou molhado a pequena varanda do lado de fora. Adrian o chamou apenas com um aceno de cabeça e Jin subiu os degraus entrando na casa para dar de cara com Aurora ao fim da cozinha. Ela sorriu se aproximando devagar, parecia ter medo enquanto chegava.Parada diante dele ela pode sentir o cheiro mais intensamente, guardando o mesmo. Ele mostrava um poder sobrenatural, mas não como o dela, não como de um Alpha. Eles se encararam por alguns minutos até ela erguer a toalha que havia trago. Jin tirou o capuz da cabeça r
Ele havia lhe dado um selinho.Ela havia dado seu primeiro beijo. Sorriu besta tentando desviar o olhar, mas como imã, sua visão sempre voltava para ele e seu cabelo rebelde dormindo tranquilamente.Aurora não dormiu aquela noite apenas olhando para o rosto daquele homem, tão lindo, tão perfeito, com feições sérias e maduras, e agora, com um clã em suas costas embora ele não pudesse dar ordens ou qualquer coisa. Se o poder de um grande Alpha não despertou nele, ela o teria como outro de sua alcatéia. Desviando de seu toque, Aurora sentou na cama e sentiu aquele cheiro. Revirou os olhos se arrastando por entre os lençóis e pisou no chão indo diretamente pra janela.Puxou um pouco da cortina e viu Fabricio de um lado, Yan do outro, ambos de braços cruzados olhando na sua direção. Riu. Culpa-los, não iria. A ligação era forte demais com seus betas. Eles sentiam o perigo ao seu redor, lhe proteger era mais forte que qualquer coisa, instinto era direto.Baixou as cortinas quando escutou al
— A primeira transformação é dolorosa, você iria sentir cedo ou tarde. Não tenho culpa se sua família não o preparou. Os métodos do Alpha para transformações forçadas são dolorosas. Na verdade, tudo que vem do Alpha é doloroso.— Você o conhece? Meus pais disseram que vieram para o Norte para ter o auxílio desse Alpha e pedir ajuda para uma vingança, mas ele não apareceu para eles.— O Alpha não é muito de mostrar sua cara, mas pode acreditar, no momento em que você mais precisar de ajuda, ele vai brotar do chão somente para te salvar. Ele é confiável, uma pessoa que você tem o prazer de dar sua vida sem pensar duas vezes. Somos devotos a ele como o nosso deus na terra. - Jin a olhava de perfil notando a forma como a garota falava do tal Alpha — E é por isso que ele não sai por aí mostrando quem realmente é. Caso contrário, muitas pessoas tentariam o matar, como já vieram, mas morreram de uma forma tão desastrosa.— Você também é?— Sim, e a primeira na fila para substituir qualquer u
Ele subiu o olhar para os olhos de Adrian e cruzou os braços sabendo que vinha uma grande surra pelo futuro.— Achei que não viesse pra escola - Jin não respondeu, não porque não tinha o que responder, e sim porque esperava pelo menos um soco vindo daquele homem.— Você mandou em vir. E eu não teria para onde ir já que não quero ficar em casa com meus pais.— Nós temos um lugar na floresta, uma cabana escondia entre alguns arbustos. Você pode ficar lá. Às vezes os lobos amadores precisam de uns tempos sozinhos. - Jin não disse nada, mas concordou. Ele precisava de um tempo — E é claro que não vamos dar esse tempo pra você.— Ah não. - Murmurou desgostoso.— Ah sim. Seu pai, e o resto da sua família vieram atrás da gente para vingar a morte de seu Alpha, e é claro que não dá pra fazer isso com um membro dos Iakisamoto descontrolado. Nós vamos te dar o treinamento intensivo.— Por que o nome não me parece Bom?— Por que não é. Falta menos de duas semanas para a lua cheia, se você se tra