Dorothy e Bianca não se sentiam à vontade, embora Nigel estivesse morto. Afinal, Anne permanecia no controle da empresa e elas ainda teriam que lidar com esse ressentimento de qualquer maneira. Então, Dorothy arrastou Bianca para discutir contramedidas para lidar com a situação, dizendo: — A empresa, mais cedo ou mais tarde, cairá em nossas mãos. O senhor Walker está agora encarregado da expansão do prédio da fábrica. Garantirei que o prédio será mal construído e causará a morte de várias pessoas, então os sócios da empresa certamente não deixarão Anne ficar, mesmo que ela tenha Anthony para suprimir a opinião pública. Então, interviremos, já que a administração certamente ficará uma bagunça, entendeu? É quando vamos aparecer! Não importa o que aconteça, você ainda é filha de Nigel. Tudo ficará bem, desde que os superiores da empresa apoiem você. — Bianca fez uma careta. Ainda era considerada filha de Nigel? Claro. Enquanto outros não soubessem do escândalo, a pianista ainda era fi
— Quem atacaria uma pessoa em coma? Era necessário? Afinal, a chance de ele acordar era muito pequena, não era? — Ashlynn se perguntou.Como se fosse esclarecida, Anne pensou que Ashlynn estava certa. O que aconteceu era ilógico. A moça queria contar a Ashlynn algo sobre Corentin, mas temendo estar sendo monitorada, disse deliberadamente: — Espere um minuto, deixe-me verificar se alguém está me espionando. Uns tempos atrás, Anthony instalou um aplicativo de monitoramento no meu telefone, vendo todas as minhas palavras e ações. Foi terrível... Talvez ele tenha feito isso de novo, sabe? — Anne fez barulhos deliberadamente, abrindo e fechando a porta. Durante esse tempo, Ashlynn entendeu a mensagem. A sua interlocutora sugeria que poderia haver um aplicativo de monitoramento no seu telefone também. Em seguida, Anne disse: — É, parece que alguém está aqui fora da casa... Vamos conversar sobre isso mais tarde. — — Tudo bem. — A ligação terminou, e Ashlynn olhou para seu telefone. C
Salvatore era um monstro, além de um tarado com energia infinita. Como poderia ter uma doença cardíaca?— Será que não foi uma doença cardíaca congênita? — Anne suspeitava. — Ele não é o verdadeiro Corentin, nem Salvatore tem doenças cardíacas, então esta é a única possibilidade. Talvez… você possa verificar se o Corentin anterior tinha doenças ou não. — — Tudo bem. Vou encontrar uma maneira de contar a você qualquer coisa estranha que encontrar. — Disse Ashlynn.— Por favor, seja cuidadosa. — Depois de desligar a ligação, Ashlynn agradeceu à lojista e saiu do pet shop. Superficialmente, a jovem parecia vagar casualmente pelas ruas, mas, na verdade, esperava encontrar uma farmácia. Ela olhou em volta e notou uma farmácia não muito longe dali, então renovou seu humor e se dirigiu até o local. Depois de entrar no estabelecimento, deu uma volta pelas seções. Logo, um vendedor perguntou: — Posso ajudá-la em alguma coisa? — — Vou levar este. — Ashlynn escolheu um frasco de vitami
— Não. — Ashlynn respondeu sem hesitação.— Já fomos ao cinema juntos. Você se lembra que filme era? — Corentin segurou a mão dela, no escuro.Vendo que ele havia mudado de assunto, Ashlynn ficou aliviada e respondeu: — Eu não. — — Era um romance. — Com a dica, Ashlynn foi forçada a se lembrar do maldito filme. Naquele dia, depois de terminar o filme e voltar para casa, seus pais adotivos morreram num incêndio e a casa foi totalmente queimada. Tudo o que a moça realmente lembrava era da crueldade de Corentin, enquanto todo o resto se diluiu e desapareceu. Não havia amor algum. A jovem, de início, pensou que estariam salvando um ao outro, mas a vida se transformou em uma piada.— Em filmes policiais, os criminosos nunca podem ser os protagonistas. Isso não é moralmente permitido. — Ashlynn olhou para a tela grande. Naquele filme, o criminoso enganou as mulheres para que entrassem em sua casa e depois as matou, enterrando seus corpos em seu quintal.— De fato. No mundo real, as
Ashlynn não sentiu ternura, apenas estranheza, pois o homem a sua frente era simplesmente insano!— Como eu disse, quero que você gere meus filhos. Não faça isso de novo, ou ficarei chateado. — A expressão de Corentin era sombria.Sua 'chateação' não seria apenas perder a paciência, como as pessoas comuns, mas significava que mataria alguém. Ashlynn o conhecia muito bem. — Mas… o senhor Lloyd não concordará com isso. — A moça deu uma desculpa, porque, obviamente, não queria ter um filho de Corentin, nem queria que o uma criança tivesse um pai como aquele.O que aconteceria quando a criança crescesse? Seria igual ao crápula? Isso, por si só, era mais do que aterrorizante!— Não se preocupe. Ele certamente vai querer meu filho — disse Corentin. — Porque é isso que eu quero. — A última frase foi muito estranha, mas Ashlynn não se atreveu a refutar, e seu corpo tremeu ligeiramente. Corentin beijou seus lábios macios. — Você não acha que somos como um casal que está reacendendo o
Aquelas pessoas só sabiam que Nigel era o chefe.Em dado momento, Anne se encontrava parada ao lado de uma plataforma. O trabalhador responsável por erguer uma parede metálica parou, fazendo menção de que pretendia cumprimentar a recém-chegada. Quando o operário viu um olhar insinuante partir do senhor Walker, imediatamente chutou um tubo de aço sob seus pés. A peça metálica rolou de cima da plataforma, apontando direto para a cabeça de Anne. A jovem ouviu o som e olhou para cima, apenas para encontrar a ponta do tubo de aço avançando direto para seu rosto.Com aquele ângulo e altura, o tubo de aço poderia causar danos fatais.— Senhorita Vallois, cuidado! — O lembrete do senhor Walker chegou tarde demais. Anne percebeu o que acontecia, mas seu corpo congelou como se não tivesse recebido o sinal de seu cérebro. Algo horrível iria acontecer e era uma questão de vida ou morte. De repente, uma figura próxima saltou, abraçando os ombros da jovem e puxando seu corpo para o lado.O tub
— Corentin faz tudo com um propósito. Mesmo que o senhor Faye acordasse, isso não teria afetado seu status de herdeiro. — — Quem diabos fez isso? Eu simplesmente não entendo. — Anne estava angustiada. — Com a morte do papai, haverá uma chance menor de eu saber de qualquer coisa que aconteceu entre ele e a família Lloyd. Ou a morte do papai teve algo a ver com a família Lloyd? É possível? — — Isso depende— disse Anthony. — Não é incomum pai e filho se voltarem um contra o outro. — — Você também acha que é suspeito? — Perguntou Anne.— Corentin tem uma cicatriz cirúrgica no peito, certo? Provavelmente é para enganar os outros. — Disse Anthony.Anne ficou intrigada com a sugestão de Anthony. — Acha que se feriu de propósito para garantir que se parecesse mais com Corentin? — — Sim. O próprio Corentin tinha uma doença cardíaca. — — Eu não sabia sobre isso. — Assim que Anne disse isso, viu Anthony a encarando e não pôde deixar de reclamar por dentro. Por fim, disse o que o ma
Os três pequenos saíram correndo da mansão, bufando ao descerem as escadas com as pernas curtas. Anne se virou e, como se tivesse acabado de se lembrar de algo, disse. — A propósito, vou levar as crianças para a casa da minha mãe, mas trago elas de volta amanhã. — A moça não se importava se Bianca ficaria ali ou não, então apenas carregou os trigêmeos para dentro do carro, um por um, na frente de Anthony. Os trigêmeos até olharam pela janela do carro e acenaram para o pai. — Tchau, papai! — A irritação se explicitava no rosto de Anthony enquanto observava o carro partir, ao passo que Bianca sugeriu gentilmente: — Anthony, vamos entrar. Podemos jantar, e depois tocarei piano para você. Faz pouco que escrevi uma peça e realmente quero que você a ouça. Você será o primeiro a ouvir! — Agora que Anne havia partido e até levado consigo as três crianças barulhentas, a pianista e Anthony poderiam aproveitar seu tempo sozinho juntos. *Anne saiu do carro, querendo carregar as cri