Para ser mais preciso, era o som de alguém batendo na porta. Depois de alguns tapas, uma voz de criança podia ser ouvida dizendo: — Mamãe, abra a porta! Mamãe, você está em casa? Estamos em casa! — Anne estremeceu e todo o seu corpo enrijeceu. A moça se levantou apressadamente para abrir a porta e viu seus preciosos filhos parados em sua porta. Ela ficou atordoada no local por um momento!— Mamãe! — Os trigêmeos não viam sua mãe há alguns dias, então eles correram para ela.— Mamãe, por que você não foi nos visitar? — — Estávamos esperando pela mamãe todos os dias! — — Você não vai nos procurar, então não temos escolha a não ser vir aqui! — Anne não esperava que eles aparecessem. Por estar com febre, tinha medo de infectar as crianças com gripe, por isso ela não tinha pressa de ir até a Mansão Real.— Vocês vieram sozinhos? — Anne notou que não havia adultos com os três.— Isso mesmo! Viemos sozinhos. Mamãe, não somos ótimos? — Charlie perguntou.A expressão de Anne fi
Anne sentiu-se bem quando viu a expressão dos trigêmeos preocupados com ela. Qualquer tipo de doença não era nada diante daquilo.— Eu me sinto melhor só de estar com vocês! — — Hahaha! — Chloe ficou feliz abraçando a mãe.A mulher sorriu docilmente. Na verdade, se Bianca não tivesse criado problemas, a moça ficaria muito satisfeita em cuidar de seus filhos daquele jeito. Eles têm pai e mãe, não teriam perdido o calor da família. Anne olhou para a hora e perguntou: — O que vocês gostariam de comer no jantar? — — Eu gosto de qualquer coisa que a mamãe faz! — Charlie foi o primeiro a expressar sua posição.— Eu também! — Chloe levantou a mão.— Qualquer coisa que a mamãe fizer é boa! — Chris estava tão animado que seu rosto estava avermelhado. — Faz muito tempo que não comemos a comida da mamãe! — — Tudo bem. Vou fazer o jantar! — Um a um, Anne beijou-os uma vez em suas bochechas. — Fiquem brincando enquanto isso. — Anne fazia o jantar quando ouviu as vozes dos trigêmeos be
— Chega aqui. — Anne, que devaneava, ouviu a voz de Anthony e se virou para ele. — O quê? — O magnata puxou a pipa e a deixou segurar o carretel. A moça ficou um pouco atordoada enquanto olhava para o carretel em sua mão. Ela levantou a cabeça e a pipa estava voando muito mais alto do que no início.— Puxe a corda. — Anthony a ensinava.Anne puxou as cordas como lhe foi dito, e podia sentir que, com a maneira como Anthony se posicionava, era como se ele a estivesse abraçando por trás.— Uau, a pipa está voando cada vez mais alto! — Charlie pulou.Os trigêmeos estavam todos olhando para o céu e estavam muito animados.— Mamãe, mais alto! Deixe voar mais alto! — A boquinha de Chris estava escancarada.Bianca realmente não aguentava mais ver aquilo, então se virou e foi embora. A moça adentrou o carro, pegou o volante e, desiludida e desesperançosa, acelerou ao máximo. Minutos depois, dirigia acima de 100 quilômetros por hora. Teria sido ótimo se Anne estivesse bem na frente d
Uma pitada de esperteza passou pelos olhos de Anne. Ela calmamente disse: — Não. — — Usar as crianças para seduzir o meu noivo, você acha que eu vou aceitar? Você até teve coragem de dizer ao papai que gosta dele também? Você está tentando me deixar doente? — A voz cruel de Bianca podia ser ouvida vinda do outro lado da chamada. — Você pode ser presunçosa agora, mas não será por muito tempo! — — Não preciso usar as crianças, então está se preocupando à toa. — — O que você quer dizer é que, mesmo sem as crianças, Anthony ainda correria para você? — Bianca zombou. — Quem diabos você acha que é? — Anne poderia simplesmente desligar a ligação, mas não o fez. Ela ouviu pacientemente as palavras arrogantes de Bianca.— Eu sei o que você está pensando. Você quer me substituir para me tornar a senhora Marwood, que todos vão invejar. Enquanto eu ainda estiver aqui, você pode sonhar! Assim como sua mãe, você só pode ser amante nesta vida! — — Você está errada. Eu gosto puramente do
Tinha mais estilos do que uma loja infantil. Anne apenas casualmente navegou e notou que eram todas as marcas de luxo com as quais ela nunca sonharia. Aquela era a diferença entre deixar os filhos morarem com o pai deles e com a mãe, que não tinha recursos. Havia um mundo de diferença entre os dois. Enquanto pensava nisso, a moça se virou e notou Charlie fechando um armário e parando ali com uma expressão cautelosa. Nem é preciso dizer que Chloe certamente estava escondida no armário.— Deixa eu dar uma olhada. É aqui... — Anne não podia deixar Chloe se esconder por muito tempo, para não ser injusta. Assim, ela abriu as portas do armário.— Ah! Mamãe me encontrou! — O rosto de Chloe corava animadamente.Anne se ajoelhou na frente dela e a cutucou em suas bochechas gordinhas. — Te encontrei, porquinha! — — Mamãe, não, não me pegue! — Disse Chloe enquanto corria para fora.— Hahaha! Não! — Anne seguiu Chloe, fazendo cócegas sob seus bracinhos.— Papai! — — Não adianta, o papai
— Falaremos sobre isso mais tarde. Agora durma. — Anthony acariciou o rosto de Chloe, que era muito pequeno sob a palma da mão dele. Recusar-se a responder positivamente era a coisa certa a fazer. A relutância do magnata era razoável, pois ele também se sentia estranho. Se os cinco dormissem juntos, todas as noites, seria como se fossem realmente uma família amorosa. Entretanto, se fosse apenas uma ou duas vezes, seria possível fazer concessões pelo bem dos filhos.— Não, eu não quero dormir! Papai, você pode nos contar algumas histórias? — Chloe fez beicinho.Anne viu graça em como como Anthony se enrolava todo, enquanto tentava contar uma história. No fim, existiam limitações, até mesmo para as capacidades do magnata. Mas, vendo que ele tentava fazer um bom trabalho, a moça decidiu ajudá-lo. — Já está bom por hoje, crianças. Hora de apagar as luzes. — Anthony estendeu a mão para desligar a iluminação e o quarto ficou repentinamente escuro.— Ah! Papai, mamãe, não posso mais ve
Assim que ele entrou na cozinha, viu que o chocolate quente já estava pronto. Hayden sorriu e disse: — Está quase na hora das crianças acordarem, então deixei tudo pronto. —Charlie pegou o copinho e o ergueu, enquanto Anthony pegou os dois copos restantes e voltou para cima. Quando entrou no quarto, Chris também estava acordado e a mamadeira foi entregue a ele. Chloe, que havia encontrado a posição mais confortável nos braços de sua mãe, dormia profundamente.— Deixa eu! — Charlie, que havia terminado a bebida, pegou o copo e lutou para sair de cima do pai e voltar para a grande cama. Anthony estava curioso para saber o que o filho faria, então observou Charlie colocar suavemente o copo perto do narizinho de Chloe, que reagiu só de sentir o cheiro, ergueu o corpo sem nem abrir os olhos e se recostou na cabeceira, tomando o chocolate quente como se ainda estivesse dormindo. Depois disso, Charlie fez o mesmo com Chris, e quando os três terminaram, o garotinho virou-se para o papai.
Anne sentiu dor no braço devido ao aperto de Bianca. — Me solta... — A moça disse, tentando se desvencilhar.— Anne! — Bianca berrou, então caiu para trás, prestes a rolar escada abaixo. Por um segundo, a jovem olhou horrorizada para a irmã e tentou impedir que caísse, mas não conseguiu. De repente, Anthony surgiu do nada e correu em direção à moça que rolou até a base da escada antes de parar. O magnata a abraçou e berrou:— Bianca?! — A moça estava sangrando pela cabeça, sem fôlego. Com todas as suas forças, ela apontou o dedo para Anne. — Ela... me empurrou... — Depois de dizer isso, a pianista desmaiou.Anthony olhou para Anne, que estava lá em cima. Seus olhos negros de falcão eram penetrantes e frios. Anne se assustou, balançando a cabeça e recuando com o corpo fraco, enquanto murmurava: — Não... eu não fiz isso... — Anthony carregou Bianca, que havia perdido completamente a consciência, para o hospital, ignorando a explicação de Anne. A acusada se encostou no bala