— Falaremos sobre isso mais tarde. Agora durma. — Anthony acariciou o rosto de Chloe, que era muito pequeno sob a palma da mão dele. Recusar-se a responder positivamente era a coisa certa a fazer. A relutância do magnata era razoável, pois ele também se sentia estranho. Se os cinco dormissem juntos, todas as noites, seria como se fossem realmente uma família amorosa. Entretanto, se fosse apenas uma ou duas vezes, seria possível fazer concessões pelo bem dos filhos.— Não, eu não quero dormir! Papai, você pode nos contar algumas histórias? — Chloe fez beicinho.Anne viu graça em como como Anthony se enrolava todo, enquanto tentava contar uma história. No fim, existiam limitações, até mesmo para as capacidades do magnata. Mas, vendo que ele tentava fazer um bom trabalho, a moça decidiu ajudá-lo. — Já está bom por hoje, crianças. Hora de apagar as luzes. — Anthony estendeu a mão para desligar a iluminação e o quarto ficou repentinamente escuro.— Ah! Papai, mamãe, não posso mais ve
Assim que ele entrou na cozinha, viu que o chocolate quente já estava pronto. Hayden sorriu e disse: — Está quase na hora das crianças acordarem, então deixei tudo pronto. —Charlie pegou o copinho e o ergueu, enquanto Anthony pegou os dois copos restantes e voltou para cima. Quando entrou no quarto, Chris também estava acordado e a mamadeira foi entregue a ele. Chloe, que havia encontrado a posição mais confortável nos braços de sua mãe, dormia profundamente.— Deixa eu! — Charlie, que havia terminado a bebida, pegou o copo e lutou para sair de cima do pai e voltar para a grande cama. Anthony estava curioso para saber o que o filho faria, então observou Charlie colocar suavemente o copo perto do narizinho de Chloe, que reagiu só de sentir o cheiro, ergueu o corpo sem nem abrir os olhos e se recostou na cabeceira, tomando o chocolate quente como se ainda estivesse dormindo. Depois disso, Charlie fez o mesmo com Chris, e quando os três terminaram, o garotinho virou-se para o papai.
Anne sentiu dor no braço devido ao aperto de Bianca. — Me solta... — A moça disse, tentando se desvencilhar.— Anne! — Bianca berrou, então caiu para trás, prestes a rolar escada abaixo. Por um segundo, a jovem olhou horrorizada para a irmã e tentou impedir que caísse, mas não conseguiu. De repente, Anthony surgiu do nada e correu em direção à moça que rolou até a base da escada antes de parar. O magnata a abraçou e berrou:— Bianca?! — A moça estava sangrando pela cabeça, sem fôlego. Com todas as suas forças, ela apontou o dedo para Anne. — Ela... me empurrou... — Depois de dizer isso, a pianista desmaiou.Anthony olhou para Anne, que estava lá em cima. Seus olhos negros de falcão eram penetrantes e frios. Anne se assustou, balançando a cabeça e recuando com o corpo fraco, enquanto murmurava: — Não... eu não fiz isso... — Anthony carregou Bianca, que havia perdido completamente a consciência, para o hospital, ignorando a explicação de Anne. A acusada se encostou no bala
— O senhor Marwood não está disponível no momento. — Disse o guarda-costas.— Bianca já acordou? — Anne perguntou.— Não sei. — O homem foi direto.Anne queria implorar ao guarda-costas que a deixasse entrar, mas o homem apenas seguiria as ordens de Anthony. Se o magnata não deixasse ninguém entrar, isso incluía ela. Se ela invadisse e perturbasse Bianca, que estava ferida, isso apenas intensificaria o castigo que receberia depois. Assim, a moça teve que se conter e ir ao consultório da doutora, para perguntar sobre o estado da irmã.— A situação é séria? — — A concussão é bastante grave, mas não se preocupe, não representa risco de vida. — Disse a médica.Anne não sabia se isso era o suficiente para ser considerado um conforto, mas de qualquer forma, ela teve bastante azar. Ela não conseguiria ver Anthony, então explicou impotente à doutora Brown. — Foi ela quem agarrou meu braço, e eu estava apenas tentando me libertar de seu aperto. Eu realmente não a empurrei. Ela caiu soz
Anne tremia de medo. Seu rosto ficou pálido e lágrimas teimosamente brotaram de seus olhos. Pavor, resignação e decepção eram o que ela sentia.— Eu dei espaço demais para seus planos, não foi? — Os olhos de Anthony estavam frios e seu tom era maquiavélico.— Não fiz plano nenhum! Só quero estar com meus filhos. O que há de errado nisso? Ontem à noite Bianca me ligou com todos os tipos de ameaças e hoje ela veio e deliberadamente ficou na escada para me guiar até ela. Foi uma armadilha! — Anne disse friamente.— Você achou que eu não notaria que você está com um telefone novo, hein? — Anthony se agachou e segurou o queixo delicado.O corpo de Anne não parava de tremer. ‘Anthony sabe sobre meu outro celular?’— Você sabe que o telefone está grampeado, certo? — Os olhos de Anthony eram implacáveis. — Ela realmente quis dizer essas palavras ou você a provocou e a fez dizer tudo aquilo? — Anne parecia aterrorizada. — Não, não foi isso! Você tem que acreditar em mim... — — É diss
Porém, isso não afetou seu bom humor no momento. — Depois de ouvir a gravação, dava para ver como o rosto dele estava frio! — Disse Bianca. — Sarah e sua filha estão sempre no nosso caminho! O maior desejo da minha vida é fazer Sarah desaparecer. — — Felizmente, você me ajudou. Caso contrário, Anthony não acreditaria necessariamente que Anne me empurrou da escada. — Disse Bianca. — Eu tive que fazer algo quando soube que ela impediu que vocês se casassem. Felizmente, Sarah não tem cérebro, então só precisei provocá-la. — Dorothy estava orgulhosa de si mesma. Bianca não lhe contou que a queda da escada foi um ato para frustrar os planos de Anne. Ela não podia confiar em ninguém para manter isso em segredo. Além disso, aquilo era um hospital e havia muitas pessoas ao seu redor que poderiam escutar algo. De qualquer forma, seu objetivo fora alcançado e, por mais que ela ainda não soubesse como Anthony lidaria com Anne, poderia torcer para que o homem desse um jeito em sua irmã
— Sente-se. Vou pegar algo para você comer. — Sarah se virou e foi até a geladeira, então viu que havia todo tipo de comida lá. A mulher não sabia que Nigel havia comprado, então separou uma carne, alguns legumes e começou a cozinhar. A mãe de Anne se sentiu culpada, porque não esperava que Dorothy registrasse suas palavras, fazendo sua filha pagar o preço. Sua rival e Bianca deveriam estar orgulhosas de si mesmas. Quando a refeição ficou pronta, Anne sentou-se à mesa e comeu. Sarah sentou-se à sua frente e observou-a, então disse: — Sinto muito, Anne, não esperava ser pega por elas... — — Mesmo sem você, a queda de Bianca da escada teria arruinado tudo. Anthony ama demais aquela desgraçada... — Anne não tinha expressão no rosto. — Tanto a mãe quanto a filha são duas desgraçadas! — Sarah berrou. Anne baixou os olhos e disse: — Não se preocupe mais com isso. Não podemos lutar contra elas, afinal. — — Pense, Sarah, pense... — Sarah lembrou de Nigel. Depois de pensar um pou
Se funcionasse, o trabalho de Anne e Sarah seria desperdiçado e elas ficariam completamente destruídas. Assim, Dorothy foi embora do hospital mas, ao chegar em casa, viu Nigel, que estava saindo, por isso perguntou: — Você voltou? — Nigel entrou no carro e disse friamente: — Voltei para pegar alguns documentos. — Dorothy sentiu uma onda de raiva no coração e disse imediatamente: — Bianca está hospitalizada. Você não sabe disso, não é? — Nigel fez uma pausa quando abriu a porta e olhou para ela.— Olha como você é ignorante. Você nem sabe o que aconteceu com sua filha. — Dorothy tentou deixá-lo com remorso. — O que aconteceu com ela? Isso é sério? — Nigel viu Bianca em casa no dia anterior e ela parecia bem naquele momento. — Ela encontrou Anne quando foi para a Mansão Real, e as duas conversaram, mas Bianca foi empurrada escada abaixo e teve uma concussão. Sua filha a empurrou! Ela estava tentando matar Bianca? — Dorothy pareceu indignada. — Impossível! Anne não fa