Anne não conseguiu dizer nada. Ela realmente queria encontrar uma família para as crianças. Não era errado pensar assim, era? No entanto, a moça não se atreveu a dizer isso. Enquanto isso, os olhos de Anthony eram ameaçadores no escuro. — Anne, eu realmente deveria estrangular você até a morte! — — Não... me perdoe, só estava com medo de que... eu fosse te irritar se eu desse à luz as crianças sem o seu consentimento... — — O que você pensa agora? — Anthony olhou para ela como um demônio.Ela estava com tanto medo como se sentisse que iria morrer pelas mãos dele no próximo segundo! A mulher sabia quanta força aquele par de mãos tinha, e não era nada que seu pescoço pudesse suportar! O olhar de Anthony no escuro quase a perfurou e, no segundo seguinte, o homem declarou:— A partir de agora, você não precisa mais se preocupar com as crianças. — Anne ficou atordoada. O que o magnata quis dizer? Ela não precisava mais se importar? Ou… De repente, a moça viu que Anthony estava pre
Anthony imediatamente se lembrou das feições de Chloe, que pareciam exatamente com as dela. Mesmo que ele pensasse sobre isso em sua mente, sua expressão permaneceu fria. Como se Anne não tivesse ouvido, ficou parada. O magnata se sentiu provocado e, de repente, levantou-se. Ao avançar, ele agarrou Anne pelo braço e a arrastou para fora!— Me solte! Anthony! Me solta logo! Quero ver os meus filhos! Anthony! Ah! — Anne foi empurrada para fora do saguão.Anthony olhou para ela inexpressivo, sua presença era intimidante. — Não há nenhuma vantagem em me irritar! — Depois de alertá-la, ele saiu para o saguão.Anne queria voltar, mas foi impedida por Hayden. — Senhorita Vallois, o senhor Marwood não está errado. Isso não está fazendo nada de bom para você. — — Você acha isso justificável, Hayden? Que ele se comporte assim por estar com raiva? Prestes a me matar? Sequestrando meus filhos? — — Senhorita Vallois, acalme-se e me escute. Você não pode simplesmente enfrentar isso de fre
Anne disse: — Nada demais. Só dormi demais durante o dia. — Nigel verificou o travesseiro atrás dela e disse: — Você não está usando o travesseiro de penas que comprei para você? — — Felizmente, eu tinha o travesseiro de penas. Caso contrário, eu ficaria acordada a noite toda. — disse Anne.Nigel riu. — Apenas me avise sempre que precisar de alguma coisa. — — Eu irei. — Sarah sentou-se ao lado da cama, Nigel sentou-se no sofá e os dois observaram Anne comer. Logo, Sarah perguntou: — O que o manteve ocupado recentemente? — — É mais ou menos a mesma coisa todos os dias. — Nigel disse.— Por que você ainda está trabalhando tanto? Suas filhas estão crescidas e seu futuro genro é a pessoa mais poderosa de Luton. Mesmo que sua esposa seja uma grande gastadora, você não precisará de tanto dinheiro. — Disse Sarah.— Não, só estou acostumado a viver assim. — — Você ainda é o mesmo de antes. — Disse Sarah.Os dois ficaram um pouco estranhos quando o passado foi mencionado
Sarah foi imediatamente provocada. — Dorothy, pare com as mentiras! Minha filha não te fez mal algum para você inventar uma história louca dessas! Eu não saberia se minha filha tivesse filhos?! Você deveria fazer Kathryn olhar para você se você não enlouqueceu de vez! — Nigel também sentiu que as palavras de Dorothy eram lorota.— Mentiras? Pergunte a ela, então! Pergunte se ela deu à luz trigêmeos e pergunte se essas crianças são filhas de Anthony! — Dorothy não queria mencionar que eram filhos de Anthony, mas estava muito frustrada. Desde que Bianca contou sobre aquilo, a mulher não conseguia manter a compostura.Nigel e Sarah olharam para Anne atordoados e se viraram para olhar para Bianca, que estava fazendo o possível para conter a raiva.— Anne, isso não pode ser verdade, certo? Dorothy é uma mentirosa. Não podemos simplesmente acreditar na palavra dela... — Antes que Sarah pudesse completar sua frase, Anne a interrompeu: — Não. É verdade. — — Mas... mas... — Sarah s
Anne congelou com a menção de que Anthony e Bianca iriam se casar, uma vez que o problema com as crianças ainda não havia sido resolvido.— Mãe, vamos! — disse Bianca.— É isso? — — Enquanto eu estiver respirando, não vou deixá-los conseguir o que querem! — Bianca disse antes de se virar para sair.Dorothy examinou Anne e Sarah e disse: — Não sonhe em fazer Anthony valorizá-la simplesmente porque você deu à luz três filhos! — Sarah riu sombriamente. — De quem você está falando? Ninguém quer isso! — Ela se virou para repreender Anne, mas não conseguiu dizer nada quando viu o olhar sombrio no rosto de Anne.— O que Anthony disse? — Nigel perguntou.— Ele disse que definitivamente vai ficar com as crianças, e não vai me deixar vê-las... — Anne disse tristemente.— Quem ele pensa que é? Você deu à luz e criou aquelas crianças. O que exatamente ele deu? Tudo bem, você tentou esconder isso dele, mas essa não é uma razão legítima para ele manter você e as crianças separadas! — S
— A propósito, você precisa se apressar e engravidar também. Sério, por que você ainda não engravidou? Devo levá-la a um especialista? — — Estou perfeitamente bem! — O carro parou em frente à mansão e Bianca adentrou a casa com raiva.Dorothy a seguiu de perto.— Bianca, não podemos nos dar ao luxo de sermos orgulhosas agora. Anthony acaba de colocar os trigêmeos de Anne sob suas asas, mas provavelmente não sente muito por eles, já que não estava lá quando nasceram. Se você engravidar agora, seu filho será mais precioso para ele do que aqueles três. —— Tudo bem! — Bianca gritou em frustração.Assustada, Dorothy recuou.— Eu irei ver isso com um médico, qualquer dia desses, mas fique fora disso. — Bianca estreitou os olhos cruelmente. — E daí se ela tiver filhos? Não sabemos se as crianças vão crescer com segurança ainda! — -Enquanto isso, sobre uma grande mesa na cozinha do Grupo Arquiduque, todos cercavam a peça de mobília e pareciam estar apostando em algo.— Escreva sua
Seus irmãos não se pareciam muito com Anne, em compensação, mas sim com o pai. Nessa hora, a funcionária sorriu ao ver como até suas vozes eram adoráveis. — Não posso mesmo apertar suas bochechas? Aperto devagarzinho! — Ela estava morrendo de vontade de beliscar as bochechas, pois já sabia que seriam macias ao toque, e eram redondinhas e rosadas.Nesse momento, a porta do escritório se abriu e Anthony voltou de sua reunião. As funcionárias imediatamente abaixaram a cabeça e saíram, sem ousar exagerar nas boas-vindas.— Quem deu todos esses lanches? — Anthony olhou para as frutas e biscoitos sobre a mesa, preocupado com a possibilidade de os trigêmeos não conseguirem almoçar. Chloe pisou na cadeira e estendeu a mão para ele. — Pai, coma isso. — — Eu não como doces... — Ele abriu a boca e aceitou o biscoito.Charlie se aproximou e olhou para Anthony. — Pai, não vamos para a escola? — — Não. — O olhar de Anthony ficou tenso.— Por que não? Todo mundo vai para a escola! — Cha
Anthony observou-os em silêncio, percebendo que eles não precisavam de sua ajuda, o que significava que não deveria ter sido muito difícil para Anne cuidar dos três. Se a mulher não tivesse escondido as crianças dele tão bem, o homem as teria descoberto há muito tempo. Se os trigêmeos não o encontrassem, o magnata ainda estaria no escuro, e o próprio pensamento encheu a mente de Anthony com o desejo de estrangular a mãe das crianças até a morte.***Sem ânimo para trabalhar, Bianca foi à Mansão Real à tarde. Os trigêmeos tinham acabado de acordar de seu cochilo, e Bianca os viu ao lado do piano assim que entrou na sala. Charlie se sentou na cadeira enquanto Chris e Chloe brincavam alegremente com as teclas. A expressão da recém-chegada ficou tensa.Anthony comprara o piano do exterior por causa dela, e o instrumento custara uma grande soma de dinheiro. De alguma forma, parecia um insulto ao esforço do magnata em deixar as crianças brincarem com ele.— Não brinquem com isso! — Ela s