Anne ficou em estado de choque. Então, Anthony não estava mancando porque estava dormente, mas porque estava ferido? E tinha sido por conta dela?A jovem tentava recordar a cena... Quando caiu no chão, Anthony desceu da cama para carregá-la e estava de pé ao seu lado, com o chão coberto de cacos de vidro do copo que tinha escorregado de sua mão. Era bem provável que tinha pisado neles. No entanto, aquele demônio se importava com ela naquele nível?— Se você não pode lutar com ele, pode muito bem muito bem só ouvi-lo. —Kathryn sugeriu.Anne mordeu os lábios. Como ela faria isso? Já tinha sido difícil ter sido ferida daquela forma e já se sentia mal o suficiente por ser considerada a amante de Anthony. Além disso, o temperamento imprevisível de Anthony tornava difícil para ela ter qualquer tipo de relação com ele além de repulsa.Depois que a médica saiu, Anne ficou deitada na cama ouvindo os barulhos do lado de fora. Parecia que Anthony conversava com alguém. Seria Kathryn com quem
Doía tanto que gotas de suor se formavam na testa de Anne de novo. Por um bom tempo ela sentia frio nas feridas. Depois que o frio passou, a dor nas costas também foi aliviada. Era uma segunda-feira.A jovem acordou do sono e Anthony não estava mais dormindo ao lado dela. De repente, Anne sentiu o machucado ser gentilmente tocado por algo que parecia um cotonete. Também podia sentir um leve cheiro de remédio no ar. Não precisou se virar para saber quem era a pessoa que a estava ajudando. Mas, ainda achava incomum o empresário se preocupar tanto com ela ao ponto de acordar no meio do sono para aplicar a anestesia.— Eu te acordei? Eu não queria me mexer. É só que estava muito desconfortável. — O rosto de Anne pressionou contra o travesseiro, amassando-se de uma forma engraçada. — Bom que você está ciente disso. — Depois de falar isso, jogou o cotonete na lata de lixo e foi ao banheiro lavar as mãos.Após observar ele se distanciar, Anne ouviu a água espirrar na torneira e se perg
— É natural sentir vontade de fazer xixi depois de tomar leite. — Os olhos de Anne se contraíram de medo, enquanto ela dizia isso com cautela.— Anne, não ultrapasse seus limites. — Mesmo ainda exalava perigo. — Se eu não for, vou fazer xixi na cama. O que vai acontecer se eu fizer xixi na cama? Esta é a sua cama. — Ela disse de maneira inocente. — Então faça xixi. — Anthony não queria mais comprar seus jogos.O rosto dela ficou congelado por um tempo. Isso era algo que qualquer ser humanos diria para outro? Ela tinha se esquecido por um momento, mas ele ainda era um demônio. Percebia que mesmo permitindo-a urinar na cama, não conseguia fazê-lo. Não era como seus filhos. Chloe, por exemplo, tinha feito xixi na cama antes. A filha chorara de culpa por isso, mas Anne se sentira divertida e amorosa ao mesmo tempo. Agora que pensava nos três coelhinhos, ela ficou quieta por um tempo. Não os via havia alguns dias... A sensação que tinha era de mais tempo, na verdade. Em outra época, q
Anne sentia falta das crianças... Seus olhos não podiam deixar de lacrimejar. Portanto, só conseguia segurar até o ponto que não virasse um rio de lágrimas, já que não queria soluçar na frente do empresário e dos filhos.— Como você sabe que ela desapareceu? Talvez tenha ido trabalhar. — Anthony blefou.— Impossível! Faz alguns dias que não a vemos! Ela vinha aqui com frequência... Então, só pode estar desaparecida. Alguém a raptou de nós. — Disse Chris.— Sua inferência é falha. — Respondeu Anthony.— Então, para onde ela foi? Se só poderia ser escondida por você? — Chloe perguntou.A mãe dos trigêmeos se sentia impressionada com a inteligência das crianças. Elas acertaram!— Quem te falou isso? — — Nós mesmos adivinhamos. Não é você que a está escondendo?! — Chloe disse, então começou a chorar.— Ainda é cedo. Mas, é hora de criança dormir. Voltem para as camas. — Ele respondeu. — Não! — Charlie teve um acesso de raiva.— Você tem que nos ajudar a encontr... — Antes que
Anne franziu o cenho, incapaz de compreender o que ele queria dizer. As palavras de Anthony pareciam desconexas, deixando-a confusa.— Como se eu pudesse engravidar, caso quisesse? — Ela indagou, buscando entender a lógica por trás daquela pergunta. —O magnata segurou sua cintura fina com firmeza, a mão grande envolvendo-a, e a voz ressoou com uma profundidade intimidadora:— Basta cooperar mais. Com sorte, transarei mais com você e em breve poderá ter um filho. —A jovem sentiu um calafrio percorrer sua espinha diante da imagem que se formou na sua mente.— Você quer que eu tenha um filho? — Questionou, com incredulidade e um leve toque de medo em sua voz. — Seria possível que Anthony desejasse ter filhos com ela? A ideia lhe parecia absurda e inesperada.— Se é isso que você realmente quer, então você fica com ele. Eu só preciso dar luz a mais um filho, certo? — Declarou ela, sem espaço para dúvidas. —O que ele impunha a ela deixou-a sem palavras. Era como se ele estivesse
Lucas ficara fascinado por Anne, e pensamentos de possuí-la começaram a brotar em sua mente. No entanto, seu arco-íris estava prestes a ser tomado por outra pessoa. Era natural que ele quisesse tanto recuperá-la, certo?Estava incerto se Anne enfrentava algum problema ou se se escondia por causa de Anthony. Logo, não passou muito tempo em casa, saindo após o banho para buscar as crianças. Como a jovem não estava por perto, isso o deixou um pouco preocupado em deixar as crianças sozinhas em casa. As três crianças, por sua vez, ficaram felizes em ficar com o papai Lucas. Portanto, ele as trouxe de volta para a casa dele e deixou a babá continuar cuidando delas. Mais tarde, quando entrou no quarto, os trigêmeos já estavam na cama.Assim que Lucas se sentou ao lado da cama, as crianças o questionaram:— Papai, a mamãe está fora da cidade? — — Aquele tio de vocês disse isso? — respondeu Lucas, tentando entender melhor a situação. —— Ele disse que não escondeu a mamãe — acrescentou Ch
Os trigêmeos planejavam encontrar Anthony assim que chegassem à escola. A ideia de acharem o pai levou-os a ansiar ainda mais pela mãe, como se já estivessem prestes a encontrá-la. Mas, sabiam que se ele a estivesse escondendo, uma ligação não seria o suficiente, teriam que agir de forma inesperada.No entanto, quando os trigêmeos tentaram fugir do edifício, foram bloqueados pelo monitor da creche na porta. Não havia o que pudessem fazer, além do mais ele entrou em contato com o zelador e o fez esperar sentados e quietos como castigo. No final, o monitor teve que ligar para o diretor, já que eles não queriam obedecer. Enquanto isso, Lucas, que tinha saído para buscar mais pistas sobre Anne, agora voltava para a creche. Ao ouvir a situação sobre as crianças assim que chegou, ficou chocado.— Sim, eles disseram que encontrariam a mãe deles se pudessem sair e encontrar o tio. Ameaçaram fazer muito barulho se eu os impedisse... — Disse o monitor, preocupado. —Todas as crianças ali e
Anthony olhou para os trigêmeos e questionou: — O que há de tão inteligente nisso? Vocês sabem que existem muitos sequestradores por aí? —— Tem muita gente boa por aí também! — Chloe respondeu. Na opinião de Anthony, as crianças sempre foram barulhentas e não possuíam reais habilidades de comunicação. No entanto, percebeu que as três crianças não apenas podiam conversar com ele, mas também podiam debater. Talvez fosse por isso que Anne estava próxima a elas.— Você pode me ligar se estiverem me procurando, não precisa se esgueirar assim. — Disse Anthony, adotando um tom severo.Chloe falou inocentemente:— Mas se ligarmos para você, não poderemos encontrar a vizinha legal, então! —Ele percebeu que as crianças estavam vasculhando seu escritório em busca de Anne.— Ela não está aqui — declarou Anthony, sentando-se no sofá.Os trigêmeos se aproximaram e subiram no sofá, entre as pernas dele.– Então... Você pode, por favor, nos ajudar a procurá-la? – suplicou Chloe, com os o