Anne se contorcia no canto da cama. — Anthony, o jeito que você me trata... Isso significa que temos um laço? —O magnata se postou a poucos centímetros de Anne. Por um momento se sentiu atordoado e fez uma pausa. O rosto ficando cada vez mais estranho. — O que você disse? —— Você está apaixonado por mim? — Ela perguntou diretamente, estendendo a mão e o acariciando, sentindo-se extremamente nervosa.— Você quer morrer? — Os olhos dele eram ameaçadores.— Caso contrário, porque você me trataria desse jeito... — Anne disse com imensa dificuldade. Ela podia sentir o rosto quase se despedaçando enquanto ele a beliscava.— Pare de se humilhar. Foi só porque seu corpo ainda está em condições de me manter satisfeito. — Anthony a soltou friamente, movimento o corpo para ir embora.Anne segurou seu braço. — Você está bravo? Eu não quis dizer isso, não fique assim... —Anthony se virou e olhou para ela com um rosto frio, e ordenou: — Solte. —— Anthony, não fique bravo, sério.
Era impossível Anthony não ter sentido dor no pé, a menos que toda a sua atenção fosse colocada em Anne. O que aquela jovem significava para Anthony, afinal? Não importa que tinha um lado brutal, ou carinhoso, todos eles foram mostrados apenas para uma pessoa, Anne. Kathryn estava curiosa, mas era apenas a médica pessoal de Anthony, o que não significava que podia perguntar sobre sua vida pessoal.Depois de dar seu conselho, a médica-chefe foi embora. Enquanto passava pelo corredor, viu o enorme retrato de Julie. Estava tão jovem e elegante. Olhar para aquele quadro a deixava confusa, no entanto. Todo mundo sabia o quanto o magnata era influente e poderoso na cidade de Luton, mas ele trouxe Anne àquele apartamento da falecida mãe, que ninguém podia entrar, tinha permitido até mesmo ela no local, por conta daquela jovem. Um lugar que ninguém tinha acesso.O que o empresário pensava? Se tivesse algum laço emocional com Anne não teria se envolvido com Bianca, teria? A médica não sabia d
Dorothy quase esbarrou em Nigel quando chegou ao escritório.— Você parece chateado. Aconteceu algo? — Dorothy perguntou, preocupada.— O carro que levou Anne foi encontrado. Estou indo agora lá ver. — Nigel se virou.Dorothy ficou chocada. ‘Foi encontrado?’ Ela se recompôs e imediatamente o seguiu. — Eu vou com você! —Quando chegaram ao lago, Tommy e Lucas ainda estavam lá e explicaram a situação para os dois:— O carro foi recuperado. Foi confirmado como aquele que raptou Anne. As portas do automóvel estavam abertas quando ele apareceu, mas não havia ninguém dentro. — Lucas estava pensativo e sua voz era rouca. — Além disso, a equipe de resgate disse que este não foi o local onde o incidente ocorreu de imediato. Aconteceu rio acima, acabamos de ver. Você gostaria de dar uma olhada? —Nigel olhava para longe, nervoso. Conseguia notar que a corrente do lago era forte e o pessoal ainda estava em ação. Por que Anne estaria no lago? Preocupado com a filha, resolveu seguir Lucas r
— Tudo bem, você está sendo ingrata por eu ter contado a notícia. — Dorothy falou.— Vá e diga a todos que sua filha morreu, não a minha, por favor! — Antes de receber uma resposta, Sarah desligou.Ela não podia acreditar nisso. Não podia ser verdade! Não! Estava em pânico, suas mãos não sabiam o que fazer e ela não conseguia pensar direito mais. Algo tinha acontecido com Anne? Mas, Nigel disse que ela estava ocupada com o fechamento financeiro do mês da empresa. Desesperada, Sarah ligou para ele.O pai de Anne estava verificando a situação geográfica rio acima quando o celular tocou. Com a mão tremendo de medo, ele pegou o celular e viu que era ela. Tinha o pressentimento de que Sarah ligaria. No entanto, não queria atender a ligação... Só que não podia ignorá-la mais.Então, ele caminhou para o lado e respondeu: — Acordou? — Disse com naturalidade e leve tom jocoso.— Diga-me a verdade, o que aconteceu com Anne? — Sarah perguntou, direta e sem floreios.— Alguém te contou alg
Anne estava com medo do temperamento imprevisível de Anthony e preocupada que ele descobrisse seus planos, então disse: — Se não fosse por você, eu não teria caído da cama. Tudo bem que não gostou do que eu disse, mas você me expulsou. Isso foi violento. —O rosto dele demonstrava descontentamento. Mas, o empresário não respondeu.— Você pode pelo menos me dar alguns analgésicos? Essa dor é insuportável... —— Não me importo. — O demônio disse com frieza.— Eu não deveria ter que suportar isso! Minhas costas estão queimando. — Anne não conseguia respirar. Então, ela viu o rosto frio de Anthony mantendo-se quieto e ponderou sobre o que deveria dizer em seguida. — Você realmente não vai me mandar embora? Não há ninguém que possa entrar neste lugar. Quem vai cuidar de mim nesse estado? Você? —— Estou de licença, por dois dias. —Anne foi pega de surpresa. “Ele realmente planejou cuidar de mim?”, pensou.— Por quê? Alguma objeção? — Fixou o olhar no rosto da jovem. — Não. — E
Anne ficou em estado de choque. Então, Anthony não estava mancando porque estava dormente, mas porque estava ferido? E tinha sido por conta dela?A jovem tentava recordar a cena... Quando caiu no chão, Anthony desceu da cama para carregá-la e estava de pé ao seu lado, com o chão coberto de cacos de vidro do copo que tinha escorregado de sua mão. Era bem provável que tinha pisado neles. No entanto, aquele demônio se importava com ela naquele nível?— Se você não pode lutar com ele, pode muito bem muito bem só ouvi-lo. —Kathryn sugeriu.Anne mordeu os lábios. Como ela faria isso? Já tinha sido difícil ter sido ferida daquela forma e já se sentia mal o suficiente por ser considerada a amante de Anthony. Além disso, o temperamento imprevisível de Anthony tornava difícil para ela ter qualquer tipo de relação com ele além de repulsa.Depois que a médica saiu, Anne ficou deitada na cama ouvindo os barulhos do lado de fora. Parecia que Anthony conversava com alguém. Seria Kathryn com quem
Doía tanto que gotas de suor se formavam na testa de Anne de novo. Por um bom tempo ela sentia frio nas feridas. Depois que o frio passou, a dor nas costas também foi aliviada. Era uma segunda-feira.A jovem acordou do sono e Anthony não estava mais dormindo ao lado dela. De repente, Anne sentiu o machucado ser gentilmente tocado por algo que parecia um cotonete. Também podia sentir um leve cheiro de remédio no ar. Não precisou se virar para saber quem era a pessoa que a estava ajudando. Mas, ainda achava incomum o empresário se preocupar tanto com ela ao ponto de acordar no meio do sono para aplicar a anestesia.— Eu te acordei? Eu não queria me mexer. É só que estava muito desconfortável. — O rosto de Anne pressionou contra o travesseiro, amassando-se de uma forma engraçada. — Bom que você está ciente disso. — Depois de falar isso, jogou o cotonete na lata de lixo e foi ao banheiro lavar as mãos.Após observar ele se distanciar, Anne ouviu a água espirrar na torneira e se perg
— É natural sentir vontade de fazer xixi depois de tomar leite. — Os olhos de Anne se contraíram de medo, enquanto ela dizia isso com cautela.— Anne, não ultrapasse seus limites. — Mesmo ainda exalava perigo. — Se eu não for, vou fazer xixi na cama. O que vai acontecer se eu fizer xixi na cama? Esta é a sua cama. — Ela disse de maneira inocente. — Então faça xixi. — Anthony não queria mais comprar seus jogos.O rosto dela ficou congelado por um tempo. Isso era algo que qualquer ser humanos diria para outro? Ela tinha se esquecido por um momento, mas ele ainda era um demônio. Percebia que mesmo permitindo-a urinar na cama, não conseguia fazê-lo. Não era como seus filhos. Chloe, por exemplo, tinha feito xixi na cama antes. A filha chorara de culpa por isso, mas Anne se sentira divertida e amorosa ao mesmo tempo. Agora que pensava nos três coelhinhos, ela ficou quieta por um tempo. Não os via havia alguns dias... A sensação que tinha era de mais tempo, na verdade. Em outra época, q