― Você não sabe de nada? Então, Sarah realmente mentiu para mim? ― Gregory ficou furioso: ― Você não vai me dar o dinheiro? ― ― Responda minha pergunta, quem você sequestrou?! ― Anne estava impaciente com a enrolação do malandro em respondê-la. Ela só queria saber com quem Gregory tinha se envolvido. ― Bianca! A pianista dos outdoors! Eu a amarrei e dei uma boa lição nela. É hora de me mandar o dinheiro agora, certo? ― Assim que ela ouviu o nome de Bianca, o rosto de Anne ficou branco, como o de um fantasma. Suas pernas estavam fracas e ela quase caiu no chão. Até que finalmente recuperou a voz:― Onde você está? Vou lhe enviar o dinheiro. ― ― Ah ótimo! Que susto você me deu! ― O ignorante Gregory concordou alegremente com a cabeça. Aos seus olhos, apenas o dinheiro era importante e não se importava com mais nada. Depois que conseguiu vender sua própria filha e ir embora sem olhar para trás, Anne viu nitidamente através de seu pai biológico e não esperava muita coisa de
Anthony abraçou Bianca, acolhedoramente, enquanto dizia:― Está tudo bem. Aqueles que te machucam não vão conseguir fugir. ― Quando Anne ouviu isso, todo o seu corpo ficou frio e os olhos negros de falcão se voltaram para ela. Foi como se seu coração tivesse parado de bater. Então, Anthony sacou sua arma e apontou diretamente para Gregory e o malandro não teve tempo de reagir. Com um estrondo seguido por outro, as balas atingiram Gregory e o homem caiu no chão depois de soltar um grito. Então, não se mexeu mais. ― Ah! ―Anne ficou tão assustada que recuou. Suas pupilas encolheram com a visão de sangue fluindo no chão. Sua respiração ficou frenética, mas ela ainda se sentia sufocada. Ela olhou para Anthony, e quando seus olhos se encontraram com os dele, as lágrimas rolaram incontrolavelmente. Ela não podia acreditar que Anthony realmente atiraria e mataria. Mesmo que o odiasse, aquele homem no chão era seu pai biológico. Seu coração pareceu afundar no rio gelado. Ela não
― O quê? ― Sarah empalideceu e entrou em pânico. ― Como? Era para ser apenas uma pequena lição que eu resolvi dar em Bianca para impedi-la de continuar machucando você. Eu nunca mandei que ele a sequestrasse! ― Anne estava mental e fisicamente esgotada e havia perdido a calma. Sua mãe tinha se metido na sua vida e o resultado era o pior possível. Seu pai estava morto e Bianca, que até então, não tinha encontrado nenhum motivo sério para perturbá-la, tinha obtido o melhor resultado possível.Agora seria fácil para a pianista eliminar, de uma vez por todas, sua rival. ― Como isso pode ter acontecido? Gregory está realmente morto? Você tem certeza? ― Sarah perguntou. Mas, estranhando a voz da mulher, quando Anne olhou para cima, ela pôde ver que sua mãe estava feliz. ― É ótimo que ele esteja morto! Bem... lembra que estávamos preocupadas em como nos livrar dele? Anne, ele não pode mais nos ameaçar! ― Sarah comemorava. Anne não conseguia acreditar que a mulher que a tinha cri
Entretanto, mesmo que fosse para uma cidade vizinha, Tommy não queria dar a Anne a possibilidade de escapar, por isso, respondeu secamente ao pedido:― Não. ― Anne rangeu os dentes, exasperada e com raiva.― O que eu preciso fazer para poder sair? ― ― Isso não é algo que eu possa te dizer agora. ― Tommy respondeu e desligou o telefone. A insistente negativa do rapaz fez Anne andar de um lado para o outro, ofendendo a tudo e a todos em um ataque de raiva. No final, não ousava partir sem a permissão dele, então teria que encontrar um jeito de ficar em Luton. Mas, o que aconteceria se Anthony descobrisse que ela não havia partido? A jovem não queria descobrir. Enquanto mantivesse um olho no rastreador de Anthony e o evitasse, ela estaria segura. ‘Não. Sem chance! Se eu ficar em Luton, com certeza serei descoberta!’ Não havia possibilidade de se esconder de Anthony. Sem contar que ela trabalhava no Marwood Group. Sem encontrar nenhuma saída. Anne segurou a cabeça e tento
Saindo do prédio de Tommy, a jovem começou a definir suas prioridades para aquele final de semana. Em primeiro lugar, tinha decidido que contrataria um investigador particular e, em seguida, passaria o restante da folga curtindo a companhia dos filhos.Pela internet do celular, Anne encontrou um profissional com excelentes referências e, depois de um telefonema, decidiu entrar em contato pessoalmente. Na agência, deixou claro que o investigado, de maneira nenhuma, poderia suspeitar que era seguido. O detetive particular aceitou o trabalho sem colocar nenhuma objeção. Um bom dinheiro seria gasto nessa empreitada, mas para determinar a causa da morte de Cheyenne, Anne estava disposta a fazer de tudo. Afinal, antes de Tommy descobrir sobre os trigêmeos, investigar a morte da mulher era o que a mantinha em Luton. Na segunda-feira, como se nada tivesse acontecido, Anne foi trabalhar, como de costume. Entretanto, não deixou de se sentir nervosa. Afinal, sabia que, naquele dia, Anthony
No entanto, Tommy não vacilou e se manteve firme, encarando o primo. Por mais que quisessem interferir de alguma maneira, o clima estava tão pesado que Ron e Damian pareciam ter virado estátuas de sal.Fingindo não perceber o perigo da situação, Tommy sorriu mais uma vez e perguntou:― Além disso, você não desistiu dela? ― O rosto de Anthony estava frio e seus olhos eram escuros e solenes. A atmosfera na sala estava em um ponto de congelamento. Depois de um tempo, sem responder, o magnata se levantou e saiu da sala. Só então Damian deu um suspiro de alívio, pois quase havia sufocado com a atmosfera. A pele de Ron estava pálida e ele saiu da sala, depois de se acalmar. Apenas quando ficaram sozinhos Damian teve a oportunidade de repreender o filho:― O que há de errado com você? Você está contra Anthony por uma mulher como Anne Vallois? ― ― Não foi você quem me fez ir contra ele? ― Tommy disse, com indiferença. Isso enfureceu Damian.― Eu esperava que você começas
Os olhos escuros e frios de Anthony endureceram, tornando impossível adivinhar o que se passava em sua mente. Percebendo que havia uma brecha, Anne insistiu: ― Eu prometo! Ficarei em Luton obedientemente e cuidarei dos meus negócios sem mostrar meu rosto diante de você e Bianca, enquanto investigo a morte de Cheyenne. ― A jovem se continha para não começar a gesticular em sua defesa. Então abaixou o olhar e concluiu, com uma voz pesada: ― Depois de como meu pai acabou, ninguém mais vai fazer besteira... ― Ela estava ansiosa, com medo que Anthony discordasse. Afinal, por que motivo ele concordaria com aquela proposta? Bianca poderia acabar se machucando se Anne tivesse permissão para continuar em Luton. Então, a coisa certa a se fazer era garantir que a jovem saísse da cidade.― Saia do carro. ― Disse Anthony, em uma voz grave e intimidadora. O coração de Anne deu um salto, olhando para Anthony com olhos perplexos.― O quê? Você concordou em me deixar ficar? ― ― Caia fora
Anne olhou na direção de sua chefe, em confusão, enquanto Charmaine dizia calmamente:― Termine o trabalho, hoje à noite. Insira os dados da segunda metade do ano no sistema, quando eu voltar, espero encontrar tudo pronto. ― ― Eu serei a única aqui? ― Perguntou Anne. ― Você tem algum problema com isso? ― Charmaine perguntou, com uma expressão solene: ―Anne, embora você não esteja no departamento financeiro há muito tempo, posso ver que você leva muito a sério seu trabalho e nunca cometeu nenhum erro. Acredito que você tem um futuro brilhante pela frente. Quem sabe, você pode ser promovida e se tornar meu braço direito, daqui um mês? ― Anne só conseguia guardar isso em seu coração, embora soubesse que Charmaine estava dificultando as coisas para ela e inventando coisas. Sem discutir mais, a jovem trabalhou exaustivamente, tentando organizar os dados com velocidade e sem cometer erros. Mesmo assim, 9 horas da noite, Anne ainda não tinha terminado.Essa rotina de trabalho pesad