Capítulo 35
Ele levantou a mão e tocou o rosto levemente pálido de Solange, seu coração parecia estar sendo fortemente comprimido por mãos invisíveis, gerando uma onda de dor intensa.

A culpa era sua.

Se não fosse pela necessidade de desintoxicá-lo, como poderia Solange ter desmaiado?

Marcos baixou os olhos, a luz em seu olhar se desvaneceu gradualmente, retornando àquela profundidade característica.

Seus olhos pareciam um lago gelado e insondável, permeado por um frio distante.

Ele era, de fato, um monstro sem sorte.

Quase todos que se aproximavam dele acabavam mal.

Henrique estava organizando a caixa de medicamentos quando sentiu a temperatura ao redor cair vários graus, o que lhe causou um arrepio na espinha.

Ele virou a cabeça e viu Marcos com os olhos baixos, um olhar gelado, seus lábios finos estavam comprimidos em uma linha reta, perdido em pensamentos.

Henrique ficou em silêncio por um momento, então caminhou até Marcos.

Colocou a mão em seu ombro e murmurou consoladoramente:

— Nã
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