___Mamãe não me contou nada. Eu jamais imaginaria tudo isso. E com a perda de meus pais, um seguido do outro. A dor foi tanta e o desespero de não ter mais onde morar e nem trabalho. Com o Bispo fazendo pressão para que eu saísse da casa paroquial. Jamais imaginei que minha avó quisesse me conhecer. E tudo isso é novidade para mim. Mary disse, chocada. ___Menina, Mary sabe do carinho que tenho por você. Deveria ter me procurado, estou sozinha nessa casa. Poderia ter ficado comigo, seria uma companhia muito agradável. Eu não fui vê-la, porque meu marido estava doente e acabou morrendo. Acho que os acontecimentos atrapalharam nossa comunicação, mas jamais deixaria que passasse por qualquer problema. Dona Estefane disse. ___Onde está trabalhando e com quem. Dona Estefane perguntou. ___Camille interferiu. Ela trabalha comigo na Mansão do antigo Conde. ___Nesse caso, fico feliz. Parece uma boa pessoa. Dona Estefane respondeu. ___Desculpe a indiscrição, está trabalhando fazendo o que
___Feliz aniversário, atrasada cunhada. Uma Camille brincalhona ressurgiu. ___Obrigada pelos dois lindos vestidos, mas acho que exagerou, poderia ser somente um. O outro, eu pagaria. Mary disse. ___È um presente e os vestidos custam muito barato. Não disse nada, mas paguei uma mixaria por todos aqueles vestidos em Londres que custariam uma fortuna. __Vai se acostumando, aqui no vilarejo as coisas são muito baratas. Apesar de vocês terem muito dinheiro, é importante valorizá-lo. Nunca se sabe o dia de amanhã. Mary comentou. ___Percebi que as coisas são muito mais baratas que em Londres porque estou voltando com quase todo o dinheiro que me deram. Camille comentou. ___Eu também comprei muito e gastei muito pouco. O saco de moedas que seu irmão me deu para comprar está quase cheio, veja. Mary mostrou o saco rindo. ___Tudo o que trouxemos ficou em três moedas de ouro e 40 centes. Imagina que se eu saísse às compras em Londres, eu com essa quantidade de mercadoria, pagaria mais ou m
Mary, cansada, tomou um banho rápido de chuveiro. Trocou-se para o jantar, vestindo um dos vestidos lindos na cor de pêssego que ganhou de Camille, queria estar bem bonita para o Conde e prendeu o cabelo com uma presilha nova de prata que comprou na loja de Dona Aurora. Quando ia se levantar para descer para o jantar, o Conde saiu da passagem secreta que dava em seu quarto. Caminha em sua direção e a puxa de encontro a seu tórax, dando-lhe um beijo arrebatador com uma urgência e saudade. Mary, mais experiente, consegue controlar-se. E o conde, sem perguntar, a leva para a mesma poltrona e senta-se com ela, colocando-a em seu colo. Mary se aconchegou com a cabeça no tórax do Conde, ficaram assim parados, abraçados, querendo um ao outro por longos minutos. ___Você está linda e cheira tão gostoso. O Conde disse. ___O que quer falar comigo a sós, meu amor? O Conde perguntou. ___Eu quero lhe dar um presente. Comprei para te agradecer por tudo que fez por mim até o momento e não queria qu
Levantou-se e lembrou que à noite tinha ido ao lago nadar nu, para refrear o desejo por Mary. Ela estava deslumbrante em seu vestido cor de pêssego e cheirava tão gostoso que seu lobo uivava de vontade de tê-la. Ainda mais agora que sabia que ela era uma mutante de lobisomem. Saber que seu amor era somente dele e que ele era seu primeiro homem fazia-o muito feliz. Ele admitia que era possessivo e não gostava de dividir o que era seu com ninguém, e Mary era somente sua e de mais ninguém. Assim que a viu, a quis. Ela era sua e em breve seria sua por completo. Sua amada pediu para ele buscá-la às sete, mas ele estava excitado somente por pensar nela. Iria atrasar um pouco, tinha que se aliviar antes de ver Mary ou poderia pôr tudo que estava lutando a perder. O pau estava duro como uma rocha e, pensando em Mary, começou a rotina de todos os dias com movimentos precisos e fortes em um vai e vem durante alguns minutos. Gozou como se nunca tivesse gozado antes. Parecia que nunca era o sufici
O Conde, depois de gozar, não estava satisfeito, ele queria mais de Mary. Sabia que ela estava confusa, sem saber bem como era a vida de um casal e suas intimidades. Não poderia esclarecer agora este assunto porque demandava tempo e ele tinha uma urgência. Queria que Mary compreendesse o que ela era e resolveu tratar desse assunto pessoalmente. Com Mary coladinha, aninhada em seus braços, dormindo de cansaço tanto físico quanto mental. Ele também estava sonolento e não tinha descido para tomar o café da manhã. Estava com fome, mas iria esperar até Mary acordar para pedir a Onofre algo para que ele e Mary comessem. Olhando-a dormir com a cabeça em cima de seu tórax e seus lindos cabelos dourados esparramados em seu ombro, ele a envolveu em um abraço e ela se mexeu e colocou sua perna torneada em cima de seu pau. Ele gemeu baixinho: Mary, não faça isso ou eu vou te acordar e começar tudo de novo. Ele gemeu novamente porque Mary se mexia e se aconchegou ainda mais em seu corpo. Ele sentia
Depois que ele saiu, trocou de roupa e colocou um vestido com o corpete bem colado ao corpo na cor vermelha, que realçou bem o seu corpo. Prendeu os cabelos, mas os deixou soltos, apenas os prendeu na frente, retirando a maior parte do volume do rosto. Um Conde todo arrumado entra em seu quarto trazendo um carrinho com rodinhas e dentro dele comidas deliciosas. Como não amá-lo se ele era tão atencioso? ___Confesso que estou com fome, Mary falou. ___Eu também confesso que eu tenho fome de você, venceu a distância que os separava, tomando Mary em seus braços, beijou-a demoradamente, sem pressa e saboreou seus lábios gostosos. Minha Mary, você é tão deliciosa. __Vem, vamos tomar o café da manhã, depois eu deixo você brincar comigo. O Conde falou brincando. Mary riu e disse: 'Vamos, que estou faminta.' ___Depois, eu brinco com você. E olhou para ele com desejo nos olhos e uma promessa de que iria cumprir o que falou brincando. __Nosso almoço vai ser na biblioteca. Somente eu e você
Mary se despediu do Visconde, que disse que ia almoçar com seus amigos Onofre e Ofélia, e seguiu uma trilha até uma casa um pouco abaixo do lado do pomar com uma variedade de muitas frutas deliciosas. O aroma de frutas é muito agradável e Visconde visualizou Camille que o esperava para sua surpresa. ___Tio Túlio trouxe meus filhos para que os conheça. Camille falou. ___Este é Jully e Lucca. Camille os apresentou. ___Muito prazer. Um visconde, com os olhos marejados em lágrimas, os cumprimentou. ___Eu não sabia que o Conde tinha uma irmã, Onofre, quem me falou recentemente. O Visconde Tulio confessou. ___Minha lindíssima sobrinha, obrigada por me apresentar esses lindos filhos. ___Vovô, não chore. Jully o abraçou pelas pernas. Após esta cena, o Visconde Túlio ganhou um abraço triplo de uma Camille emocionada e seus filhos Jully e Lucca o consolando. ___Vamos almoçar, Ofélia e Onofre estão nos esperando. Camille o convidou para entrar. A casa era muito confortável, grande e b
Mary, ao se despedir do Visconde Túlio, foi direto para a biblioteca se encontrar com seu amado. Uma mesa redonda estava muito bem arrumada e em cima tinha deliciosos pratos com comidas de dar água na boca. Como bebida de acompanhamento, vinho. Mary aprovou as comidas, mas o vinho naquela hora o que o Conde pretendia. Era muito estranho ele querer revelar seu segredo misterioso nessa hora e regado a vinho. O Conde observava Mary com um ar de preocupação. Rezava à Deusa da Lua para não permitir que Mary o recusasse, porque ele morreria sem ela. __Oi, meu amor, vamos almoçar antes que esfrie. O Conde convidou carinhosamente, ainda sentindo um frio na espinha de preocupação com a futura reação de Mary. __Vamos, amor. Mary falou, notando que ele estava preocupado. __O que está acontecendo? Por que está preocupado? Mary perguntou. __Como sabe que estou preocupado? O Conde Asta quis saber. __Eu sei que é porque o conheço bem. Mary respondeu com um sorriso. O Conde Asta não resistiu