Vamos ler o próximo capitulo.
Uma festa foi organizada em poucas horas e seria uma surpresa para Mary e os convidados. No almoço com todos, Asta pediu que todos se vestissem para um evento à noite. Mas não foi claro qual evento seria. Na parte da manhã, os bebês experimentaram pela primeira vez alimentos, comeram cinco maçãs cada um, raspadas dadas na colher e dormiram logo após se alimentarem. Mary os olhava para saber se precisariam de alguma coisa. Ao ingerir alimentos pela primeira vez, ela queria saber se fez mal aos bebês. Mas seus bebês dormiam ronronando sem se queichar e pareciam estar felizes por se alimentarem. ___Vamos descer para o almoço. Se acontecer alguma coisa, Marina nos avisará. Fique tranquila, a aparência deles é de pura tranquilidade. Asta falou, dando forças a Mary para deixar seus rebentos. ___Vamos. Marina, por gentileza, avise se acontecer alguma coisa, mas se acordarem e não estiverem sentindo nada, dê um banho e faça massagem neles, devem estar cansados da viagem e tente descansar tam
Asta e Mary ficaram até o final da festa, despedindo-se de seus convidados e recebendo elogios diversos. Cansados, mas felizes, passearam pelo jardim admirando a lua crescente e o mar. A brisa soprava um frescor misturado com perfumes de flores. A paz reinava na Ilha Lycan. E a felicidade estava transbordando. HÁ tempos não saía com Asta para namorar e curtir a natureza e isso estava fazendo um bem enorme. A vida recomeçava sem ameaças, sem constrangimentos, a liberdade de poder estar ali com seu amado era única. ___Já saiu ou recebeu algum relatório sobre a floresta que nos cerca? Mary perguntou. ___Relatório sim, mas ainda não a explorei e vou sair qualquer dia para explorar. Asta falou. ___Notou como o tio Túlio está calado nos últimos dias? Mary observou. ___Notei, mas ele está fazendo uns estudos em pergaminhos antigos que eu desconhecia. Asta falou. ___ Por que não reúne todos os pergaminhos antigos para saber se eles têm algo em comum? Mary sugeriu. ___Boa ideia, acha que
Asta subiu junto com Mary para seus aposentos e sabia que seria muito divertido porque tudo era novo, agora até mesmo a intimidade estava se renovando, abrindo novos meios de fazer com que eles se quisessem ainda mais, algo extraordinário como magia imperceptível, mas existente, palpável. O amor que ele sentia por Mary era absurdo, era como se sem ela não conseguisse respirar. Tudo que mais queria era vê-la gargalhar feliz, realizada como a pouco ouviu, e sentir que ela o queria igualmente, e isso ele constatou ao tocá-la mais intimamente. Ser feliz é muito bom, mas fazer seu ser amado feliz era melhor ainda porque assim se realizava como lobisomem. No aposento todo luxuoso como Asta achava que Mary merecia, ele não poupava dinheiro para proporcionar a seus entes queridos o melhor que o dinheiro possa comprar, porque ele viveria para isso, vê-los muito felizes e realizados. Tinha muito que agradecer à Deusa da Lua pela família maravilhosa que ela fez possível para ele desde o início,
Asta acordou em um estado de felicidade plena. Passou a noite acordado, e se divertiu e amou sua amada ao amanhecer até pouco tempo atrás, agora eram quase três horas da tarde, e Mary se encontrava nua, esparramada pelo seu corpo como sempre fazia, e sua pele macia em contato com a sua era uma sensação deliciosa. Perna torneada prendia seu pau, ela nunca mudaria, seria sempre assim com ele. E ele adorava senti-la bem próxima, não queria se mexer para não acordá-la. Mary dormia serenamente e estava cansada de tantas atividades realizadas nas últimas horas, todas fazendo tanto seus rebentos felizes como fazendo Asta o lobisomem mais feliz e realizado do mundo. Sentir o amor de Mary era algo único que não se consegue explicar, somente sentindo saberia como é bom. Ficaria ali parado, deixaria Mary despertar sozinha, ela tinha que dar de mamar a seus rebentos entre três horas e quatro horas, seu corpo com certeza despertaria sozinho. Asta estava à sua disposição para fazer o que ela quises
Inglaterra 1769 Mary Tiley, entrou na sala onde o pai, Levi Tiley, costumava escrever seus sermões, foi para perto de seu primo Dirceu Marcoux que nervoso andava de um lado para o outro, esfregando suas mãos. Mary se aproximou da escrivania onde estava sua mãe Laury Tiley, escrevendo convites para um chá beneficente. O local parecia estar bem cuidado, com flores em vasos de porcelanas, papel de parede recém colocados, cortinas distribuídas nas janelas coloniais, bem arejadas, dava à sala aconchegante uma elegância única. Para Mary era o lugar onde ela se sentia feliz e em segurança. Era uma linda sala onde sempre esteve na companhia das pessoas que amava. Seu pai prosseguia com a mesma atividade de pastor da igreja, visitando doentes da paróquia e enterrando os mortos. E acima de tudo lutando para que os mais jovens, assistissem ao culto dominical. Essa luta tornou-se mais difícil no verão, quando os jovens preferiam jogos ao ar livre, fazer caminhadas pelas terras do Conde Chancellor
Tinha que pensar seriamente na vida, arrumar um meio de poder se sustentar por conta própria, conseguir um trabalho e um local adequado para morar. Ser independente era uma questão que jamais pensará que iria ter que encarar tão cedo. Dependia de seus pais em tudo. Nunca pensei que enfrentaria o mundo desconhecido tão cedo, ainda mais sem dinheiro, sem estabilidade de um teto sobre a minha cabeça. Não tinha parentes conhecidos que pudessem ajudá-la. O único que conhecia era seu primo Dirceu que era órfão e seu pai o recolheu ainda menino. Cresceram como irmãos, mas não podia ser um peso para ele nesse momento, tão difícil para todos. Tinha que conseguir um trabalho logo. E sabia que o Bispo da paróquia não aceitaria sua permanência junto a seu primo na casa paroquial porque ambos eram solteiros. O Bispo, até sugeriu que ela fosse para um convento. Mary tinha acabado de completar 18 anos um mês antes do falecimento de seu pai e tinha o sonho de se casar e ter filhos como toda moça decen
Mary levantou bem cedo e preparou o café da manhã para seu primo. Fez outro curativo, certificando-se de que seu ferimento estava com um aspecto bem melhor. Avisou ao curandeiro do Vilarejo para vir visitar seu primo em sua ausência para fazer-lhe os curativos.Terminou de arrumar a mala que iria levar, assim não precisaria voltar. Se preparou para a longa caminhada até a Mansão do Conde. Se iniciasse imediatamente sua caminhada à Mansão, calculava que chegaria mais ou menos ao entardecer. Pensou em pedir o cavalo do primo, achou melhor deixar com ele, que se encontrava machucado. Sua bagagem não era pesada, o que pesava mais era o Baú com o tesouro do Conde. Enrolou bem uma manta em torno do Baú para não chamar atenção, se preocupando com sua segurança, nunca se sabe qual a intenção do próximo. Colocou o baú bem no meio de sua mala e os vestidos distribuídos em sua volta, assim seria mais fácil carregar. E não ocuparia as duas mãos. Arrumou algo para comer no caminho e colocou água em
O Conde ficou curioso com o objeto embrulhado em uma manta com bordados coloridos que Mary segurava firmemente em suas mãos. E começou a observar sentado de sua confortável poltrona. Era uma moça bem vestida para os padrões locais, muito bonita e se expressava bem, tinha traquejo social. Sua beleza natural deixaria muitas beldades de Londres com inveja. Tinha a pele clara, mas não pálida, olhos de um verde cristalino que ele nunca verá igual, sua boca era carnuda, mas pequena, um convite para beijar, seus cabelos dourados eram bem tratados e bem penteados, emoldurando um rosto muito bonito e delicado. Ele mesmo o repreendeu, mas tinha que admitir que ela o atraiu no momento em que a viu e sua reação a ele fez seu lobo enlouquecer de desejo.Onofre era seu, faz tudo na Mansão no momento. Era também seu Beta. Ele se aproximou, tentando descobrir o que o Conde pretendia com aquela ingênua e jovem humana, e recebeu uma ordem direta. ___ Onofre poderia servir o jantar. E nós deixe sozinhos