Jonathan não era moleza. Depois de pegar uma erva, ele precisava apenas de alguns segundos para identificá-la. Quando pegava alguns com um cheiro fraco ou sem cheiro algum, ele simplesmente os jogava de lado e seguia em frente. Todos estavam assistindo atentamente, os apresentadores tomados de nervosismo, as palmas das mãos de Thea pegajosas de suor. Logo, dez minutos se passaram. — Acabou o tempo. — Ao ouvir isso, James e Jonathan pararam e tiraram as vendas. Olhando para seu oponente, o doutor Harris curvou os lábios e sorriu com confiança. — Agora, vamos convidar os juízes ao palco e verificar o resultado. — Imediatamente após a fala do mestre de cerimônias, muitos médicos experientes subiram ao palco. Eles primeiro examinaram as respostas de Jonathan, não demorou muito para que terminassem de marcar suas respostas: em apenas dez minutos, o homem acertou setenta e oito ervas. Então, foi a vez de James. Ao ver uma dúzia de envelopes, os juízes franziram a testa, acreditan
James havia vencido, e foi uma vitória arrebatadora sobre Jonathan. A multidão aplaudiu, e os apresentadores não tentaram silenciar a multidão. Os aplausos só pararam depois de alguns minutos, e o sorriso anterior de Jonathan havia desaparecido há muito tempo, substituído por uma careta irritada. Ele não podia acreditar que alguém tivesse uma proficiência tão incrível em medicina, então acreditava firmemente que Jay e os outros haviam conspirado juntos para humilhá-lo. — Eu quero outra rodada! — Jonathan pediu com irritação.Calmamente, James se virou para ele. — Claro, você é livre para escolher o que quiser. — — Vamos preparar um veneno como na prova anterior que tive contra Jay. Desta vez, vamos aumentar o número de ervas. Usaremos tudo que pudermos e criaremos um veneno para o outro consumir. — — Claro. — James disse sem a menor hesitação. Thea estava ansiosa, então puxou as mangas de James e sussurrou: — Ele pode estar tramando alguma coisa. — James acenou leveme
Suas pernas eram longas e bem torneadas, compondo sua beleza impressionante. — Uau... ela é linda! Ela é bonita igual aos filmes. Caramba! — — Agora sou a fã número um! Eu me apaixonei por ela. — A multidão foi à loucura com antecipação e emoção. Segurando o microfone, Delilah corou enquanto se dirigia à multidão. — Para ser honesta, nunca usei nada tão revelador em uma situação dessas! Hahaha! Só quando estava filmando, mas era em estúdio. No entanto, é meu dever defender não apenas os cidadãos de Sol, mas também a medicina soleana, que foi transmitida por nossos ancestrais e mantida viva até hoje. Então, por favor, espero que sejam todos muito respeitosos e não façam sem gracinha. Não estou fazendo isso pelo fato de nosso querido senhor Caden ser um bonitão também! — Ao ouvir isso, a multidão caiu na gargalhada, e Thea não pôde deixar de estudar o corpo de Delilah. Sua figura era voluptuosa e seus traços faciais eram bem definidos, mas delicados. A Callahan não conseguia
A batalha do século estava prestes a começar, em nome da herança cultural. Se James perdesse, eles teriam que reconhecer a medicina do estrangeiro como o verdadeiro caminho da medicina. Jonathan, por outro lado, poderia aproveitar a oportunidade para espalhar sua cultura por toda parte. O general precisava vencer, não tinha outra escolha. Kevin olhou para os participantes e perguntou:— Prontos? — — Sim. — James e Jonathan assentiram em uníssono.— Três... dois... um... comecem! — Jonathan foi vasculhar as ervas com Lucas ao seu lado. Eles procuraram pelas combinações, discutindo em voz baixa. Havia uma grande variedade de ervas, e eram infinitas as possibilidades quando se tratava de inventar um veneno com tantas informações à sua disposição. A dupla queria criar um veneno mortal que fosse quase impossível de curar. Enquanto isso, James deliberava na frente das prateleiras, levando seu tempo examinando cada erva. Quando analisou todas, atestou que conhecia as propriedades me
Por que ela deveria arriscar sua vida por algo que, em última análise, não a envolvia? Os figurões que assistiam sob o palco permaneceram em silêncio, nenhum se apresentou para expressar suas opiniões sobre o assunto. Mesmo Jay não disse nada. — Vovô, algo ruim vai acontecer? — Christine perguntou ansiosamente. — As habilidades médicas de Jonathan são melhores que as suas. Se ele diz que seu veneno não tem cura, deve ser verdade. — Com uma expressão sombria, Jay balançou a cabeça. — Não sei. — Christine sugeriu: — Não deveríamos parar com isso? As coisas vão ficar fora de controle se alguém realmente acabar morrendo. Afinal, o país inteiro... Não... O mundo inteiro está assistindo isso ao vivo. — Jay queria acabar com aquela baixaria, mas seu orgulho não o deixou recuar. Encerrar a competição equivalia a admitir a derrota, e isso significaria que ele reconhecia a medicina de Goryeo como o caminho superior. Ele seria rejeitado por seus compatriotas. Delilah continuava he
Como os equipamentos que James havia pedido eram comumente utilizados por médicos, todos foram preparados em apenas alguns minutos. A equipe entregou o veneno que cada uma das partes havia preparado para a outra, então o general pegou o que lhe cabia. Era uma garrafa de vidro, com um pouco de pó branco viscoso dentro. O homem abriu o recipiente e derramou um pouco em sua mão, então deu uma cheirada superficial. Vendo isso, Jonathan riu. — Com base no que combinamos, não temos tempo para examinar o veneno. Porém, como não há cura para o meu veneno, vou lhe dar um tempo para analisá-lo. Não que isso vá fazer diferença no resultado da competição. — Ao dizer isso, ele pegou o veneno que James produziu e, sem sequer olhar para o recipiente, entregou a Lucas. A sua cobaia também era um especialista em medicina e vinha lidando com aquela ciência havia décadas. Durante todo esse tempo, ele pesquisou ervas e fez experiências com elas no próprio corpo. Assim, como sua imunidade a efeitos col
— Beba. — James olhou para a vacilante Delilah. A mulher respirou fundo e engoliu o conteúdo do copo em um só gole. O sabor era amargo, mas a moça não teve tempo de pensar nisso, porque, quando engoliu, sentiu a garganta queimar. A dor era insuportável e, em pouco tempo, sua pele ficou toda vermelha. Dois sons foram escutados: primeiro, o do copo que caiu no chão, depois o de Delilah, que tombou de agonia. Segurando a garganta com as mãos, ela se contorcia. — Queima! Ajuda! É tão doloroso! Estou morrendo! — James rapidamente se agachou e tomou o pulso da mulher, então observou sua expressão e abriu suas pálpebras. Todo o processo levou menos de trinta segundos. — Ajude-a a se levantar e mantenha-a quieta. — James ordenou com urgência. Imediatamente, algumas funcionárias se aproximaram de Delilah e a mantiveram imóvel. O general se levantou e pegou algumas agulhas de prata da mesa, então balançou a mão e elas voaram, de modo que, em um piscar de olhos, pontas de prata se es
— Thea! — James gritou. — Sim? — A moça rapidamente se aproximou. James desviou o olhar timidamente. — Desprenda o sutiã dela para mim. Em seguida, segure o sutiã pela frente e não deixe cair no chão. Vou tratá-la pelas costas. — Thea hesitou por um segundo, então balançou a cabeça. — Tudo bem. — Ela rapidamente desabotoou o sutiã de Delilah e ficou na frente da moça. Assim, mesmo que o sutiã caísse, seu corpo nu não ficaria exposto. As costas nuas de Delilah, por outro lado já estavam expostas à multidão e ao público em todo o mundo, o que era um pouco constrangedor para James, apesar de ela ser uma atriz conhecida e acostumada com a exposição no cinema. James rapidamente recuperou as agulhas de prata das costas de Delilah e, quando elas foram removidas de sua pele, sangue escurecido escorria dos furinhos e lentamente deslizava por seu corpo. Com as agulhas de prata na mão, o homem começou a trabalhar rapidamente mais uma vez. Logo, as costas de Delilah estavam cheias d