Gladys se aproximou dele com as mãos nos quadris, dizendo: — Seja honesto ou nunca mais pense em colocar os pés nesta casa. — James parecia resignado. — Minha sogra, juro que não foi nada. A polícia cometeu um erro. Se eu tivesse feito algo errado, você acha que eles me libertariam depois de apenas uma noite? — — Tem certeza? — Gladys ainda tinha suas ressalvas.Ela ficou apavorada quando viu o que aconteceu no dia anterior, mas com confiança, James disse: — Eu prometo que está tudo bem. Vamos focar no que é bom, muita coisa está acontecendo na Medical hoje. Você quer vir com a gente? — — Melhor não. — Como ela poderia estar interessada depois de tudo? Tanta coisa havia acontecido, e David ainda estava no hospital.— Entre e conversaremos sobre isso. — Thea puxou James para dentro de casa e fechou a porta atrás dele.James entrou e sentou-se no sofá, então olhou para Benjamim. — E você, meu sogro, quer ir? — Benjamin ficou intrigado. Rumores diziam que aquela confe
Thea tinha dificuldade para falar. Olhando para a expressão da filha, Gladys sabia que algo devia ter acontecido na noite passada. Imediatamente, a matriarca ordenou: — Fala logo! — A moça contou a eles tudo o que aconteceu no jantar da noite passada. No entanto, depois que os Watson e os Xenos apareceram, Xara a levou embora, então ela não sabia o que acontecera depois disso. Todos se viraram para olhar para James, se perguntando se ele estava falando a verdade. O homem espancou mesmo os Watson e os Xenos até que se rendessem? Vendo como todos estavam confusos, o general decidiu tornar as coisas mais fáceis para eles, já que nunca iriam acreditar nele de qualquer maneira.— Tudo bem, vou dizer o que aconteceu! Uma pessoa chamada Zane Dawn foi quem ajudou. — — Zane Dawn? — Todo mundo estava confuso. Quem era ele?— O quê? — Lex pareceu chegar a uma conclusão. — Zane Dawn? O nortenho, aquele que é dono de várias áreas de mineração? — — Sim! Sim, esse aí! — Disse James. — É e
Quem quer que fossem, James ficou surpreso com o quão descarados eles eram. Aquela não era a fronteira das Planícies do Sul, mas uma cidade desenvolvida e pacífica. Olhando no espelho, ele estudou a situação, o lançador de foguetes foi apontado diretamente para seu carro. O general estava um pouco preocupado, porque, se eles atirassem, ele provavelmente poderia evitar o tiro, mas ainda haveria vários feridos e mortos, já que havia muitos carros na avenida. No entanto, sua preocupação foi em vão, eles ainda não atirariam. Aquilo era apenas um símbolo para mostrar a James o poder que estaria enfrentando.— O que eles estão fazendo? — Ele estava confuso.Ele entrou e saiu do tráfego, entrando na rodovia. Então, começou a se dirigir para os subúrbios. O casal dirigia um carro popular, com certeza muito inadequado para uma situação como aquela.— James, o que você está fazendo? Você está dirigindo muito rápido! Para! — Thea estava pálida, enquanto era jogada da esquerda para a direita.
James havia descartado sua camisa e seu corpo estava cheio de agulhas de prata. Alguns dos furos tinham gotas azuis vazando.— James, o que está acontecendo? — O homem removeu as agulhas de seu peito e braços, sorrindo para Thea. — Não se preocupe, querida, estou bem. — A expressão de Thea era de pedra. — Você me considera tão burra? Quem eram aquelas pessoas? O que eles lhe deram? —— Eu não faço ideia. — James parecia sério.De fato, o general não sabia quem eles eram, também não sabia o que eles lhe deram. O homem cuspiu a maior parte e usou as agulhas para retirar os restos, mas uma pequena quantidade entrou em sua corrente sanguínea e ele começou a sentir seu corpo se contraindo um pouco.— Sério? — Thea não acreditou nele.— Querida, eu realmente não sei. — — Então, como você está se sentindo? Você não parece muito bem. Devemos ir para o hospital? — Thea notou que James parecia pior do que o normal. Ela estava preocupada, então foi até ele e ajudou-o a se levanta
James achou improvável, Jonathan Harris era apenas um médico. Goryeo era um dos vinte e oito países fronteiriços ao País do Sol, mas era um país pequeno. Era impossível que ele pudesse planejar aquela emboscada sozinho. Talvez não fosse o mesmo homem, talvez o verdadeiro mentor fosse outra pessoa. O general balançou a cabeça para clarear seus pensamentos, fechou os olhos e descansou um pouco. Thea dirigiu com cuidado e logo eles chegaram à rua Medical. A conferência médica estava apenas começando e, como a via estava cheia de pedestres, nenhum carro era permitido. Os estacionamentos próximos estavam lotados, então Thea só podia estacionar em um estacionamento mais distante. Eles deixaram o carro lá e pegaram um táxi para se aproximarem do evento. Thea agarrou James quando desceram, para ajudar o marido, que andava devagar.— Querido, você tem certeza de que está bem? Deveríamos ir ao hospital? —Thea olhou para James. Até mesmo seu rosto começava a ficar rígido e inexpressivo, entã
Dentro do hospital, James se sentou.— Thea, tire minha camisa. —— Certo. — Ela obedeceu.— E minhas calças. — — O quê? — Thea ficou atordoada e corou. — Querido, o que você está fazendo? — — Rápido, querida! — — Tudo bem, então! — Thea tirou as calças de James, deixando-o apenas de cueca.— Prepare as agulhas de prata. — — Certo... — Thea preparou rapidamente as agulhas de prata, um pouco temerosa.Os Callahan entraram, olhando confusos para James quase nu. Tommy zombou dele. — James, seu taradão! O que você está fazendo agora? — O militar ignorou o rapaz, enquanto Thea voltou com as agulhas de prata. — Aqui estão as agulhas de prata, meu bem. — — Thea, você se lembra do livro que lhe mostrei, sobre meridianos e pontos de acupuntura? Você ainda se lembra de como os pontos são distribuídos? — — Não, na verdade não. — — Você pode, por favor, arranjar um mapa daqueles? — Thea não sabia o que James estava planejando fazer, mas o Eternality tinha muitos livros
Ouvindo o que James disse, os Callahan zombaram dele. A esposa de Howard, Jolie, disse sarcasticamente: — James, você não está se superestimando? Você pensa que é um médico genial só porque tem algum conhecimento médico? Existem milhares de médicos em Cansington. Qualquer um deles é melhor do que você. — — Exatamente! — Tommy concordou. — Você não serve para nada, exceto para se gabar. — James não discutiu com eles. Os Callahan nunca haviam concordado com nada do que ele fazia, zombaram dele em todas as oportunidades. O homem havia se acostumado com isso, sabia que não adiantava discutir. Thea perguntou: — Querido, você poderia ajudar a gente a conquistar fama na conferência? — — Pensando bem, o que isso tem a ver comigo? — James disse descuidadamente. — Eu quero que a Pacific, não, Century, deixe sua marca na conferência médica agora. — — Besteira. — — James, vamos ver como você consegue ajudar a Century, então. — — Os lotes da fábrica e os escritórios foram fechados.
Aquela foi a primeira vez em vinte anos.— Trevor. — Lex se apoiou em sua bengala enquanto se aproximava. Ele parecia resignado. — Nós brigamos pelos bens de nossa família, tantos anos atrás. Já faz tanto tempo, e nós dois estamos no fim de nossas vidas. Podemos deixar isso passar? —Trevor e sua família olharam para Lex. O que ele estaria tramando?— Ei, qual é dessa cara de vocês? — Tommy perguntou com arrogância. Ele apontou para Trevor e sua família, gritando: — Vocês não ouviram o que o vô disse? — — Tommy, cale a boca — Ordenou Lex.— Sim, vovô. — Tommy fez o que ele disse.Lex olhou para um Trevor abatido e suspirou. — Depois de tudo isso, finalmente recuperei o juízo. Por que não deixamos o passado para lá? Somos uma família, não precisamos continuar fazendo isso. — Ao ouvir Lex dizer isso, Thea ficou radiante e, feliz, ela disse: — Vovô, estou tão feliz que você está disposto a deixar as coisas no passado. Agora podemos viver juntos em harmonia como uma famíli