Ponto de Vista de MatildeEu não consigo lembrar de nada, minha mente ficou em branco, minha loba assumiu o controle de nós duas. A próxima coisa que eu soube foi que estava sendo segurada contra os azulejos do chuveiro por Danilo. Minha loba estava perdendo suas forças e, intermitentemente, eu conseguia retomar o controle e recuperar a visão, mas ela rapidamente me empurrava de volta. Até que ela sentiu a chegada de Diogo. Eu não queria que ela machucasse Danilo, mas agora ele estava no caminho do único que eu precisava marcar. Eu podia sentir isso nela, seu desespero. A mistura das auras de ser uma Alfa e também de ser a verdadeira Luna da Matilha Luar Vermelho. Um título que rejeitamos, mas que nunca nos tornamos verdadeiramente naquela época. Ela me empurra novamente, mas eu a empurro de volta antes que ela consiga me apagar completamente, ao ouvir um rugido poderoso e uma mão ao redor do meu pescoço. — Me devolva o controle! — Eu rugi para ela, mas ela apenas mostrou o
— Matilde... Estou perto...— Eu também. — Rosno enquanto começo a mover meus quadris contra ele, buscando minha segunda liberação. Ele se afasta de mim, o que me faz gemer, a súbita perda de seu toque me faz sentir vazia. Só para ele voltar a me penetrar com força, até o fundo do meu ser, me destruindo completamente. Meu orgasmo me invade, e eu não consigo evitar dizer as palavras. — Eu te amo. Ele não para, minhas palavras parecem lhe dar um novo nível de desejo enquanto ele continua a me f*der. Meu corpo clamando por todo o leite que ele puder me dar. Meu lobo retorna, ela se lança para a frente, um desejo animalesco toma conta de mim e eu cravo meus dentes no pescoço dele. Minhas presas alongadas atravessam a pele dele até tocarem o osso, marcando-o como meu. Somente meu! Minha mente se enche de suas memórias e emoções de uma vez só, enquanto minha mordida o leva ao orgasmo. Eu sinto meu próprio orgasmo se apertar, pulsando contra ele, tirando dele tudo o que ele tem
Ponto de Vista de PedroColoco Vivi na minha cama, ou na cama de hóspedes que tenho usado bastante recentemente. Apesar de não ter falado com Diogo por anos, a Matilha Luar Vermelho estava começando a se tornar um lar fora de casa. Eu precisava voltar para a Matilha Fúria Noturna, mas meus homens estavam se virando sem mim. No entanto, meu lobo estava lutando para se acostumar com uma companheira que ainda não foi marcada, e com uma matilha para liderar... mas estando no território de outro lobo. Muita coisa de uma vez só! Foi isso que aconteceu com Vivi, ela recebeu muitas informações para seu cérebro digerir. Meu pai sempre foi um grande defensor de “pedaços pequenos”. Um pouco de cada vez, caso contrário, você ficaria sobrecarregado e tomaria decisões ruins para proteger sua própria mente. Ela se acomoda na cama, os braços em volta das pernas, descansando a cabeça sobre os joelhos. Seu corpo a protegendo ao adotar uma posição encolhida. Eu entro no banheiro da suíte e ligo
— Se sentindo melhor? — Sim, embora minhas mãos ainda estejam ardendo. Se eu fosse uma lobisomem, isso não teria cicatrizado já? — Ela levanta as mãos para mim, as palmas cobertas de pequenos cortes feitos na floresta. — Conforme sua loba ganhar mais consciência, você vai cicatrizar mais rápido... — Digo, sentando ao lado dela na cama e segurando suas mãos. Ela não tira os olhos de mim enquanto passo minha língua por cada palma, usando minha saliva de Alfa para acelerar a cicatrização. — O que você está fazendo? — Ela ofega, tomando um fôlego profundo. — A saliva do Alfa tem propriedades curativas. Você é minha companheira, eu posso te ajudar. — Companheiros... O que exatamente são companheiros? — Ela pergunta enquanto continuo lambendo suas mãos. — Destinados pela Deusa da Lua a ficarem juntos. Você é minha companheira, Vitória, destinada para mim. Destinada a ser a Luna da minha Matilha. — Certo... — Ela franze a testa levemente enquanto solto suas mãos e ela as colo
Ponto de Vista de VitóriaEu puxo uma camiseta preta grande de uma das gavetas dele e uma cueca cinza para vestir. Se eu ia ficar aqui afinal, precisava ter algumas roupas minhas, mas usar o quê? Eu não tinha um centavo no bolso. Rapidamente, uso o roupão como cobertura para esconder minhas partes íntimas enquanto troco de roupa antes de voltar para a cama. Pedro estava certo, pequenos pedaços de cada vez. Estava achando as coisas mais fáceis de processar conforme discutíamos lentamente, com ele ao meu lado para conversar sobre isso. Nesse momento, eu não me sentia sozinha.Abro um arquivo e vejo o certificado de óbito da minha mãe no topo. Para algo que eu nunca tinha pensado na existência antes, era realmente difícil de encarar. Acho que gostaria de voltar trinta segundos antes e não ter aberto o arquivo.— Você lembra da sua mãe doente? — Pedro pergunta calmamente, seu braço envolvendo minhas costas. Eu não podia sentir os arrepios, já que minhas costas estavam cobertas pela cam
Mas ele para no último momento, sorri e deposita um beijo no canto da minha boca. Uma raiva que eu não consigo identificar no início explode dentro de mim, e um rosnado sai das profundezas do meu peito. Fico tão chocada com o som que acabo de fazer que cubro minha boca com a mão.— Viu? Aí está ela. — Ele ri, antes de me puxar para ele e deitar de novo. Nem sei que horas são, mas assim que minha cabeça encosta no peito dele, Pedro apaga a luz e eu caio no sono....Meus olhos se abrem e percebo que o quarto ainda está escuro, exceto por algumas tentativas da aurora de aparecer. Na verdade, dormi melhor do que nos últimos anos estando ao lado de Pedro. Mesmo agora, enquanto me mexo, ele me procura no sono, e coloco o travesseiro que usei ao lado dele. Por que eu acordei tão cedo? Levo um minuto para perceber, o ruidoso ronco do meu estômago sendo a principal pista. Eu não jantei ontem à noite, estava funcionando no vazio. Preciso comer, mas não tenho coragem de acordá-lo, ele parece t
Ponto de vista de MatildeAcordo e percebo que estou deitada em cima de Diogo. Meu corpo cobrindo o dele, minhas mãos envolvidas em seu pescoço e minhas coxas internas apertadas em sua cintura. Será que eu adormeci no chuveiro? Ele me carregou assim? Não, acho que não. Acho que continuamos muito depois do banho. O corpo dele parece ter oferecido um efeito refrescante ao meu corpo superaquecido, por isso eu ainda estava montada nele.Um suspiro escapa da minha boca quando noto a marca no pescoço dele. Inclino minha cabeça para ter uma visão melhor, para admirar o que criei em seu pescoço.Agora ele era definitivamente meu.A marca de uma lua cheia prateada com seu reflexo em um corpo de água abaixo. Consigo ver dois lobos deitados à beira da água, o lobo maior descansando sua cabeça em cima do lobo ligeiramente menor. Esses devem ser nós dois. Isso é adorável.Não consigo evitar tocar na marca e meu movimento sobre ela o faz estremecer no sono. Um gemido escapa dele quando passo minha
—Eu precisava falar com o Danilo de qualquer forma. — Olhei para a fotografia na minha mão e depois lancei um olhar para minha irmã. A atmosfera ficou tensa na cozinha entre Vitória e Diogo. O que exatamente tinha acontecido na noite passada?…Ponto de Vista de DiogoEu segurava a foto de Vitória nas mãos. A foto dela estava na dark web? Droga, as coisas só estavam piorando. Ele tinha aberto isso para o pior tipo de gente agora. Nem mesmo apenas lobisomens. Qualquer um vai tentar pegá-la de volta agora.— Ele está completamente louco. — Pensei, sentindo a raiva crescer. — Esse tipo de gente não segue regras. Na cabeça deles, enquanto ela estiver respirando, eles vão considerá-la viva. O que ele fez!Soltei um gemido enquanto colocava a foto de volta na mesa.— O que foi? — A voz de Matilde entrou na minha mente através da nossa recém-formada conexão mental de companheiros.— Ele acabou de abrir nossas vidas para qualquer coisa que se mova. — Respondi mentalmente, enquanto saía