O beijo dele começa devagar até revelar sua verdadeira fome por mim. Eu lhe dou total controle; eu não teria chance de conseguir a vantagem aqui. Sua língua se move habilmente, provando cada parte da minha boca, e sinto meu corpo perder a capacidade de se manter de pé. Minhas pernas enfraquecem e ele percebe. Sua mão, que estava no meu quadril, envolve minhas costas e me puxa para ele, contra sua virilha. Eu o sinto duro contra mim, o que só aumenta o fogo dentro de mim.A mão dele, que traçou um rastro de arrepios no meu rosto, desce até o topo do meu vestido tomara que caia. Ele puxa o tecido para baixo, revelando meu sutiã de renda rosa antigo. Um gemido faminto escapa dos lábios dele ao olhar para o meu sutiã, meus mamilos visíveis através do material rendado. Seus lábios colidem com os meus novamente, e se meu vestido não fosse tão apertado, eu envolveria minhas pernas ao redor dele. Seus beijos são suficientes para me quebrar a um ponto de onde acho que nunca poderia voltar.De r
Ponto de Vista DiogoEu estava queimando por dentro ao ver Matilde naquele vestido. Só ela poderia caber tão perfeitamente em algo assim, parecia feito para ela. Cada detalhe da sua presença era hipnotizante. O perfume de flor de cerejeira com sal marinho que ela exalava se misturava ao aroma das rosas ao nosso redor, criando uma atmosfera que me deixava tonto de desejo.Eu queria marcar meu território, mostrar para todos na celebração com quem ela deveria estar. Queria que todos soubessem que ela era minha. Mas e se ela não quisesse ser marcada? Ela havia mencionado algo sobre não me manter… seria assim que ela se sentia? Casada, mas não marcada.Eu precisava ir devagar. Esse vínculo de companheiros não era algo que eu poderia forçar. Eu a tinha magoado, e agora precisava provar que não iria a lugar nenhum, que estava comprometido de verdade. Os dois Alfas que falaram dela como se fosse apenas um pedaço de carne… bem, eles já haviam assinado suas próprias sentenças de morte. Se eu nã
Ponto de Vista de Matilde AlvesEstou casada, mas não sintonizada. Sou a esposa do Rei Alfa da Matilha Luar Vermelho. Sua esposa, mas não a Luna da Matilha. Mas isso é apenas uma questão de tecnicidade. Os membros da Matilha, nos últimos dois anos, me apoiaram como a esposa do Alfa e nunca me fizeram sentir menos do que uma Luna. A Matilha Luar Vermelho é a Matilha dominante de muitas outras, pois nossos guerreiros permanecem invictos em batalha. Oferecemos uma aliança forte a Matilhas menores que, em tempos de crise, podem chamar o Rei Alfa e seus guerreiros para ajudar a proteger e garantir suas terras.— Luna... cuidado. Me deixe fazer isso. — Maria Costa, uma das funcionárias da mansão do Alfa, me oferecia ajuda.Como a Luna em exercício, eu era responsável pelo planejamento e organização da Conferência da Lua do grupo anual da Matilha. Acabávamos de concluir o evento deste ano e, sendo a manhã seguinte, estava ajudando na limpeza. A equipe me disse para não me preocupar, que eu j
Ponto de Vista de MatildePor que ela estava aqui? O que ela estava fazendo aqui?Tento encontrar os olhos de Diogo para obter uma indicação de suas emoções com a chegada dela, mas os dele estão fixos na mulher que parece estar agitada com a minha interrupção. Seu cabelo preto brilhante, que era longo nas fotografias, agora estava cortado em um estiloso bob longo. Ela estava usando um top rosa brilhante que revelava bastante o decote, jeans brancos apertados e saltos rosa com pedras brilhantes. Suas roupas não eram nada parecidas com as minhas e me senti bastante feia com minha camiseta preta larga e calças de ginástica pretas.— Oh, você deve ser a Matilde! É um prazer finalmente a conhecer, sou como a irmãzinha do Diogo, eu sou...— Rebeca! Rebeca continua a segurar meu olhar até que ela me observa de cima a baixo, me avaliando. Se não estivesse olhando para ela, acho que ela teria zombado da minha aparência. Minha loba sentia uma maldade nela, uma frieza que ela nasceu com. Diogo é
Ponto de Vista de MatildeLevei Rebeca para fora, para a frente da mansão do Alfa. Queria verificar se ainda havia algo a ser arrumado e, sabendo que Maria e Bianca estavam nos fundos da casa, nossa conversa não deveria ser ouvida. Rebeca se virou para mim, uma aura fria emanando, que ela estava se esforçando para manter escondida, mas minha loba percebeu e choramingou em minha mente. Minha loba sabia que essa fêmea não era de confiança.– Fiquei surpresa de você ter os quartos de hóspedes da frente e que Diogo me deixou ficar nos quartos antigos dele. Com certeza deveria ser o contrário, não? – Ela riu de maneira debochada, minhas costas se enrijecendo com suas palavras. Talvez Danilo estivesse certo, talvez ela estivesse aqui com um motivo oculto. Não tinha tempo para jogos, abandonei minha Matilha familiar para me mudar para cá e trabalhei duro como Luna da Matilha Luar Vermelho nos últimos dois anos. Não ia deixar ela estragar isso. Eu tinha que lutar pelo que era meu.– Rebeca...
Ponto de Vista de MatildeNos dias seguintes, tentei ficar a sós com Diogo, mas Rebeca estava com ele a cada momento. Ela até se infiltrou nas reuniões de negócios da Matilha e ficou quieta ao lado. Ela observava Diogo como se estivesse maravilhada com sua liderança, mas ficava feliz em comentar quando ele pedia minha opinião como Luna.Eu não estava me sentindo bem. Os estágios iniciais da gravidez estavam tirando muita energia do meu corpo, além do estresse adicional de Rebeca estar aqui e saber suas intenções, me impedindo de dormir à noite.Danilo exigia me ver todos os dias. Ele conseguia perceber que eu estava estressada com algo, e as olheiras embaixo dos meus olhos informavam que não estava dormindo bem. Eu estava de volta ao consultório dele, onde ele estava medindo minha pressão arterial e verificando meu peso.– Você já perdeu peso, Matilde. Está tendo dificuldades com enjoo matinal? – Seus olhos me olham por cima dos óculos de aro dourado, ele também estava cansado. Provave
Ponto de Vista de MatildeMeus olhos se abrem sem reconhecer o teto acima de mim. Onde eu estava? Lembro de cair da escada... correção, de ser puxada escada abaixo por Rebeca. Onde estava Diogo, por que ele não estava aqui? Vejo Danilo parado ao pé da minha cama, digitando em seu notebook.– Danilo, onde está Diogo? – Pergunto, olhando ao redor do quarto e até tentando olhar para fora, para ver se ele estava conversando com algum membro da Matilha ali fora, mas ainda perto o suficiente para estar aqui para mim quando eu acordasse.– Tenho certeza de que ele estará aqui em breve.Meu coração afunda com a notícia... estará aqui em breve? Ele nem sequer veio me ver ainda? Ele queria estar com ela, a mulher que colocou a vida do nosso bebê em perigo, para roubar meu marido.– Ele já veio visitar? – Verifico, mas já sei a resposta.– Não, ainda não... – Danilo responde calmamente, tentando acalmar minha crise interna.A porta do quarto do hospital se abre com um estrondo, a aparente raiva d
Ponto de Vista da Matilde— Eu disse, você vai ter que me banir também! — Repito, encarando os olhos furiosos de Diogo.— Isso é impossível! — Ele rosna para mim, seu corpo tremendo de raiva. Rebeca coloca a mão no ombro dele antes de tentar acalmar a situação deteriorada que ela causou.— Diogo, por favor, não brigue por minha causa. — Ela murmura no ouvido dele.Meu próprio rosnado é ensurdecedor, o rosnado de uma Luna e filha de Alfa, furiosa com Rebeca. A loba de Rebeca não tem escolha a não ser choramingar... com seu Alfa e Matilha mortos, ela não é mais de status de Luna. Viro as costas para os dois e começo a puxar Danilo para longe também.— Você está indo embora com ele? — A voz fria de Diogo ressoa pelo pátio.— Se você insistir em banir Danilo, então sim. Eu não vou o deixar para trás. — Firmemente mantenho minha decisão.— Eu disse que ela tinha sentimentos por ele. — Rebeca murmura no ouvido de Diogo, o que lhe rende um rosnado irritado, até mesmo dele.— Ele deve ser bani