Capítulo 24

Depois de uma hora sentada naquele sofá, finalmente me levantei. Meus olhos estavam fixos em um ponto qualquer na parede, enquanto minha mente tentava processar o que eu tinha feito. Como eu havia permitido que Bruno me manipulasse daquela forma? A vergonha e o nojo por mim mesma eram devastadores. Eu não era apenas uma mulher qualquer. Eu era a mãe de Benício, sobrinho de Bruno, e, ainda assim, ele me tratou como se eu fosse uma prostituta. E, talvez, para ele, eu fosse exatamente isso. Na cabeça dele, por eu trabalhar em uma boate, não havia outra explicação.

Levantei-me em um rompante, sentindo o peso daquela humilhação. Caminhei até a cozinha, tentando buscar algum consolo em um copo de água. Foi quando um dos seguranças apareceu silenciosamente na porta, me assustando.

“Senhora,” ele começou, hesitante. “Desculpe por incomodá-la. Eu trouxe seu almoço. O Dr. Bruno pediu que fosse entregue de um restaurante.”

"Obrigada," respondi secamente. Era a única coisa que eu conseguia dizer.
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