Capítulo 26

**Maria Silva**

Eu sentia meu corpo ser puxado com força para perto de Bruno. Minhas mãos ainda estavam presas nas dele, sua respiração quente atingindo meu rosto. O silêncio gritava entre nós, e os segundos passavam como se cada um carregasse uma eternidade. Seus olhos me prendiam ali, tão perto e tão longe ao mesmo tempo, e eu não sabia o que ele faria. Meu coração batia descompassado, minha respiração acelerada, e algo no ar nos cercava, como se qualquer palavra ou gesto fosse alterar o destino que parecia inevitável.

"Maria, me desculpe." Sua voz soou mais suave, como um pedido de redenção, um rompimento com a arrogância que ele sempre carregava.

“Bruno... eu não sou prostituta,” eu disse, minha voz embargada, lutando para manter o controle. “Não tenho nada contra quem faz isso, mas por favor... pare de me tratar assim. Eu trabalho na boate servindo mesas, só isso. Faço de tudo para cuidar do Benício.”

A menção ao meu filho abriu uma ferida que eu tentava manter fechada. Meus olho
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