"— Tem certeza que não precisa da nossa ajuda?" — Sim, cunhada, muito obrigada. O motorista vai nos levar. Meus cunhados me ligaram, todos eles, para perguntar se eu gostaria de ajuda para levar as crianças até o gabinete de Joshua, mas eu estou levando o carrinho deles e andarei apenas o suficiente até entrar no prédio e ir até a sala do meu marido. "— Está bem, se precisar de algo, me avisa." — ela se despediu e desligou. Terminei de colocar todo o que eu precisaria na bolsa deles e encarei os dois por um momento. — Vamos lá, rapazes, ver o papai. — falei animada. Os seguranças do prédio me ajudaram a entrar no carro, tudo já estava organizado e as suas cadeirinhas já estavam seguras no banco de trás, acomodei os dois e pedi que o motorista nos levasse. Eu fui em silêncio a viagem inteira, não demorou muito para chegar, o motorista colocou o carrinho na calçada e eu coloquei meus filhos dentro. — Obrigada, até mais tarde. — agradeci ao homem. Todo mundo já
— Aí, meu Deus! que coisa linda, eles são perfeitos, Olívia! — minha cunhada respondeu. Estamos na sala da minha casa, apenas a família de Joshua e eu, comemorando o quinto mês de vida dos meus filhos, eles estão cada dia maiores e mais saudáveis, e claro, eu e Joshua continuamos os mesmos pais babões de sempre. — Olha essa risada — minha sogra se derreteu. Os dois estavam vestidos com roupinhas de bichinhos que meu cunhado Kai deu de presente, eles agora não param quietos, mexem as pernas e os braços até conseguir o que querem, o colo de alguém. Fui até a cozinha para pegar mais um copo de refrigerante, Joshua apareceu no balcão e disse: — Eu achei que eles teriam alguma sequela, fiquei maluco de imaginar que eles não seriam saudáveis e por minha culpa... mas agora, vendo os dois assim, tão animados e bem, sinto que um peso é tirado das minhas costas. — Ei, como assim é sua culpa? Você não teve culpa de nada, Joshua. — falei sério. — Tive sim, eu deveria ter levado você, mas f
Olívia sorriu e fez aquele mesmo gesto que me deixa louco, umedeceu os lábios e mordeu o inferior, ela levantou e começou a tirar sua roupa, assisti tudo em câmera lenta, as peças caindo no chão e revelando seu corpo gostoso. Ela estava usando apenas uma lingerie azul marinho, rendada, a calcinha quase não cobria nada. — Estava planejando alguma coisa, querida? — querida. — Você sabe a resposta. — ela falou manhosa. Eu levantei também, minha camisa já estava jogada de lado, em um único movimento eu a peguei no colo, é uma das vantagens de ser bem maior que ela e mais forte, como estamos na cobertura, ninguém pode nos ver aqui, eu a coloquei na bancada e ela passou as pernas ao meu redor. — Se eu te tocar aqui — coloquei a mão em cima da sua calcinha. — Vou encontrar você bem molhadinha, não é? — sussurrei. — Completamente, é para você — ele gemeu as palavras. Eu a tirei ali de cima, porque meus planos eram passar a noite inteira, todas as horas da madrugada, em cim
Eu tive a ligeira sensação de estar sendo observada, mas olhando ao redor eu não via ninguém que me chamasse atenção, o que era totalmente estranho. Eu precisava comprar alguns itens novos para meus bebês, porque felizmente eles estavam crescendo muito bem e agora são dois meninos grandes e bem pesados, eu que o diga, meus braços já estão até musculosos. — Qual o endereço da entrega? — a moça do caixa me perguntou. Eu dei o endereço e assinei a ficha com os dados da entrega, comprei roupas, brinquedos e outros itens que achei necessário. Ao saí da loja, senti uma vontade de tomar sorvete, me senti até perdida porque geralmente eu não faço nada sozinha, estou sempre acompanhada de Joshua ou meus cunhados. Fui direto a uma sorveteria que eu gosto bastante e senti novamente aquela inquietação em minhas costas, uma sensação de queimação e arrepio, completamente perturbadora. — Obrigada — falei a moça do caixa que processou meu pagamento. Saí da loja rapidamente, tentando acaba
Ouço toda a história que minha mãe conta, obviamente a surpresa e confusão me pegaram em um primeiro momento, o pensamento de que poderia ser alguém atrás de dinheiro atravessou minha mente, mas então minha mãe falou sobre esse homem e ela parece acreditar nele, e eu sempre acreditei no julgamento da minha mãe, na maioria das vezes ela sempre está certa, foi assim quando ela disse que Janine não era uma mulher para mim. — Ok, é muito para processar, os outros já sabem? — indaguei. — Sim, todos. — ela concordou. — Papai ficaria eufórico — falei pensativo. — A senhora tem o telefone desse homem? — perguntei. — Oh, sim, ele passou para nós. Eu ainda não sei o que fazer, não sei ao certo o que dizer, mas gostaria de falar com ele e entender como tudo aconteceu e saber como está sua vida. Minha mãe me passou o contato do cara e eu guardei. Depois de mais meia hora de conversa, ela decidiu ir embora, Olívia fechou a porta quando ela saiu e me encarou. — Uau — ela disse. — Est
Sabe qual a sensação de tudo estar indo bem e de repente, você se enxerga sendo arrastada para um lugar escuro e triste?! Pois bem, foi o que senti desde que descobri que possivelmente podemos ter algo além do físico. Nossa, segurar essa barra entre meus dedos, olhando os dois riscos que aparecem, só pode ser uma brincadeira de muito mal gosto, não é possível que eu vá me foder tão feio assim. As lágrimas lá caem silenciosas em minha bochecha, não quero gritar e enlouquecer, mas logo que a constatação do que eu fiz, do que nós fizemos, cai de verdade sobre mim, eu começo a chorar tão alto e forte que meu corpo treme. Preciso levantar e agir como se nada tivesse acontecido, porque preciso comparecer ao jantar na casa do meu irmão, talvez meus sobrinhos me animem um pouco, sou louca por eles. Banho na água mais gelada que consigo, para tirar a dor de dentro de mim e desinchar meu rosto de choro. Vesti a roupa mais confortável e bonita que encontrei, fiz uma maquiagem leve e s
O possível irmão de Joshua é interessante, eu consegui ver verdades em suas palavras, ele interagiu bem com os irmãos, achei o contato bem fluido e sincero. Quando o jantar acabou e nós ficamos a sós, chegou a hora de fofocar. — Então, o que achou dele, meu amor? — perguntei. — Interessante — Josh respondeu. — Bom, essa palavra o define bem — sorri. — E você, querida? O que achou dele? — Eu gostei, mas vocês não parecem muito apressados em fazer o exame e coisa e tal. — comentei. — Ele disse que não se importa, já que não quer nada, disse que ser apenas nosso amigo já está bom — explicou dando de ombros. — Entendo, eu ia querer ter certeza, sabe? Mas ele realmente não pareceu muito animado para isso — falei pensativa. — Ele é homem, vemos as coisas de uma forma diferente, querida. — ele disse. Meu marido vestiu uma calça moletom e deitou na cama, do jeito de sempre, me aguardando deitar ao seu lado. Vesti uma camisola de seda e apaguei as luzes do quarto, me de
— Olívia? Você está aí? — perguntei nervoso. — Hum... sim, estou aqui. — ela respondeu depois de alguns segundos. — Me explique direito essa história de flores, quando elas chegaram? Aliás, fique longe, se possível, jogue fora. — orientei. — Não tem muito o que explicar, elas foram entregues há pouco tempo, tem um bilhete escrito "Sinto sua falta, meu amor" e eu achei que era você... — falou baixinho. — Guarde apenas o cartão, jogue as flores fora, por favor, não confio nisso. — pedi. — Eu mudei de ideia, vou para casa agora e nós conversamos quando eu chegar. — avisei. Ela murmurou alguma coisa em concordância e desligou o telefone. Essa merda tem que acabar, não vou deixar ninguém brincar dessa forma com a minha mulher. Desliguei tudo na minha mesa, fechei as gavetas na chave e fechei minha pasta, vesti novamente o meu blazer e saí do prédio. Durante a viagem em direção ao meu prédio, uma coisa passou pela minha cabeça, talvez ele possa me ajudar nessa. Antes que eu pude