Olívia sorriu e fez aquele mesmo gesto que me deixa louco, umedeceu os lábios e mordeu o inferior, ela levantou e começou a tirar sua roupa, assisti tudo em câmera lenta, as peças caindo no chão e revelando seu corpo gostoso. Ela estava usando apenas uma lingerie azul marinho, rendada, a calcinha quase não cobria nada. — Estava planejando alguma coisa, querida? — querida. — Você sabe a resposta. — ela falou manhosa. Eu levantei também, minha camisa já estava jogada de lado, em um único movimento eu a peguei no colo, é uma das vantagens de ser bem maior que ela e mais forte, como estamos na cobertura, ninguém pode nos ver aqui, eu a coloquei na bancada e ela passou as pernas ao meu redor. — Se eu te tocar aqui — coloquei a mão em cima da sua calcinha. — Vou encontrar você bem molhadinha, não é? — sussurrei. — Completamente, é para você — ele gemeu as palavras. Eu a tirei ali de cima, porque meus planos eram passar a noite inteira, todas as horas da madrugada, em cim
Eu tive a ligeira sensação de estar sendo observada, mas olhando ao redor eu não via ninguém que me chamasse atenção, o que era totalmente estranho. Eu precisava comprar alguns itens novos para meus bebês, porque felizmente eles estavam crescendo muito bem e agora são dois meninos grandes e bem pesados, eu que o diga, meus braços já estão até musculosos. — Qual o endereço da entrega? — a moça do caixa me perguntou. Eu dei o endereço e assinei a ficha com os dados da entrega, comprei roupas, brinquedos e outros itens que achei necessário. Ao saí da loja, senti uma vontade de tomar sorvete, me senti até perdida porque geralmente eu não faço nada sozinha, estou sempre acompanhada de Joshua ou meus cunhados. Fui direto a uma sorveteria que eu gosto bastante e senti novamente aquela inquietação em minhas costas, uma sensação de queimação e arrepio, completamente perturbadora. — Obrigada — falei a moça do caixa que processou meu pagamento. Saí da loja rapidamente, tentando acaba
Ouço toda a história que minha mãe conta, obviamente a surpresa e confusão me pegaram em um primeiro momento, o pensamento de que poderia ser alguém atrás de dinheiro atravessou minha mente, mas então minha mãe falou sobre esse homem e ela parece acreditar nele, e eu sempre acreditei no julgamento da minha mãe, na maioria das vezes ela sempre está certa, foi assim quando ela disse que Janine não era uma mulher para mim. — Ok, é muito para processar, os outros já sabem? — indaguei. — Sim, todos. — ela concordou. — Papai ficaria eufórico — falei pensativo. — A senhora tem o telefone desse homem? — perguntei. — Oh, sim, ele passou para nós. Eu ainda não sei o que fazer, não sei ao certo o que dizer, mas gostaria de falar com ele e entender como tudo aconteceu e saber como está sua vida. Minha mãe me passou o contato do cara e eu guardei. Depois de mais meia hora de conversa, ela decidiu ir embora, Olívia fechou a porta quando ela saiu e me encarou. — Uau — ela disse. — Est
Sabe qual a sensação de tudo estar indo bem e de repente, você se enxerga sendo arrastada para um lugar escuro e triste?! Pois bem, foi o que senti desde que descobri que possivelmente podemos ter algo além do físico. Nossa, segurar essa barra entre meus dedos, olhando os dois riscos que aparecem, só pode ser uma brincadeira de muito mal gosto, não é possível que eu vá me foder tão feio assim. As lágrimas lá caem silenciosas em minha bochecha, não quero gritar e enlouquecer, mas logo que a constatação do que eu fiz, do que nós fizemos, cai de verdade sobre mim, eu começo a chorar tão alto e forte que meu corpo treme. Preciso levantar e agir como se nada tivesse acontecido, porque preciso comparecer ao jantar na casa do meu irmão, talvez meus sobrinhos me animem um pouco, sou louca por eles. Banho na água mais gelada que consigo, para tirar a dor de dentro de mim e desinchar meu rosto de choro. Vesti a roupa mais confortável e bonita que encontrei, fiz uma maquiagem leve e s
O possível irmão de Joshua é interessante, eu consegui ver verdades em suas palavras, ele interagiu bem com os irmãos, achei o contato bem fluido e sincero. Quando o jantar acabou e nós ficamos a sós, chegou a hora de fofocar. — Então, o que achou dele, meu amor? — perguntei. — Interessante — Josh respondeu. — Bom, essa palavra o define bem — sorri. — E você, querida? O que achou dele? — Eu gostei, mas vocês não parecem muito apressados em fazer o exame e coisa e tal. — comentei. — Ele disse que não se importa, já que não quer nada, disse que ser apenas nosso amigo já está bom — explicou dando de ombros. — Entendo, eu ia querer ter certeza, sabe? Mas ele realmente não pareceu muito animado para isso — falei pensativa. — Ele é homem, vemos as coisas de uma forma diferente, querida. — ele disse. Meu marido vestiu uma calça moletom e deitou na cama, do jeito de sempre, me aguardando deitar ao seu lado. Vesti uma camisola de seda e apaguei as luzes do quarto, me de
— Olívia? Você está aí? — perguntei nervoso. — Hum... sim, estou aqui. — ela respondeu depois de alguns segundos. — Me explique direito essa história de flores, quando elas chegaram? Aliás, fique longe, se possível, jogue fora. — orientei. — Não tem muito o que explicar, elas foram entregues há pouco tempo, tem um bilhete escrito "Sinto sua falta, meu amor" e eu achei que era você... — falou baixinho. — Guarde apenas o cartão, jogue as flores fora, por favor, não confio nisso. — pedi. — Eu mudei de ideia, vou para casa agora e nós conversamos quando eu chegar. — avisei. Ela murmurou alguma coisa em concordância e desligou o telefone. Essa merda tem que acabar, não vou deixar ninguém brincar dessa forma com a minha mulher. Desliguei tudo na minha mesa, fechei as gavetas na chave e fechei minha pasta, vesti novamente o meu blazer e saí do prédio. Durante a viagem em direção ao meu prédio, uma coisa passou pela minha cabeça, talvez ele possa me ajudar nessa. Antes que eu pude
— Você vai ficar em casa a partir de agora, não vai mais sair, vou mandar barrar qualquer pessoa ou entrega que seja destinada a nós. — Joshua falou cheio de raiva. — Eu vou matar aquele merdinha do caralho. — Joshua, calma, eu não estou assustada, está tudo bem. — avisei. — Não, não está nada bem, Olívia. — ele afirmou. — Vou lá embaixo, me espere aqui. Sem dizer mais nada, ele saiu a passos largos pela porta, vi o buquê em cima do sofá e cheguei perto para ver, não tive coragem de tocar nas flores porque senti uma coisa estranha, mas pedi que a nossa empregada jogasse fora novamente, pelo menos colocasse no lixo por enquanto. Pressionei minha testa, tentando conter uma dor de cabeça chata que estava tentando me ganhar. Se isso realmente for coisa de Martin, o que ele pretende com isso? Eu já falei milhares de vezes que não quero nada dele, muito menos o seu "amor". Joshua entrou minutos depois e veio até mim, suas mãos seguraram em mim, possessivamente, e ele me trouxe par
— Só preciso ouvir da sua boca, governador. — Alexander insistiu. Há muitas coisas que eu não sei sobre ele, mas já deu para perceber que ele é um homem que não faz muitas promessas, ele apenas espera um sinal e age. Como agora, eu o chamei para tratar de umas informações e ele apenas perguntou o que eu queria que ele fizesse. — Matar todos eles seria problemático demais, não que eu não sinta vontade, sempre que eu lembro que Olívia e meus filhos quase morreram, sinto um ódio enorme, mas agora tenho uma posição complicada, sou uma pessoa pública, tenho que manter a pose. — expliquei. — Entendo, bom, eu vou reunir tudo o que conseguir, talvez eu faça algumas visitas ao seu garoto, talvez uma conversa.... — jogou no ar a ideia e esperou minha reação. — Pode fazer o que quiser. — Que família problemática essa sua, hein?! — ele riu. — Você não imagina o quanto. — Não se preocupe, em breve eu resolvo isso. — ele garantiu. — Obrigada, sei que ainda nem temos certeza de