Boa noite, pessoal! Não tivemos capítulo ontem porque eu estava viajando para cuidar da minha saúde, como vocês sabem eu estou doente, obrigada pelas mensagens de apoio e leitura de vocês, continuem acompanhando, temos muitas novidades ainda. Obrigada pelo carinho! ❤️
— Não posso perdê-la, Olívia é minha vida, eu morrerei se alguma coisa acontecer com ela. — murmurei. — Eu morrerei... eu com certeza morrerei. — Joshua, volte a realidade, Joshua — meus irmãos continuaram me balançando. Eu os ouvia ao longe, como se estivessem no fundo da minha mente. Senti uma ardência do lado esquerdo do rosto, percebi que levei um tapa e fiz contato visual com Dylan, ele me encarava de olhos arregalados e disse: — Desculpe, não quis te machucar, mas você estava paralisado, murmurando que vai morrer. — A Olívia... — comecei a falar. — Ela vai ficar bem, eu prometo, ela vai ficar bem, Joshua. — Kai afirmou com a mão em meu ombro. — Meus filhos... — Também ficarão bem. — ele disse. Dei um passo para trás, saindo do toque deles e passei a mão no cabelo, preciso me recompor, surtar não vai me ajudar em nada, puxei a ponta do blazer para baixo e arrumei a roupa, em um gesto de recomposição. — Esperarei por notícias dela. O médico disse que ela
Quatro dias se passaram e nada. Olívia não acorda. Eu estou quase sucumbindo ao desejo de forçar a equipe de médicos a trovar sua abordagem, apesar de suas garantias de que ela não tem sequela nenhuma e que deve acordar em breve. Mas quando será esse "em breve"? — Tem certeza? — questionei mais uma vez. — Senhor Hoke, estamos monitorando sua esposa, ela passou por um estresse grandioso, ela precisa de tempo para descansar e se recuperar, seu corpo sofreu danos... danos dolorosos, causados pela queda, seja paciente. — ele pediu. Eu estava praticamente vivendo no hospital, paguei caro para que eles me deixassem ficar em um quarto ao lado e conectado ao de Olívia. Minha mãe chegou do Havaí assim que soube e está cuidando da minha casa. — É difícil esperar quando o amor da sua vida está deitado em uma cama de hospital, com ossos quebrados e desacordada há quatro dias. — falei em tom sério e duro. Sei que o médico não tem culpa e está fazendo o possível para que ela fique
"Eu sinto a sua falta. Mesmo estando aqui e agora, eu sinto a sua falta, meu amor, eu não sei se você pode me ouvir, mas eu quero que saiba que eu estou aqui, estou aqui para você." "Olívia, meu amor, nossos filhos são lindos, eles estão bem e saudáveis, você precisa acordar para vê-los." "Eu sei que você vai acordar, você não pode me deixar, querida, eu não vivo sem você, eu te amo, você sabe disso, não é? Eu amo você" Algumas vezes eu voltava à consciência e ouvia a voz do meu marido. Meu amor. Meu tudo. Eu sentia a nota de desespero em sua voz, cada frase que ele dizia, vinha carregada de um medo mais evidente e eu não queria que ele sentisse isso. Eu queria dizer a ele que estava ouvindo tudo, queria que Joshua soubesse que eu estou consciente, apenas não consigo vê-lo, meus olhos estão pesados e meus lábios parecem dois portões de aço bem selados, impedindo minha voz de sair. "... eles estão preocupados com você, sabe, minha família. Como você se sente hoje, querida
Eu me lembro de pouca coisa depois que caí, na verdade eu acho que apaguei antes de bater no chão, depois me lembro de abrir os olhos e ver alguém me olhando de cima, na varanda, mas depois apaguei novamente. Afastei esses pensamentos ao ver que meus filhos eram trazidos até mim, realmente Joshua não mentiu, nossos bebês são perfeitos. — Então, eu ainda não nomeei nenhum, porque você estava desacordada e nós combinamos de nomeá-los assim que eles nascessem. — Joshua disse. — Oh meu Deus... — sussurrei sentindo a queimação das lágrimas em meus olhos. A enfermeira colocou um em meus braços e Joshua segurou o outro, meu pequeno homem abriu os olhinhos expressivos, da mesma cor do pai e eu vibrei emocionada, a mulher ficou segurando ele de forma segura, já que meu outro braço estava imóvel. — Esse é... Kaili. Kaili Hoke. — confirmei. Joshua levantou o olhar e franziu a testa, estava me encarando com uma expressão surpresa, emocionada e agradecida. — Obrigado, isso significa muito p
Se não fosse por Kai e Dylan, eu não teria visto nada, minha raiva teria matado Martin, o que seria um grande problema, mas porra, ele assediou minha mulher, quando esse pensamento vem na minha mente eu sinto vontade de queimar tudo, quebrar tudo, destruir tudo. Olívia está mais calma, com a cabeça encostada na minha, me encarando de frente e sorrindo. — Quer saber um segredo? — ela perguntou. — Qual? — Estou morrendo de vontade de fazer amor com você. — ela falou e sorriu. Isso conseguiu acalmar a raiva que borbulhava dentro de mim, eu segurei em suas bochechas e lhe dei mais um beijo apaixonado. — Eu também, querida. — concordei. — Você não faz ideia do tamanho do meu desejo por você. — sorri. — Quero falar com o médio, quero ter certeza de que está tudo bem comigo e que em breve eu irei para casa. — ela suspirou. — Não quero mais ficar aqui. — ela falou essa última parte de cabeça baixa. A culpa novamente me inundou, o que teria acontecido se eu demorasse mais
Acordei me sentindo menos dolorida e mais atenta. Os últimos quatro dias foram intensos, a enfermeira traz meus filhos duas vezes ao dia, a primeira que eu pude amamentar foi tão especial que eu chorei por horas. Joshua precisou se ausentar hoje, mas deixou os irmãos comigo, os três pareciam agitados, o telefone tocando o tempo todo. — Gente, o que está acontecendo? — perguntei. — Nada demais, ansiedade por causa da votação, Morg vai primeiro, depois eu e depois Kai, você não vai ficar sozinha. — Dylan explicou. — O quê? É hoje? — perguntei ansiosa. — Oh meu Deus, é verdade, é hoje mesmo, eu preciso ir, preciso estar com Joshua. — falei movendo as pernas para o lado. — Ei, não, Olívia, você não pode. — Kai falou e correu até mim. — O médico disse que vou receber alta no final da semana, é amanhã ou depois, não tem problema eu adiantar uns dias. — respondi. — Não, não, querida. Recebemos ordens explícitas para que você ficasse aqui. — Morg respondeu. — Joshua ficará furio
— Então... — Morg falou ansiosa. — É isso, Joshua é o novo governador do estado. — Kai falou sorridente. A contagem finalmente havia acabado, Olívia já está em casa, não na nossa casa, porque eu achei que ela teria alguma crise de pânico ao estar em nossa casa, então eu a trouxe para uma suíte presidencial de um dos meus hotéis. — Caramba, é isso mesmo, nós conseguimos — Dylan bateu em meus ombros e me chacoalhou. — Obrigado, vocês fizeram isso acontecer. — afirmei. — Preciso organizar a sua agenda, você precisa fazer uma declaração em público, com certeza vão querer falar com você, a essa hora deve estar nos jornais locais. — minha irmã falou, ainda nervosa. — Acalme-se, minha irmã. A parte mais difícil já foi, descanse uns dias.Todos eles me ajudaram em tudo, mas ela trabalhou praticamente até a exaustão comigo nesses últimos meses, sempre estando comigo e direcionando a campanha ao meu favor. A porta do quarto se abriu e Olivia saiu de lá, caminhando devagar até mim, seus o
— Olívia... Abri a porta do carro e saí apressada do carro, Joshua correu atrás de mim e me segurou pelo cotovelo assim que entrei na recepção do hospital. — Olívia, vou explicar o que é isso, você.... — Eu imagino o que seja, não estou chateada com você, estou preocupada com esses nomes aí, Joshua, vamos, convença o médico a deixar nossos filhos irem para casa, você leva uma equipe médica para cuidar deles lá, compre os aparelhos que for necessário, se for preciso gastar tudo o que temos, vamos gastar, mas meus filhos vão ficar em casa, comigo. Dei as costas novamente para ele e corri até a ala neonatal, encontrei uma das enfermeiras e perguntou freneticamente por eles, ela os trouxe até mim, e eu respirei aliviada por estarem bem e em segurança. — Vai ser difícil conseguir a autorização. — ele afirmou sério. — Dê o seu jeito, Joshua. — eu o encarei. Ele apenas acenou e foi atrás dos médicos responsáveis pela pediatria, eu estava certa de que meus meninos não pode