Victor ficou olhando fixamente nos meus olhos e apesar de saber que estávamos nos separando para sempre, ele ainda tinha aquele olhar de autoridade sobre o meu corpo. Ele me tomou nos braços e caminhou até a cama sem tirar os olhos dos meus lábios. Ele me colocou delicadamente na cama e afastou as minhas pernas se colocando no meio delas. — Eu vou te dar tanto prazer que jamais esquecerá dessa noite!— ele sussurrou. Eu relaxei o meu corpo esperando que aquelas mãos ágeis viessem me consumir. Victor era paciente e me olhava como se tivesse todo o tempo do mundo. — Tem mesmo que ir?— ele indagou desfazendo o laço da camisola que escondia os meus seios. Eu assenti, estufando o peito, como que os oferecendo para serem tocados. — Como vai fazer quando sentir vontade?— Agora ele já deslizava a mão até o meio das minhas pernas, onde ele estava apoiado e tirava a minha peça íntima, que deslizava facilmente pelas minhas pernas. Eu pensei que ele fosse tirar o membro para fora e me p
Ataquei a bandeja assim que Victor a colocou na cama. — Meu Deus, tudo o que eu gosto está aqui!— Eu exclamei parecendo uma criança. Victor sentou-se ao meu lado e pegou uma xícara com café com leite. — Elas capricharam, hein!— ele disse olhando cada detalhe do breakfast. — Elas são muito especiais. Eu olhava cada coisa e fazia um comentário. — Esse bolo é a especialidade da Amelia! Meu Deus, o pão de queijo da Norma não tem igual! O suco de laranja que eu amo, aqui tem o cuidado da Zilma! Victor também falava remexendo as comidas da bandeja. — Os croissants com certeza foi a minha mãe quem trouxe da padaria! Você é muito amada aqui, Nora! Eu fiquei pensativa. Quando chegasse lá na minha pequena cidade, Ana e Maria com certeza também me encheria de mimos. Elas estavam lá, desde que eu era pequena! Comemos até ficarmos satisfeitos, Victor recolheu a bandeja e voltou falando sério me olhando: — Precisa mesmo ir? Se quiser, pode voltar atrás, Nora! Eu olhei para os olho
Lá embaixo, todos me aguardavam. Júnior estava no colo de Zilma e comia um pão de queijo. Na sua inocência, não compreendia que provavelmente não voltaria a ver aquelas pessoas novamente. É, eu estava exagerando. A Diana era avó e iria atrás dele onde estivesse, e Victor era o pai, com certeza não lhe faltaria. Chegou a hora, foi muito choro. Zilma soluçava. Ela devia pensar que eu estava livre das amarras do Victor e não teria coragem de voltar para aquele mundo novamente. Diana quis me acompanhar até a minha cidade, mas Victor a dispensou. — Não precisa, mãe, deixe que eu mesmo faço isso! Diana concordou e até eu fiquei surpresa. Será que Victor estava armando alguma coisa? Eu fiquei tensa e Diana percebeu. — Eu vou junto e está decidido. Victor segurou o braço da mãe é disse tranquilo: — Confie em mim, mãe! Eu quero ir sozinho, para conversarmos mais! Diana se conformou e se recolheu num canto. Victor entregou o Júnio
Eu fiquei pensativa. Arthur me conhecia e sabia o quanto eu desejava ser amada. Ele sempre soube que eu não lhe correspondia à altura, mas que o seu amor me bastava. Eu me olhou sério e desabafou emocionado: — Nora! Eu fui um idiota! Eu me deixei levar pelo poder de persuasão do poderoso! Eu fiz você perder o nosso filho! Você nunca vai me perdoar por isso! Eu também me emocionei, não gostava de pensar nisso! Esse assunto ficou no passado. — Tudo bem Arthur, não vamos mais falar sobre isso!— achei melhor assim. Arthur sorriu e olhou para a direção de onde estávamos antes e disse brincalhão: — O que pretende fazer agora? Tem um príncipe para cuidar! Eu desci para o planeta terra e respondi animada: — Ah Arthur, eu pretendo levá-lo para conhecer a fazenda! Agora ele está crescendo, já entende! Vou lhe apresentar os bens que ele vai herdar. Arthur ficou empolgado. — Eu posso ir com vocês? Eu fiquei surpresa. — Antônio pode no
Eu desci do cavalo para observar toda aquela terra que agora me pertencia. Paguei um preço alto por ela, mas olhando agora, valeu a pena. Arthur amarrou o seu cavalo numa árvore, próximo do meu e veio suspirando. — Eu gosto disso, Nora! Gosto desse ar, aqui eu sinto paz! Eu me virei e ele estava com o braço apoiado nos meus ombros. — Eu sinto que voltei a minha essência! Aqui é o meu lugar!— eu disse. Arthur acariciou o meu rosto, delicadamente e disse olhando nos meus olhos: — Acho que teríamos dado certo, não fosse o homem de pedra! Eu ri, achando graça. — Você também o vê assim? — Todo mundo! Aquela estátua faz jus aquele coração de pedra! Eu fiquei pensativa. Victor era quente e já não me lembrava mais uma pedra. — Está pensando nele?— Arthur me trouxe de volta. — Ah, eu… — Você o ama!— ele deduziu. Eu baixei a cabeça e em seguida a sacudi, batendo a poeira das calças. — Vamos indo, Arthur, ainda tenho que dar uma olhada na contabilidade! Eu passei por Arthur e el
Thomas era muito simpático e galante, mesmo vestido no seu costumeiro jeans surrado. Ele beijou a minha mão e também encostou no aparato de madeira que se apoiava naquele pedaço de cerca. Ficamos os três, contemplando a soja majestosa que se curvava com o vento, à nossa frente. — Está quase boa para colheita!— Thomas disse passando o dorso da mão para tirar o suor da testa. Ele descansou o chapéu na cerca e continuou a prosa: — Preciso conferir o maquinário para quando tiver que usar, está funcionando perfeitamente. Eu olhei para ele, pensando em como era eficiente, podia ser administrador da fazenda, pois tinha iniciativa de ajudar com outros setores importantes, mesmo que não fizesse parte do seu ofício. Eu suspirei pensando em Victor. Com certeza, ele o instruiu para que tocasse a fazenda usando as modernidades, pois o administrador antigo, parecia ter ideias ultrapassadas e estava cansado. Joaquim estava ali por amor à profissão, mas não rendia tanto como no passado. Em p
Quando a porta se abriu, o mundo mudou de cor, eu e ele ali, o meu corpo que parecia adormecido, se acendeu novamente. Victor segurou o meu rosto com as duas mãos, como se suspendesse o meu corpo por inteiro. Eu não sentia o chão debaixo dos meus pés. Ele me beijou com paixão e sua língua invadiu a minha boca, como se quisesse através daquele caminho, explorar o resto do meu corpo. — Nora…que saudade!— a voz dele saía num sopro. As mãos ágeis de Victor deslizaram suavemente pelos meus ombros e a alça do meu vestido arrastou para o chão o tecido delicado. Eu suspirei com os olhos fechados quando senti o ar tomar a minha pele nua. Victor se agachou para tirar a última peça que cobria a minha intimidade. Eu arqueei o meu corpo quando senti o toque da sua língua quente me invadir com a ajuda das suas mãos que afastavam as minhas pernas. Ali, de pé, gemendo, eu me senti vulnerável aquele homem tão irresistível! A minha panturrilha encostou na cama e eu fui me apoiando nela lenta
No dia seguinte, eu cheguei na fazenda pisando fundo. Arthur subiu as escadas atrás de mim. — O que aconteceu, Nora? Por que não me conta? — Já vai saber!— Eu disse olhando rapidamente para trás. O administrador estava no alto esperando preocupado. — Nossa, menina! Que bicho que te mordeu? Por que está nesse alvoroço todo! Eu passei direto para o escritório e os homens me seguiram. Eu sentei atrás da mesa os encarando, afogada. — Onde está o engenheiro agrônomo? Onde está o Thomas? Joaquim cruzou os braços e respondeu gesticulando suavemente com as mãos: — Ele passou aqui cedo para se despedir. Disse que o seu marido dispensou ele. Eu ia interromper para dizer que Victor não era meu marido, mas deixei ele falar, porque isso não fazia diferença alguma diante do assunto. — Mas ele não estava triste não! Até me pareceu alegre, só disse que lamentava não ter conhecido melhor a patroa! — Ousado!— Arthur exclamou. Eu fiz um g