Primos (II)

Eu não chegava a odiar Brendon D’Auvergne Bretonne. E desde que soube a verdade, contada por ele, tempos atrás, naquele mesmo lugar, senti que ele realmente era sangue do meu sangue.

Ele se julgou esperto, mas não foi. Tudo que deveria ter feito era chegar em Alpemburg, falar com meu pai e contar a verdade. Teria sido muito bem recebido por nossa família e eu teria aberto mão da coroa por ele. Ou não, caso ele tivesse a intenção de sentar no trono antes do dia do atropelamento de Donatello.

Sem querer, ele e Donatello foram responsáveis pelo meu amadurecimento. Afinal, depois daquela noite no parque, minha vida simplesmente desmoronou. E foi quando eu estava quase enterrada que decidi lutar e tirar a areia de cima de mim, me tornando quem eu realmente era e assumindo meus defeitos e qualidades.

Cumprimentei com um aceno de cabeça alguns conhecidos. E logo foi dado início ao cerimonial.

A coroa deveria ser trazida por um D’Auvergne Bretonne até o presidente da Corte, que a colocaria na
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