CAPÍTULO CENTO E DEZENOVE

ESSE ELO JAMAIS SE ROMPERÁ

Ali estava sua amigona e Cloe se pôs a chorar novamente agarrada à mulher.

Layla estava bem envelhecida e enquanto a abraçava e a beijava o rosto todo, notou os anos a mais na senhorinha.

Seus dedos, antes tão ágeis, estavam retorcidos por artrite e ela parecia mais encurvada que antes. Sinais de senilidade salpicavam sua pele e Cloe adorou sentir novamente o cheiro de arruda que parecia estar impregnado eternamente na velha mulher.

Tinha tantas coisas a lhe contar, mas o que fez primeiro, antes de qualquer coisa, antes de lhe contar tantas coisas que tinham lhe acontecido naqueles dez anos, abriu o celular e lhe mostrou as fotos do neto. Layla chorou como uma criança, as mãos trêmulas segurando o aparelho de celular e vendo vídeos e mais vídeos do neto.

— Ele se parece tanto com o pai – falava e repetia isso sem parar enquanto olhava ávida as fotos e vídeos – até a voz dele me lembra a de Túlio nessa idade.

— Ele também se chama Túlio, Layla! – ela lhe c
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