Cristina Minha mãe resmungava em meu ouvido o quanto eu sou burra e inútil. Realmente, ela não está errada. — O que está fazendo? — Ela abriu a porta sem bater e invadiu meu quarto, me vendo arrumar as malas para sair dali. — Para onde está indo? — Vou me mudar por um tempo. Decidi vender a editora e com a poupança que eu tinha vou poder sobreviver até o bebê nascer. Mandei várias mensagens para o Jonathan, contando sobre o que aconteceu e ele não respondia nenhuma delas. — Como vai sobreviver, Cristina? Você não tem noção como são as coisas além dessa barreira de luxo que você conhece. Não seja tola. Você está precisando de umas consultas médicas, isso não é normal. — Era sempre isso que eu tinha que suportar, insultos da sua parte o tempo inteiro. Me tratando como se eu fosse incapaz de qualquer coisa e eu estava pouco me fodendo para o que ela pensaria. Ela acabou com a minha vida, eu sempre fiz o que ela quer e acabei perdendo o homem maravilhoso que me amava. Mas nada aind
Jess Meus dias têm sido ótimos, mas tem uma coisa que tem me incomodado bastante em relação ao Matthew. Ainda não falei sobre isso com a Donna, mas ele é complicado falar sobre sentimentos quando é sobre você dessa vez. Cristina estava bem distante, mas vez ou outra olhava para trás e Donna ainda parada no mesmo lugar, perdida no tempo. Escolhi nosso almoço e estava apenas esperando ela voltar para ir embora. — O que ela disse? Ela parece que não anda muito bem. — Donna permaneceu calada e estranha. — Aquela vadia não te ameaçou não, né?— Ela me pediu desculpas por tudo que houve e disse que era influenciada pela mãe a fazer tudo o que fez. — Parece ridículo, mas vindo da ãoistina eu não ddmirava e nada. — E você acha mesmo que era culpa da mãe dela. Sei que ela não é nenhum anjo, até porque eu já conheço a megera muito bem para saber disso… — Pensando bem, agora menos estressada, ela pode estar falando a verdade e somente agora enxergar o que a mãe dela causou em sua vida. — Ela
Donna Penso em como ele pode não achar que todo o dinheiro que perdeu não significa nada. Se eu estivesse em seu lugar, nem sei qual seria minha sincera reação. Ajudava Mikhail, mas não era nenhum bicho de sete cabeças e eu não precisava vir para ser sincera. — Donna, precisamos conversar sobre o Dominic. Eu sei que você e a Jess são muito amigas e que além disso, ela é madrinha do nosso filho, mas... — Seu pedido eu já sabia o que era, e nem em outra vida eu deixaria meu filho passar mais que um dia com seus pais. Não que sejam avós ruins, mas eu ainda confio mais na Jess. — Já conversamos sobre isso seu já lhe disse a minha resposta. Ninguém conhece o Dominic melhor que a Jess, depois de mim, claro. Eu não gosto dos seus pais, não adianta nem questionar sobre minha opinião porque eu não vou mudar. Não havia a menor chance disso acontecer. Isso estava me deixando mal, porque Mikhail expressa sentimentos em falas e não em ações. Ele mal ficou com o Dominic em sua casa para que do
Mikhail Os dias passam devagar, Donna não veio trabalhar nos últimos cinco dias, ela não me atende e não responde as minhas mensagens. Sei que disse coisas que não deveria ter dito, eu estava exausto e só queria um pouco de silêncio. Não sou fantoche da Mizza, nunca fui e eu só queria que as duas entrassem em harmonia entre si. Ella estava entrando em minha sala, com o telefone na mão e uma cara péssima. — É a Donna, ela quer falar com você! — Peguei o telefone e atendi, na esperança que ela dissesse que o celular está estragado, mas não era nada disso. “Donna? Eu quero te pedir desculpas. Eu sinto muito, não quero perder você. Vamos conversar?”“Mikhail, estou ligando para avisar sobre o meu pedido de demissão. Eu me demito, Sr. Kurtz.” Aquilo me atingiu como uma faca cravada em meu peito. “Pode me dizer quando eu posso passar para acertarmos as contas? Posso ir agora?”“Me encontre aqui, estarei no mesmo lugar de sempre.” Desliguei o telefone e entreguei o aparelho a Ella. Não
Jess Assim que vimos a Donna daquele jeito, Matthew virou-se de costas e Dom correu para abraçá-la, enquanto Mikhail permaneceu do mesmo jeito. — Tudo bem por aqui? Parece que um furacão passou aqui dentro. — Coloquei a mochila de Dominic no sofá e olhei bem para seu rosto. — Tá tudo bem, Donna? — Está, Mikhail chegou de surpresa quando eu estava indo tomar banho. Obrigada por ficar com o Dom, você é maravilhosa. — Dominic é como se fosse uma parte de mim que eu não consigo ficar longe. — Bom… então a gente já vai. Liga se precisar de alguma coisa. — Nos abraçamos e despedimos ali mesmo. Puxei Matthew pelo braço e fomos embora. — Espero que eles se acertem dessa vez. Já não suporto mais ver esses dois como cão e gato. — Matthew me olhou com o cenho franzido e questionou o que eu disse. — Mas ela não vai embora amanhã? Eu também queria que Mikhail tomasse juízo, pelo menos uma vez na vida. — Donna é imprevisível, se ele conseguir fazer ela mudar de ideia, tenho certeza que ela v
Para quem gosta de Máfia e Romance, recomendo "O CEO do Tráfico" disponível e completo, com 111 capítulos. Aqui embaixo estará o primeiro capítulo, espero que gostem. Capítulo 1:Um ano após o acidente…Maurício Monroeli Discurso — Número sete, por favor, três passos à frente! Vê-las obedecendo cada ordem sem nenhum esforço já é um grande avanço para meus novos negócios. — Olívia, uma virgem perversa de apenas 20 anos que adora fantasias sexuais. Suas funções são extraordinárias senhores, não fazem ideia do que ela é capaz de fazer apenas usando o domínio do sexo oral. O valor do lance inicial não poderá ser inferior a 20 mil Euros. Olívia não é portadora de nenhuma DST (doença sexualmente transmissível). Todos irão receber em suas telas digitais a ficha das jovens que participarão do leilão nesta bela noite. Esta é a nossa segunda mercadoria da noite, lembrando que hoje teremos 12 selecionadas. – Roberto encerra o discurso dando seu lance inicial de 32 mil Euros. Os lances inic
Luiza — Filha, hoje preciso que vá comprar tecidos. Haverá um casamento aqui na igreja amanhã e temos que deixar a casa do pai bela para receber sua noiva. — Tudo bem, Madri. – Gosto quando tem eventos porque consigo me distrair um pouco. Comi uma torrada com pasta de amendoim com um copo de leite, esse era meu café da manhã favorito. Logo depois depois fui até a loja da dona Flor. Bela é filha da dona Flor e toma conta da loja, nos conhecemos desde criança. Sua mãe sempre vai às missas e a leva junto, mesmo que ela não queira.— Amanhã será meu aniversário e quero te ver lá. — Libertina, assim era é ela. — Você sabe que eu não posso, Bela. As freiras não vão deixar deixam e você sabe... Vai ter bebida e muito barulho, eu não gosto dessas coisas. – Aqui na Itália se pode beber a partir dos 16 anos, mas é claro que ninguém é obrigado e por isso, nem todo mundo segue essa regra. Bebidas destiladas a partir de 18, mas é claro que os adolescentes burlam essa regra. Bela fará 21 anos,
DonnaJess me apressava, enquanto observava seu reflexo no espelho, com os olhos arregalados tentando passar a terceira mão de rímel em suas pálpebras.— Não acha que vai ficar muito exagerado? Assim está ótimo, Jess. — Ela revirou os olhos e piscou duas vezes. — Eu gosto de ser exagerada, agora vai terminar de se vestir, já que estamos atrasadas. Estávamos nos arrumando para umas festas, por mim eu ficaria em casa mesmo, mas Jess insistiu e segundo ela, vai ser muito bacana. Matthew é nosso amigo, mas sua ousadia e liberdade fazem dele um homem sem caráter, por isso o evito quando posso. — Vou chamar um táxi, enquanto isso, vê se desce logo. — Avisei descendo as escadas, indo até a sala, onde era um lugar silencioso. Enquanto o táxi não chegava, aproveitei para olhar os arredores do jardim. Dessa vez demos sorte, Jess e eu dividimos nossas despesas, assim não pesa muito para nenhuma das duas. Levamos essa vida há dois anos, há até quem diga que somos namoradas. Como sempre, ela e