Capítulo XCVIII

A criada, que se chamava Emma, segurava o braço ferido, em uma tentativa de estancar o sangramento, enquanto caminhava à frente de Vincent e do gnomo.

Subitamente, ela parou, e Vincent ergueu o atiçador. Felizmente, não precisou feri-la uma segunda vez, mas sabia que seria capaz de fazer novamente se fosse necessário e Vince se sentia uma pessoa terrível por isso, mas aquela não era hora de uma crise de consciência.

Emma estava parada de frente para uma parede em um amplo corredor. Não havia portas ou janelas de nenhum dos lados, mas em ambos haviam quadros renascentistas com pinturas de deuses, anjos e criaturas mitológicas. Nas tapeçarias podia ser visto os bordados de uma sereia emergindo das águas salgadas do mar, um cervo no meio da floresta, ou guerreiros brandindo suas espadas contra dragões.

Ela se posicionou entre um quadro representando a deusa Afrodite nascendo d

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