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Capítulo CXII

Sem dizer mais nada, Dante colocou a palma das duas mãos na pedra e começou a balbuciar um feitiço. Segundos depois, as pedras racharam e explodiram para o lado de dentro, abrindo um buraco do formato exato do aprendiz.

Naquele exato instante, corujas, que Sam havia reparado empoleiradas no topo das estantes, começaram a piar enlouquecidamente e agitar suas asas. Algumas gritavam “intrusos! Intrusos!”. Outras estavam voando por todo o arquivo de forma desgovernada. Certamente não era um bom sinal.

Dante ignorou e adentrou a sala, uma luz se acendeu no teto imediatamente, parecia ter vida própria, deslizando de um lado ao outro. Aquela sala também era grande, tinha um pé direito alto, as estantes eram entalhadas na pedra e, em cada canto daquele lugar haviam símbolos, provavelmente para manter aquilo que estivesse ali dentro. Assim como do lado de fora, havia baús, jarros de vidro e barro,

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