Ariel e Camelia se beijaram apaixonadamente, esquecidas por todos, sem perceber que já haviam sido vistas por muitos paparazzi que estavam ali por mais uma celebridade e encontraram um bom show. Ariel havia esquecido esse detalhe; A única coisa que ele pensava era deixar Camélia feliz, para que todos pudessem filmá-lo e tirar fotos, que junto com as luzes coloridas, não eram perceptíveis. —Senhor Ariel, quero que faça algo que eu sempre quis—, Camélia começou a falar, mais embriagada de felicidade do que pelo beijo que seu chefe lhe dera. É meio bobo e louco. Será? Eu sei que você já me deu muitos presentes de aniversário, mas é algo que sempre quis saber como é. —O que você quiser, Cami—perguntou Ariel com uma sorrisa, tomado pela mesma felicidade que ela. —O que é? —No dia da minha formatura, o garoto que eu achava fiel a mim, que me amava de verdade, me humilhou na frente de todos—, ela falou com as bochechas coradas, baixando os olhos de vergonha diante do olhar f
Depois que Nadia trouxe seu precioso bebê ao mundo, todos se retiraram para suas casas. Eles estão super exaustos; Camélia e Ariel vão para a cama vestidas, jogam-se na cama e adormecem, até que o som incessante dos toques do telefone as acorda. Eles se entreolham, depois olham para o relógio na parede: são cinco da tarde de domingo.—Uau, dormimos—, diz Ariel, sentando-se e pegando o telefone. —E essa quantidade de ligações de todo o mundo?Ele imediatamente marca seu irmão mais velho. A maioria das ligações é sua; Ele tem muito medo de que algo ruim tenha acontecido com seu pai.—Mano, o que foi que você me ligou tanto? Papai está bem? —pergunta assustado, temendo o pior.—Até você finalmente responder! —Marlon exclama do outro lado da linha. —Você está bem? Ond
Ariel e Camélia ficaram em silêncio, ambos brincando nervosamente com seus telefones. Ele não respondeu à pergunta que ela lhe havia feito em seu desespero e medo. Estava convencida de que seu pai apareceria na cidade e a levaria à força para o povoado. Casá-la-ia com o homem odioso que havia escolhido e a poria para trabalhar como escrava na fábrica de cerâmica. Por sua vez, Ariel estava assustado com o rumo que as coisas haviam tomado. Sua mãe havia exigido que ele levasse a namorada e, segundo seu irmão Marlon, seu pai também estava feliz com a notícia. Recriminava-se por ter sido tão descuidado. Queria cuidar de Camélia, inclusive sentia que algo estava nascendo entre eles, mas as dúvidas o paralisavam. Como expor a inocente e indefesa Camélia ao calvário que era sua vida?—Falava com seu pai? —perguntou Ariel, bastante surpreso com sua atitude. Nada a ver com a moça assustada que tinha precisado defender no dia anterior.—Oh, senhor, desculpe por isso, é que meu pai... —balbucio
Camélia olha-o sem entender enquanto tenta recordar tudo o que aconteceu depois de voltar do povoado. Sabe que bebeu sem medida com o desejo de esquecer a vergonha que sua família a tinha feito passar. Depois tinha dançado muito, seus pés doíam e sentia-se muito tonta. Todo o resto são flashes borrados do que aconteceu.—Sim, foi assim que você chamou. Eu gostei muito e fiz. Foi logo antes de sair correndo com Nádia para o hospital —conta-lhe Ariel um pouco mais seguro.Ela olha-o sem poder acreditar que sua bebedeira a tenha feito pedir um novo favor ao seu chefe. E não só isso, está convencida de que ele cedeu para agradá-la por pura pena depois de ver como sua família a tratava. Camélia parou em frente a Ariel e deixou cair os braços ao lado do corpo, derrotada, enquanto inclinava a cabeça, realmente envergonhada e arrependida do que tinha feito.—Nossa, senhor, peço-lhe mil desculpas. Por minha culpa está metido em não sei quantos problemas. Não sei o que acontece comigo, cada vez
A noite havia caído sobre a cidade com uma tranquilidade enganosa, envolvendo as ruas num manto de sombras e sussurros. Na penumbra do seu escritório, Ariel Rhys mergulhava no silêncio, esse companheiro fiel das horas extras. Papéis se empilhavam como testemunhas mudas do dia que se recusava a terminar, enquanto a luz tênue do candeeiro de mesa brincava com os limites da sua paciência.Foi então que a serenidade da noite se quebrou com uma batida suave na porta. Ariel, ainda imerso em seus pensamentos, convidou o visitante noturno a entrar, esperando encontrar o rosto familiar do segurança. Mas o que seus olhos viram não era nada do que sua mente havia antecipado.Dias depois, no conforto de um clube onde os sábados ganhavam vida entre anedotas e risos, Ariel estava a partilhar a mesa com os seus amigos: o advogado Oliver e o médico Félix. A incredulidade ainda pintava seu rosto quando tentava ordenar suas palavras para narrar o evento que havia perturbado sua realidade.—Rapazes, vo
Camélia parecia um feixe de nervos, sua postura revelava um desconforto palpável enquanto se contorcia na cadeira, como se cada fibra do seu ser quisesse escapar da situação em que se encontrava. O rubor em seu rosto não era apenas indicativo de vergonha, mas também de uma luta interna que parecia consumi-la. Seus olhos, que antes brilhavam com a escuridão da noite, agora estavam velados pela dúvida e humilhação, e desviavam-se constantemente, incapazes de sustentar meu olhar.—Ela trabalha na empresa, no armazém. E deve ter uns vinte e poucos anos, não sei, não sabia da existência dela até aquela noite. Já lhes digo, se a vi antes foi muito pouco e não reparei nela ou guardei sua imagem —respondeu Ariel com um tom que descrevia que o aparecimento da mulher era muito surpreendente àquela hora em seu escritório.—Está bem, o que ela queria? —Oliver não pôde conter sua impaciência.—Vou contar-lhes exatamente a conversa —Ariel fez uma pausa dramática antes de continuar.—Está bem —disse
Eu tinha ficado observando-a sem compreender o que me pedia. Sério, minha mente estava naquele momento buscando possíveis fatos que tivessem acontecido com minha funcionária na minha empresa e que eu teria que resolver àquela hora da noite.—Por favor, senhorita Camélia, pode finalmente me dizer o que aconteceu para ver se posso ajudá-la? —perguntei um pouco exasperado.—Pois é, senhor, nos chocolates havia esta droga, sabe, esta droga..., esta droga... —gaguejava como se temesse ou se envergonhasse de dizer.—Que droga? —perguntei para incitá-la a falar, agora verdadeiramente intrigado.—Pois esta que faz você cometer loucuras, que..., que faz você querer fazer com qualquer um, sabe, aquele ato..., aquele..., sabe..., entre um homem e uma mulher... —tentava me explicar toda ruborizada e baixava o olhar enquanto gaguejava diante de mim, que não podia acreditar no que me dizia— e eles riam de mim, diziam que eu iria correndo suplicar a eles que me fizessem o "favor", mas antes me mato,
Não pensei mais, peguei-a nos meus braços, coloquei-a no carro, ela me indicou onde era sua casa e para lá fomos. Não vou contar os detalhes, mas para começar ela era virgem. Tem um corpo de tirar o fôlego, que descobri depois que ela tirou toda a roupa. Quando soltou o cabelo ao tomar banho para ficar limpa para mim, e sem os óculos, o patinho feio se transformou em cisne!—Não estou mentindo, não estava bêbado nem nada —assegurou Ariel com firmeza—. A garota insignificante que trabalha escondida de todos como assistente no almoxarifado é uma preciosidade sem roupas.—Sério? —perguntaram ambos espantados.—Sim, Camélia é uma linda mulher ao natural —afirmou.—Então, você fez o "favor" a ela ou não? —quis saber Félix.—Fiz, a noite toda —disse muito sério—. Estreei-a em tudo, ela não sabia nada, nunca tinha tido relações, me contou que teve um quase namorado, mas que não chegou a nada.Ambos os amigos ficaram olhando para Ariel com incredulidade e um toque de inveja saudável. Trocaram