Capítulo XLIX
O Casamento
Era o dia do casamento. Helena havia chorado durante dois dias. Mais ainda tinha esperança de que o Escolhido ouvisse seu apelo. Foi muito difícil falar com ele. Ela era uma maga. Comunicação mental era difícil, e foi por isto que ela apenas o chamou, e ele é que sustentou o resto da conversa. Ela queria se jogar da varanda do quarto. Não! Antes ela queria matar o Senhor das Trevas e seu pai e aí sim ela se jogava da varanda. Sua mente estava triste. Sua maquiagem já havia sido refeita duas vezes por Nefertiri, de tanto que ela chorara naquele dia.
Nefertiri entrou no quarto, curvou sua ama, e disse:
-Sinto lhe dizer, minha ama, mas se aproxima a hor
Capítulo LO Veneno FinalDois meses depois da queda do Império Negro, todo o Marcopolo Sul ainda estava turbulento. Comolissan, a capital de Monussan, Connessan e Linnessan já estava toda reconstruída, e agia como se a ameaça do Império Negro não tivesse existido. Mormodreess estava como sempre estava: em ruínas. Porém, com um novo rei: Teo. Teo agora era rei de Mormodreess e Varcmeel, ou melhor, de Varcmeel. Mormodreess se juntou novamente a Varcmeel, depois do pedido de União Reunida de Reinos Restabelecida. Agora era um só reino, Varcmeel, onde Teo os governava, com seus poderes máximos de volta. Leinorth se tornou General de Guerra, e estes dois reinos voltaram à paz.Helena... Bom, a cartenginesa se casou duas semanas depois com Teo. Abandonou o trono de Cartenga, deixando-o para Zódesh, e foi para Varcmeel para viver junto de seu amado. Cartenga
EpílogoSempre tem. Sempre tem algo dizendo o que acontece depois da história! Incrível como algumas pessoas sempre fazem as coisas iguais. Talvez eu esteja fazendo a mesma coisa, ou talvez não! Tudo depende do ponto de vista! A meu ver, estou fazendo um meio termo...Aqui serão ditos os rumos os quais não foram ditos antes. O que aconteceu com as pessoas da história, mas acredite em você, a nossa história não termina. Leinorth morreu quatro meses depois da festa de aniversário de Faragon, que teve mais um filho, ou melhor, uma filha. Elediä. Fata Barborye ficou no comando das fadas do Deserto de Miseris até um ano depois da queda do Império Negro. Faragon também: as duas localidades se fundiram, ocupando maior parte do Deserto de Miseris e as Florestas Sombrias. Os anões ali reclusos finalmente viram a sociedade. As des
O EscolhidoSempre tem um começo...Para Cláudia,Para Thaís,Para Yonne,Para Ingrid.Capítulo IUma Luz Em Meio À Escuridão Já era meia-noite na capital do reino de Ismir, a Cidade do Dragão. Ismir era um reino no litoral do Marcopolo Sul, um dos quatro continentes, governado pelo rei Eldon, filho do rei Odin e da Rainha Sybilla. Para os que não sabem, o mundo era dividido em Marcopolos, os continentes. Havia o Marcopolo Sul, o Marcopolo Norte, o Marcopolo Leste e o Marcopolo Oeste. O Marcopolo Norte era pouco habitado, o local mais frio do planeta. Poucas tribos viviam lá. Na língua
Capítulo IIDoze Anos DepoisEra uma clara e límpida manhã no Condado de Nassau, uma coisa quase que frequente. Uma névoa pairava em Nassau, como em todas as manhãs. A vida dos duendes era sempre a mesma. Cada um com seu trabalho, cada mulher cuidando da casa, ou ainda as que não tinham filhos servindo a outras pessoas. Era um lugar belíssimo, o Condado de Nassau. Campos verdejantes, com gramas sempre tratadas. Não havia folhas de outonos passados caídas sobre lugar algum dali. O Condado de Nassau tem este nome devido ao antigo Conde Nassau, que ali residiu. Ele era o governante das terras dos duendes. Depois da miscigenação de sua linhagem, os duendes passaram a ter seus próprios líderes.Duendes, depois dos gnomos, são os seres mais peculiares. Não passam de um metro e v
Capítulo IIIA Verdade Vem À Tona Já era tarde na residência dos Hippunt, a festa de treze anos do jovem Teo estava começando. A festa seria nos jardins da casa, do outro lado da estradinha. Não se surpreenda, mas a estrada passava bem no meio do terreno de Hippunt, e isto o enfureceu bastante. “Eles poderiam fazer um contorno!”. Porém, como chefe dos duendes, então aceitou, isentando-se de impostos. Os jardins estavam maravilhosamente decorados com fitas, bolas e flores por toda à parte. É claro, uma decoração especial de Samarah, que com seus feitiços, decorou as bolas, multiplicou as fitas dando uma impressão diferente e melhor. As flores de diversas cores, mas todas iguais, enfeitavam tanto as mesas como estavam entrelaçadas nas cercas brancas.&n
Capítulo IVA Jornada Começa Teo estava dormindo quando Samarah acordou-o às cinco horas da manhã e falou para ele colocar uma roupa, arrumar umas roupas e pegar uns medalhões. Provavelmente vocês não sabem, portanto irei explicar-lhes: medalhão era a moeda corrente em todo o mundo. Havia também a medalha, mas pouco usada. As mãos de Teo tremiam. Ele parou, quando pegava algumas roupas no armário, e então disse á Samarah: -Eu não conseguirei. Jamais irei conseguir. Não quero ir. -Ah, meu querido! Enfrente seu medo! Não tema aquilo que lhe é desconhecido.
Capítulo VOs MonscarTeo e Samarah andaram pelo caminho de Angor durante dois dias. Eles não dormiram, pois seria jogar tempo fora. Já bastava terem dormido em Barbadell; se dormissem novamente perderiam horas. E, além disto, poderiam ser vistos.-Vê a tempestade? -perguntou Samarah, que havia parado e agora apontava um conjunto de nuvens negras no céu, ao longe.-Teremos que andar rápido se não quisermos pegar a chuva até as Florestas Sombrias.-Na verdade, isto não são nuvens. São sentinelas do Senhor das Trevas. Se mantiver o ritmo, não seremos percebidos; eles não nos alcançarão.Teo estava surpreso pela sua rota de viagem e mais ainda pelo poder e influência do Senhor das Trevas. Escutara muito sobre seus guardas, sobre suas sentinelas, sobre seus subordinados nos pontos mais peculiares ou obscuros, m
Capítulo VIUm encontro com os anões Havia horas que os dois já estavam dentro das Florestas. O coração de Teo palpitava cada vez mais. Samarah, por outro lado, pensava em outras coisas, mas ainda assim estava atenta à estrada. Eles andaram por um caminho muito pequeno até que Samarah ordenou que parassem. Ela parecia que estava farejando algo naquela estrada. Samarah falou para que ele saísse da trilha e andasse para uma parte sombria da floresta. Samarah ficara parada, Teo olhou para ela e ela somente gesticulou, falando que ele continuasse.