Capítulo VI
Um encontro com os anões
Havia horas que os dois já estavam dentro das Florestas. O coração de Teo palpitava cada vez mais. Samarah, por outro lado, pensava em outras coisas, mas ainda assim estava atenta à estrada.
Eles andaram por um caminho muito pequeno até que Samarah ordenou que parassem. Ela parecia que estava farejando algo naquela estrada.
Samarah falou para que ele saísse da trilha e andasse para uma parte sombria da floresta.
Samarah ficara parada, Teo olhou para ela e ela somente gesticulou, falando que ele continuasse.
Capítulo VIIA Floresta e a Baía Teo acordou de manhã, havia bebido um líquido que o fizera dormir instantaneamente, como pedra. Felizmente, parecia ser apenas um sonífero e não apresentava nenhum outro sintoma. Ele se levantou. Fora o que acordara mais tarde. Seus olhos permaneciam parcialmente fechados, não queria acordar. Não queria sair daquele conjunto de colchas quentinhas no colchão da casinha onde dormira. A casa, Teo pudera perceber, era, por dentro, diferente das outras. Talvez destinada somente a hóspedes, se é que esta hipótese não deveria ser levantada julgando que aparentemente há muito tempo os anões dali não recebiam visitas. Tinha um colchão abaixo da única janela e do outro lado da casa uma estante vazia onde estavam as coisas de Teo. “Quanta
Capítulo VIIIFaragon, o Rei dos ElfosA Ilha dos Elfos parecia não ter terra, a não ser pela terra embaixo dos jardins de frutos exuberantes, pois havia pedras brancas acima de toda a terra, como se fosse um caminho. A canoa parou na margem da ilha e Samarah e Teo saíram dela.Os dois haviam atracado numa doca perto do palácio, portanto, as pessoas que estavam ali eram todas serventes do Palácio.À frente de onde eles saíram, formou-se uma multidão e, do meio dela, saiu Faragon, o rei dos elfos de Ismir. De cabelos negros, vestes longas e antigas e uma coroa élfica em sua cabeça, Faragon liderava os elfos há anos. Era majestoso, ainda mais com sua bela coroa de ouro bem pontiaguda. -Samarah! Conseguiu passar pela minha barreira? Certamente que sim, não é? – disse Fa
Capítulo IXO Contato Teo entrou na sala do trono, junto de Faragon e viu Samarah acompanhada de um homem alto e robusto, com vestes longas, em tonalidade azul-escuro. Lá fora começara a chuviscar, logo começaria a chover. -Oi Samarah, já voltou? - indagou Teo perplexo e com raiva. -Sim Teo, pois não é possível mais ir às Torres Reais, o Senhor das Trevas instalou uma guarda constante lá. Não cheguei nem a me teletransportar do alto da montanha. Encontrei Merlim. -E como ele veio até aqui? – inquiriu Teo. -N&at
Capítulo X.Breves Explicações -O que foi aquilo? -Acalme-se Teo. – disse Merlim em voz pacífica. – Eu lhe transmiti uma lembrança minha. Algo que aconteceu na Escola de Magia quando você nasceu. E... -Bom, devo avisá-lo que o Senhor das Trevas está com um grande exército. -Esteve. As duas lembranças foram do passado. Ele ainda está com um grande exército, mas tudo aquilo que ele disse não se realizou. Suas tropas foram contidas. Ele não conseguiu atacar nenhum outro reino. Mesmo assim, trama atacar. E trama muito eu devo dizer. Continuando, a minha lembranç
Capítulo XI.O Oráculo Luminussus Dias se passaram sem que Teo falasse com uma só pessoa. Se quisesse pedir algo a algum criado (o que raramente acontecia) ele escrevia numa folha. Estava bem chateado, mas na verdade, não queria mesmo falar com ninguém devido ao fato de querer ficar recluso, pensando, contemplando todas as paisagens naturais e artificiais da ilha. Teo já conhecia quase todos os aposentos do castelo, só não conhecia as masmorras, a torre oeste e um corredor no quinto andar, pois tinha duas portas (um portão de ferro e uma de madeira) impedindo que qualquer pessoa passasse. Além disso, havia um feitiço muito forte na frente do portão de ferro. Teo desconfiava, havia alguma coisa muito estranha atrás daquela porta
Capítulo XII.A Viúva Negra -Pode andar Teo? Pode vir comigo? – foi a primeira coisa que Teo ouviu quando acordou, e vinha de Faragon. Teo fez que sim com a cabeça. Os dois foram ao quarto onde Teo estava instalado. Faragon explicou que agora, Teo deveria ir a Fortaleza das Sombras destruir o Senhor das Trevas. Teo não se conformara no momento. Era muita responsabilidade. Estava com medo. Medo de falhar. Medo de fracassar. Sim, aquele medo que nos desestimula e nos põe para baixo. O medo de errar. Mal ele sabia que se não prosseguisse é que iria falhar. Sorte que ele prosseguiu.&nbs
Capítulo XIIINa Torre de Feitiçaria Teo e Verônica chegaram às Montanhas no final do segundo dia. Haviam passado pelo rio Durol e visto de longe a grande cidade de Trithdurol. -Vamos acampar aqui, aos pés das montanhas. – falou Verônica, em tom de ordem. -Se fosse Samarah, iríamos mesmo assim. Ainda bem que é você que está me levando! – disse Teo. -Samarah acha que é melhor prevenir do que remediar. Mas acho que não há problema em ficarmos aqui. Estamos entre as montanhas e uma floresta. Vai ser difícil alguém nos achar. – disse Verônica. Mal sabi
Capítulo XIVSamarah SenteAtlanta, cidade vizinha da Cidade do Dragão, era e ainda é uma bela cidade. Com diversos traços diferentes compondo seus bairros, como a grande intensidade de edifícios, torres e construções gigantescas (mas bem separadas uns dos outros) no centro da cidade, e, contracenando com isto, nos bairros mais afastados, um ambiente mais tranqüilo preenchido por jardins de casas serenas e ricas. Algumas, bem luxuosas. Afinal, é o bairro da classe alta, este tal de Villamont. E nesse tal bairro de Villamont, muitos dos habitantes são descendentes de nobres, herdeiros de fortunas, donos de bancos e toda a elite social.As grandes construções do centro de Atlanta, mesmo altas e gigantescas, também eram belas, parecendo até mágicas, com seus traços definidos. Nos bairros mais afastados as casas e mansões eram pací