Capítulo XIII
Na Torre de Feitiçaria
Teo e Verônica chegaram às Montanhas no final do segundo dia. Haviam passado pelo rio Durol e visto de longe a grande cidade de Trithdurol.
-Vamos acampar aqui, aos pés das montanhas. – falou Verônica, em tom de ordem.
-Se fosse Samarah, iríamos mesmo assim. Ainda bem que é você que está me levando! – disse Teo.
-Samarah acha que é melhor prevenir do que remediar. Mas acho que não há problema em ficarmos aqui. Estamos entre as montanhas e uma floresta. Vai ser difícil alguém nos achar. – disse Verônica. Mal sabi
Capítulo XIVSamarah SenteAtlanta, cidade vizinha da Cidade do Dragão, era e ainda é uma bela cidade. Com diversos traços diferentes compondo seus bairros, como a grande intensidade de edifícios, torres e construções gigantescas (mas bem separadas uns dos outros) no centro da cidade, e, contracenando com isto, nos bairros mais afastados, um ambiente mais tranqüilo preenchido por jardins de casas serenas e ricas. Algumas, bem luxuosas. Afinal, é o bairro da classe alta, este tal de Villamont. E nesse tal bairro de Villamont, muitos dos habitantes são descendentes de nobres, herdeiros de fortunas, donos de bancos e toda a elite social.As grandes construções do centro de Atlanta, mesmo altas e gigantescas, também eram belas, parecendo até mágicas, com seus traços definidos. Nos bairros mais afastados as casas e mansões eram pací
Capítulo XVVivo Quando o grande salão da Torre de Feitiçaria clareou, algo extraordinário se via na sala. Um clarão vindo da direção de Teo preencheu o salão. Se eu pudesse descrever a cena, excluindo o clarão de minha descrição, seria: Verônica chorava, a Viúva Negra estava com um sorriso no rosto, olhando fixa e tenebrosamente. Uma face de satisfação. Muita satisfação. E poder. Poder também. Na cabeça da jovem elfa, que nada conseguia falar, sua consciência lhe dizia que o escolhido estava morto. Aquela maldição, o feitiço da morte, o matara. E o que seria agora de Ismir? Como deter o Senhor das Trevas? Como explicar aquilo a Merlim? O que aconteceria ent&at
Capítulo XVIProcuradosVerônica avistou à sua frente Folklan, a cidade onde ela planejava ir a algum lugar e, discretamente, beber e comer algo. Verônica, como já tinha estado na cidade, sabia de um discreto lugar aonde poderiam ir.Os dois andaram até chegar a Folklan. Era uma cidade comum, não era grande nem pequena. Não se comparava com Trithdurol, muito menos Atlanta ou a Cidade do Dragão, pois era, digamos, uma cidade comum, governada pelo Barão de Folklan. Barão é uma hierarquia baixa na nobreza. Folklan era governado por um Barão devido ao seu tamanho, que não era tão grande. Mas se posso dizer, uma coisa era certa: de todas as construções, a que mais se destacava era o edifício do Banco da Realeza (ou Banco Real), um dos únicos edifícios na cidade, alto e imponente.Verônica e Teo entraram n
Capítulo XVIIA Muralha Negra Verônica, quando avistou a cidade de Hamineaton, a cidade mais perto da Fortaleza das Sombras, afastou-se mais ainda da estrada. Eles não poderiam entrar em Hamineaton, pois ela estava cheia de Guardas das Sombras. Hamineaton realmente era uma cidade pequena. Suas casas de barro, algumas de alvenaria, sem telhado e sim um terraço liso e o grande templo no centro, que tinha uma cúpula dourada, faziam parecer que aquela cidade tinha sido transportada do deserto de Miseris para aquele cenário, perto de florestas e de montanhas. Aquela cidade era bem antiga. Fora construída por exilados de Brâmeca, um reino perto de Ismir que tivera, na época da constru&ccedi
Capítulo XVIIIA Primeira Batalha A situação estava inquietante. De dentro da Muralha, o exército do Senhor das Trevas estava constituído de goblins do Deserto de Miseris, um remanescente de vampiros do Leste, alguns Dragões Cromáticos, das tropas de Tortregour e Guardas das Sombras. Os goblins, em seus corpos verdes e espessos, esboçavam sorrisos maquiavélicos de cima da Muralha, com arcos e flechas apontados e suas espadas à vista. O grupo vindo do Marcopolo Leste de dez vampiros aliados do Senhor das Trevas, estava pairando acima dos goblins. Os dragões voavam junto às torres da Fortaleza, soltando berros e lançando fogo no ar. As tropas vindas de Mormodreess estavam armadas com clavas, machados, espadas e lanças e organizadas do lado de dentro da Muralha. Os Guardas das Sombras os acompanh
Capítulo XIXEntre a Vida e a Morte O Senhor das Trevas estava desesperado. -Mate-o! - gritou ele à Groderick. -Magia não vai matá-lo. A Viúva Negra comprovou isto! - respondeu. O Senhor das Trevas, em passos largos e com seus olhos vermelhos de raiva, se dirigiu à parede. Havia um escudo da Armada Negra pendurado e atrás havia duas bandeiras. O Senhor das Trevas arrancou o escudo da parede, pegou uma das bandeiras e passou sua mão na ponta da haste para confirmar o que planejava. O metal afiado tocou-lhe a pele e o Senhor das Trevas esboçou um sorriso maquiavélico. Ele então correu com toda a ve
Capítulo XXUm Novo Rei A batalha estava ganha pelos magos, elfos e fadas. Todos vibravam à frente da Muralha Negra, desabada. Samarah e Faragon entraram pela mesma janela que Merlim, Groderick e a Viúva Negra tinham entrado. Quando viram Teo no chão, surpreso e Groderick e Merlim mortos, mudaram suas expressões. Angustiados e desesperados, os dois levaram as mãos à boca. Samarah, por sua vez, começou a chorar e abraçou Teo. -Teo! – chorou Samarah – Você conseguiu! -Merlim… simplesmente… - guaguejou tristemente o menino.&nb
VOLUME IISANGUE E PODERAnos depois, da Luz retorna a Escuridão.Capítulo XXIO Sonho “O Senhor das Trevas pode ter sido banido para outras terras, e perdido seus poderes, mas definitivamente não pode ter sido morto, pois o mal que corre em suas veias impediu sua morte. O mal o domina, e ele não se cansará até MATAR seu filho, a única coisa que o impede de dominar Ismir.” Samarah acordou em seu quarto, na Escola de Magia. Ainda estava de madrugada. Estava cansado, seu sonho a atordoara de uma maneira que a fez ver vertigens. Lembrou-se da cerimônia de coroação, há alguns séculos atrás. Seu quar