Capítulo XVIII
A Primeira Batalha
A situação estava inquietante. De dentro da Muralha, o exército do Senhor das Trevas estava constituído de goblins do Deserto de Miseris, um remanescente de vampiros do Leste, alguns Dragões Cromáticos, das tropas de Tortregour e Guardas das Sombras. Os goblins, em seus corpos verdes e espessos, esboçavam sorrisos maquiavélicos de cima da Muralha, com arcos e flechas apontados e suas espadas à vista. O grupo vindo do Marcopolo Leste de dez vampiros aliados do Senhor das Trevas, estava pairando acima dos goblins. Os dragões voavam junto às torres da Fortaleza, soltando berros e lançando fogo no ar. As tropas vindas de Mormodreess estavam armadas com clavas, machados, espadas e lanças e organizadas do lado de dentro da Muralha. Os Guardas das Sombras os acompanh
Capítulo XIXEntre a Vida e a Morte O Senhor das Trevas estava desesperado. -Mate-o! - gritou ele à Groderick. -Magia não vai matá-lo. A Viúva Negra comprovou isto! - respondeu. O Senhor das Trevas, em passos largos e com seus olhos vermelhos de raiva, se dirigiu à parede. Havia um escudo da Armada Negra pendurado e atrás havia duas bandeiras. O Senhor das Trevas arrancou o escudo da parede, pegou uma das bandeiras e passou sua mão na ponta da haste para confirmar o que planejava. O metal afiado tocou-lhe a pele e o Senhor das Trevas esboçou um sorriso maquiavélico. Ele então correu com toda a ve
Capítulo XXUm Novo Rei A batalha estava ganha pelos magos, elfos e fadas. Todos vibravam à frente da Muralha Negra, desabada. Samarah e Faragon entraram pela mesma janela que Merlim, Groderick e a Viúva Negra tinham entrado. Quando viram Teo no chão, surpreso e Groderick e Merlim mortos, mudaram suas expressões. Angustiados e desesperados, os dois levaram as mãos à boca. Samarah, por sua vez, começou a chorar e abraçou Teo. -Teo! – chorou Samarah – Você conseguiu! -Merlim… simplesmente… - guaguejou tristemente o menino.&nb
VOLUME IISANGUE E PODERAnos depois, da Luz retorna a Escuridão.Capítulo XXIO Sonho “O Senhor das Trevas pode ter sido banido para outras terras, e perdido seus poderes, mas definitivamente não pode ter sido morto, pois o mal que corre em suas veias impediu sua morte. O mal o domina, e ele não se cansará até MATAR seu filho, a única coisa que o impede de dominar Ismir.” Samarah acordou em seu quarto, na Escola de Magia. Ainda estava de madrugada. Estava cansado, seu sonho a atordoara de uma maneira que a fez ver vertigens. Lembrou-se da cerimônia de coroação, há alguns séculos atrás. Seu quar
Capítulo XXIIO Rei. Samarah acordou, vestiu-se, e como não poderia perder tempo, nem tomou seu café da manhã, no grande salão. Não queria perder tempo, mas foi andando até o castelo de Teo, o rei. Enquanto andava, pela Cidade do Dragão, contemplava as casas de madeira, tijolos, cimento etc., elas eram muito bonitinhas por fora. Chegou ao castelo do rei. Suas muralhas, devo citar, eram enormes e rodeavam todo o castelo. Era impossível penetrar no castelo. As muralhas não eram arranha-céus, mas tinham um feitiço que não permitia a entrada de ninguém. Nas portas, havia guardas.
Capítulo XXIIIA Suprema Corte dos Magos. Samarah chegou à Escola de Magia, estava no meio da seleção dos novos alunos do novo ano letivo (os que entrariam no primeiro ano). Samarah não quis interromper, somente perguntou aos professores quais alunos tinham se destacado. Assistiu alguns minutos e depois foi assinar uns papéis. A seleção era fácil: os alunos tinham de mover uma pedra. Depois tinham de ficar à frente de um espelho. O espelho revelava as propriedades mágicas contidas na pessoa que ficava na frente do espelho quando brilhava. Enquanto estava em sua sala, o professor de Criaturas mágicas e Plantas Medicinais bateu à porta e Samarah abriu.
Capítulo XXIVA Recepção da Escola de Magia. Samarah acordou segunda-feira. Exatamente as 06:32. Teria de, às sete horas, receber os novos alunos, comunicados domingo de sua aprovação, e dizer-lhes as regras. Foi ao Grande Salão da escola, onde eram feitas as refeições, tomar seu café da manhã. Sete horas. Samarah foi, junto de todos os professores de 1º ano, até o hall da escola, onde encontrariam os novos alunos. -Deixe-os entrar. falou Samarah. Um professor foi até a porta do hall e chamou os alunos, que já deveriam estar uniformizados e com o material. Samarah e os d
Capítulo XXVO Início das Aulas. As aulas começaram, no outro dia. O café da manhã foi uma bagunça. Os professores tiveram de brigar com muitos alunos, que estavam felizes. As aulas eram de cinqüenta minutos cada, manhã e tarde. Sábado também tinha aula.Os meninos e meninas do grupo nº 1 do primeiro ano teve sua primeira aula com a professora de Telecinese, Diana Hoackindall. Ela era jovem, morena, tinha olhos cor de mel. A sala de Telecinese era no terceiro andar do castelo. Sala de número 4. Os alunos entraram rapidamente na sala. Ela era espaçosa, e suas mesas e bancos estavam encostados na mesma parede da porta da sala, a parede oposta às janelas. 
Capítulo XXVIA segunda Reunião Todos estavam na sala das reuniões da Suprema Corte dos Magos, no Governo da Ismir. Samarah entrou junto de Teo, mas desta vez não ficou no centro da sala, ficou sentada, ao lado de Teo. Desta vez, quem ficou no centro da sala foi Faragon. -Começamos a segunda reunião baseada nas possibilidades de um retorno o Senhor das Trevas.falou Teo. -Conseguimos um depoimento, vossa majestade. Um depoimento muito importante. -disse Faragon. -Deixem-no entrar! gritou. As portas do salão se abriram. Um homem entrou.&nb