Henry saiu o quanto antes quando escutou os primeiros sinais de que apitos de navios bélicos se aproximavam e davam os primeiros tiros de aviso nas águas.
Antes de deixar as ruínas, pegou a própria camisa e cobriu o braço ensanguentado.
O que demais um sacerdote poderia fazer em uma situação daquelas? Ele era único. Sua espécie, feita para ter apenas um macho e uma fêmea no mundo, nascendo e morrendo servindo aos Guardiões de Sherandir. Quando procriavam significava que restava pouco tempo de vida ao casal, vivendo-a completamente junto de sua irmã que acabava sendo sua parceira...Um macho e uma fêmea para servirem aos dragões... Mas ela escolheu o lado dos dragões na guerra.
Quem nunca quis ser um grande herói e ser reconhecido por fazer o bem a todos? Ser alguém que ajude ou salve vidas quando elas mais precisam e aí receber elogios pelos seus atos, ficar com a princesa no final da história e derrotar o grande vilão. Já estaria com a vida ganha, pois, já não existiria mais o “Senhor das Trevas” e nenhum de seus servos horrendos andariam aterrorizando a população, não é mesmo? "Liberdade”, pensou Henry deitado com as mãos na nuca em uma cama de pedra acoplada à parede, olhando para o teto da cela com estalactites pontiagudas apontadas perigosamente para ele.— Liberdade é uma utopia. — disse para si mesmo. Claro que qualquer um ficaria assustado com uma mensagem dessas, principalmente quando se tratava de vencer ou morrer. Mesmo assim, Dustin não sabia o que o nome de Henry poderia ter a ver com isso. Via a estranha expressão no rosto dos dois homens, parados um de frente para o outro, sem entender como essa luta poderia ser diferente de qualquer outra.— Dustin, pode nos dar licença, por favor? — pediu-lhe o velho e, em obediência, Dustin foi para algum dos corredores. Lá, ele encheu o carrinho de livros para então paCapítulo 1
Capítulo 2
Por um momento, pensou que estivesse sonhando, mas então viu que toda aquela água que o envolvia era real. Uma esfera de água que o cobriu e o elevou do chão. Henry olhou ao redor para tentar descobrir quem fazia aquilo e viu que errara feio sobre o poder da Afrodite Assassina. Então era assim que ela matava os seus “escravos particulares” que não queria mais. Afogados, e não com algum tipo de veneno. Podia ser conhecida por aquele nome, masesseera o seu maior poder, aquele que a radiação verdadeiramente havia lhe carregado por inteiro, até os ossos.
Estava andando descalço pelas matas, de cidade em cidade, torcendo para que não o reconhecessem. Furtou uma camisa numa loja qualquer com a promessa para si mesmo de pagar algum dia e deixou um bilhete de desculpas. Não gostava da ideia, mas era necessário para sobreviver um pouco por ali. Pegou também uma jaqueta de moletom velha com um capuz que poderia cobrir o rosto e um par de sapatos numa troca por um punhado de peixe. Pescar alguma coisa foi fácil para Gransys. Estendia uma mão e peixes começavam a boiar.F
Antes de tudo começar e eles saírem para “caçar”, deveria fazê-los ver outro lugar. Vocês precisam ver um cenário diferente daquele de união entre pessoas estranhas, com impulsos de fazer algo uns pelos outros após tanto tempo perdido com desesperança.Um garoto de dezoito anos, mais ou menos, segurava em suas mãos duas espadas flamejantes. Sim, isso é parte de seu poder para que ele não se queime, por isso o apelido do jovem ruivo é, no mundo do crime e de todo o resto
Mytra apenas dormiu como se nada no mundo fosse acordá-la e quando acordou teve a sensação de estar em um paraíso enquanto dormia. Levantou-se bruscamente estranhando aquele lugar e aquela cama aconchegante, como sempre dormira nas ruas após fugir da prisão, há uns nove dias.Sentada na cama com parte do corpo sob um lençol verde-claro, a garota tocou suas orelhas sobre a cabeça e sua cauda vendo que não estava sonhando, mas não viu Henry em lugar nenhum. Não conseguia se lembrar se o q