A água da piscina convidava Bia. Chamava-a para si, e ela a admirava com curiosidade em ver como era algo mais fundo do que a bacia que tinha visto nas cavernas de sua ilha. De qualquer modo, saltou sem pestanejar com as roupas que estava vestindo, encolhendo as pernas e braços.
Teve uma sensação fria percorrendo seu corpo com a água e logo se sentiu parte dela e, como se não tivesse limites, viu os pedaços do mundo submarino.
O casco do navio rasgou os últimos metros de água antes do anúncio de terra à vista. Vayru gritou por um megafone que o último dos alvos seria, finalmente, pego.De longe, podiam ver algumas torres e arcos por toda a cidade. Era bonita, porém, observaram que uma nuvem esverdeada a envolvia.
Não foi fácil procurar encanamentos de gás verde com cidadãos atrás usando espetos de churrasco, ferramentas de campo e tochas como um “Frankenstein”, mas, encontrar rendeu o maior alívio.Com pessoas atrás de você, uma dica só pode ser correr até uma porta que esteja aberta, certo? Exatamente esta foi a ideia e, justamente esta porta, estava localizada num lugar com uma ch
Todos estavam despertos, sem a mínima ideia do que estava acontecendo. Coçavam os olhos, se sentavam e pensavam sobre as últimas coisas que poderiam lembrar antes de dormir.Henry não se atreveu a mencionar o que Mytra tinha murmurado. Não tinha coragem de fazê-la relembrar aquilo e nem lhe contar os detalhes.
Henry saiu o quanto antes quando escutou os primeiros sinais de que apitos de navios bélicos se aproximavam e davam os primeiros tiros de aviso nas águas.Antes de deixar as ruínas, pegou a própria camisa e cobriu o braço ensanguentado.
O que demais um sacerdote poderia fazer em uma situação daquelas? Ele era único. Sua espécie, feita para ter apenas um macho e uma fêmea no mundo, nascendo e morrendo servindo aos Guardiões de Sherandir. Quando procriavam significava que restava pouco tempo de vida ao casal, vivendo-a completamente junto de sua irmã que acabava sendo sua parceira...Um macho e uma fêmea para servirem aos dragões... Mas ela escolheu o lado dos dragões na guerra.
Quem nunca quis ser um grande herói e ser reconhecido por fazer o bem a todos? Ser alguém que ajude ou salve vidas quando elas mais precisam e aí receber elogios pelos seus atos, ficar com a princesa no final da história e derrotar o grande vilão. Já estaria com a vida ganha, pois, já não existiria mais o “Senhor das Trevas” e nenhum de seus servos horrendos andariam aterrorizando a população, não é mesmo? "Liberdade”, pensou Henry deitado com as mãos na nuca em uma cama de pedra acoplada à parede, olhando para o teto da cela com estalactites pontiagudas apontadas perigosamente para ele.— Liberdade é uma utopia. — disse para si mesmo. Claro que qualquer um ficaria assustado com uma mensagem dessas, principalmente quando se tratava de vencer ou morrer. Mesmo assim, Dustin não sabia o que o nome de Henry poderia ter a ver com isso. Via a estranha expressão no rosto dos dois homens, parados um de frente para o outro, sem entender como essa luta poderia ser diferente de qualquer outra.— Dustin, pode nos dar licença, por favor? — pediu-lhe o velho e, em obediência, Dustin foi para algum dos corredores. Lá, ele encheu o carrinho de livros para então paCapítulo 1
Capítulo 2