Quem nunca quis ser um grande herói e ser reconhecido por fazer o bem a todos? Ser alguém que ajude ou salve vidas quando elas mais precisam e aí receber elogios pelos seus atos, ficar com a princesa no final da história e derrotar o grande vilão. Já estaria com a vida ganha, pois, já não existiria mais o “Senhor das Trevas” e nenhum de seus servos horrendos andariam aterrorizando a população, não é mesmo?
Agora, me prometa uma coisa: nunca mais repita que quer ser um herói. Heróis não são bem reconhecidos pela sociedade e as pessoas vão te culpar por ser imperfeito, por não conseguir salvar todo o mundo. Irão até mesmo te condenar, como se fosse um criminoso, pois, aparentemente, eles preferem os bandidos e os protegerão até o fim.
Vilões não são criaturas horripilantes e nem deformadas, como as fantasias clichês que todos por aí conhecem, mas, serão belos e as pessoas vão amá-los como se fossem os salvadores do século; e mesmo que sejam horríveis por dentro, serão idolatrados por muitos.
Se você quer ser reconhecido, devo avisá-lo que está indo por um caminho obscuro e cruel em que ninguém se importará com você, então, qual é o motivo pelo qual um herói faz o bem todos os dias, incansavelmente? A resposta é simples: liberdade. De todas as sensações que se pode sentir, a liberdade é a maior delas. Você suportaria este fardo em troca de um sentimento contínuo e autossatisfatório?
"Liberdade”, pensou Henry deitado com as mãos na nuca em uma cama de pedra acoplada à parede, olhando para o teto da cela com estalactites pontiagudas apontadas perigosamente para ele.— Liberdade é uma utopia. — disse para si mesmo. Claro que qualquer um ficaria assustado com uma mensagem dessas, principalmente quando se tratava de vencer ou morrer. Mesmo assim, Dustin não sabia o que o nome de Henry poderia ter a ver com isso. Via a estranha expressão no rosto dos dois homens, parados um de frente para o outro, sem entender como essa luta poderia ser diferente de qualquer outra.— Dustin, pode nos dar licença, por favor? — pediu-lhe o velho e, em obediência, Dustin foi para algum dos corredores. Lá, ele encheu o carrinho de livros para então paCapítulo 2
Por um momento, pensou que estivesse sonhando, mas então viu que toda aquela água que o envolvia era real. Uma esfera de água que o cobriu e o elevou do chão. Henry olhou ao redor para tentar descobrir quem fazia aquilo e viu que errara feio sobre o poder da Afrodite Assassina. Então era assim que ela matava os seus “escravos particulares” que não queria mais. Afogados, e não com algum tipo de veneno. Podia ser conhecida por aquele nome, masesseera o seu maior poder, aquele que a radiação verdadeiramente havia lhe carregado por inteiro, até os ossos.
Estava andando descalço pelas matas, de cidade em cidade, torcendo para que não o reconhecessem. Furtou uma camisa numa loja qualquer com a promessa para si mesmo de pagar algum dia e deixou um bilhete de desculpas. Não gostava da ideia, mas era necessário para sobreviver um pouco por ali. Pegou também uma jaqueta de moletom velha com um capuz que poderia cobrir o rosto e um par de sapatos numa troca por um punhado de peixe. Pescar alguma coisa foi fácil para Gransys. Estendia uma mão e peixes começavam a boiar.F
Antes de tudo começar e eles saírem para “caçar”, deveria fazê-los ver outro lugar. Vocês precisam ver um cenário diferente daquele de união entre pessoas estranhas, com impulsos de fazer algo uns pelos outros após tanto tempo perdido com desesperança.Um garoto de dezoito anos, mais ou menos, segurava em suas mãos duas espadas flamejantes. Sim, isso é parte de seu poder para que ele não se queime, por isso o apelido do jovem ruivo é, no mundo do crime e de todo o resto
Mytra apenas dormiu como se nada no mundo fosse acordá-la e quando acordou teve a sensação de estar em um paraíso enquanto dormia. Levantou-se bruscamente estranhando aquele lugar e aquela cama aconchegante, como sempre dormira nas ruas após fugir da prisão, há uns nove dias.Sentada na cama com parte do corpo sob um lençol verde-claro, a garota tocou suas orelhas sobre a cabeça e sua cauda vendo que não estava sonhando, mas não viu Henry em lugar nenhum. Não conseguia se lembrar se o q
Mikael continuou calado a maior parte do dia em que ficou ali. À tarde encontrou algo para, finalmente, testar suas habilidades em um treino com gigantes cristalinos, que exalavam uma fumaça fria, quase imperceptível. Corpos de dois metros de altura, braços grandes, pernas longas e no dorso um brilho branco iluminava no lugar do coração, como se enviasse gelo a todo o corpo do gigante. Havia um para cada um e não acreditou quando viu que, aparentemente, Thrim fez um para que ele treinasse também.Thrim observou qu
Todos aqueles seis meses de treino pareciam ter passado em um piscar de olhos e em breve se viram no mês de Junho. Muita coisa mudou neles nesse tempo. Mikael começou a gostar deles e até se sentiu aceito no meio, mas, de certa forma, não entendia porque se sentia incompleto ainda. Fora isso, todos eles sentiam-se mais confiantes, mais fortes. Henry foi capaz de lançar uma onda de raio que conseguiu derrubar um dos gigantes de Thrim. Mytra conseguiu melhorar suas habilidades e força quando se esticava para os socos e seus olhos estavam melhores do que nunca, pois eram, de certa forma, raros por conseguirem ver de modo estranho; e também conseguia respirar debaixo d’água, talvez por alguma falha no laboratório-prisão. Du