Antes de tudo começar e eles saírem para “caçar”, deveria fazê-los ver outro lugar. Vocês precisam ver um cenário diferente daquele de união entre pessoas estranhas, com impulsos de fazer algo uns pelos outros após tanto tempo perdido com desesperança.
Um garoto de dezoito anos, mais ou menos, segurava em suas mãos duas espadas flamejantes. Sim, isso é parte de seu poder para que ele não se queime, por isso o apelido do jovem ruivo é, no mundo do crime e de todo o resto
Mytra apenas dormiu como se nada no mundo fosse acordá-la e quando acordou teve a sensação de estar em um paraíso enquanto dormia. Levantou-se bruscamente estranhando aquele lugar e aquela cama aconchegante, como sempre dormira nas ruas após fugir da prisão, há uns nove dias.Sentada na cama com parte do corpo sob um lençol verde-claro, a garota tocou suas orelhas sobre a cabeça e sua cauda vendo que não estava sonhando, mas não viu Henry em lugar nenhum. Não conseguia se lembrar se o q
Mikael continuou calado a maior parte do dia em que ficou ali. À tarde encontrou algo para, finalmente, testar suas habilidades em um treino com gigantes cristalinos, que exalavam uma fumaça fria, quase imperceptível. Corpos de dois metros de altura, braços grandes, pernas longas e no dorso um brilho branco iluminava no lugar do coração, como se enviasse gelo a todo o corpo do gigante. Havia um para cada um e não acreditou quando viu que, aparentemente, Thrim fez um para que ele treinasse também.Thrim observou qu
Todos aqueles seis meses de treino pareciam ter passado em um piscar de olhos e em breve se viram no mês de Junho. Muita coisa mudou neles nesse tempo. Mikael começou a gostar deles e até se sentiu aceito no meio, mas, de certa forma, não entendia porque se sentia incompleto ainda. Fora isso, todos eles sentiam-se mais confiantes, mais fortes. Henry foi capaz de lançar uma onda de raio que conseguiu derrubar um dos gigantes de Thrim. Mytra conseguiu melhorar suas habilidades e força quando se esticava para os socos e seus olhos estavam melhores do que nunca, pois eram, de certa forma, raros por conseguirem ver de modo estranho; e também conseguia respirar debaixo d’água, talvez por alguma falha no laboratório-prisão. Du
A chuva caía na janela da aeronave com um início lento, mas depois pareceu soar como uma bela canção noturna. Gotas caíam na janela e, ao olhar através do vidro, Mikael conseguia ver as nuvens enegrecidas à uma hora da madrugada.Tentou dormir, mas acordou com dor no corpo de sentar nesses assentos duros. Dustin estava mais acostumado a dormir em lugares duros como pedra, não parecia desconfortável para ele.
A noite seria, finalmente, a conclusão de seu plano. Javur não se considerava um homem que necessitasse do apoio de muitos, apenas precisava de alguns e, se pudesse, teria seus próprios soldados, mas para o plano que tinha com os jovens poderia se fazer sozinho.Gostava de lugares escuros e o esgoto iria servir para ele. O notebook estava ligado e via os e-mails vindos de alguém anônimo.
Os guardas de vermelho com chapéus felpudos negros e mosquetes baionetas apontados para as estrelas, trajando seus uniformes vermelhos abotoados e luvas brancas finas causavam em Dustin certo incômodo quando via que não piscavam nem por um segundo enquanto o que causava uma surpresa em Mikael era a quantidade de garotas lindas que apareciam lá caminhando com seus pais pelo tapete vermelho da entrada. Passavam por ele coronéis, capitães, o capitão da guarda, generais e, por fim, a própria rainha Elizabeth.— H
Estavam chocados, mas não podiam demonstrar isso para quem tentavam distrair. Logo a velha japonesa com quem Henry falava se despediu e se foi, enquanto Henry via, automaticamente, as enormes portas abrirem e fecharem. Não era todo aquele problema que eles tinham visto na porta.Mytra continuava com sua conversa fluindo sobre os veículos de guerra, veículos diversos, guerras em vários lugares, o que passou de alguma forma para uma conversa sobre antiguidade e arte.
Se escrevessem um conto sobre esta noite seria provável que colocariam “era uma vez pessoas mortas. Fim”. Não precisaria de um assassino (ou mais) e nem de vítimas (ou mais); eles iriam apenas morrer sem que pudessem explicar como aconteceu e ninguém daria a mínima para os assassinos (ou o assassino).— Henry, está me ouvindo? — Perguntava Mytra ofegante como se corresse.
Último capítulo