A noite seria, finalmente, a conclusão de seu plano. Javur não se considerava um homem que necessitasse do apoio de muitos, apenas precisava de alguns e, se pudesse, teria seus próprios soldados, mas para o plano que tinha com os jovens poderia se fazer sozinho.
Gostava de lugares escuros e o esgoto iria servir para ele. O notebook estava ligado e via os e-mails vindos de alguém anônimo.
Os guardas de vermelho com chapéus felpudos negros e mosquetes baionetas apontados para as estrelas, trajando seus uniformes vermelhos abotoados e luvas brancas finas causavam em Dustin certo incômodo quando via que não piscavam nem por um segundo enquanto o que causava uma surpresa em Mikael era a quantidade de garotas lindas que apareciam lá caminhando com seus pais pelo tapete vermelho da entrada. Passavam por ele coronéis, capitães, o capitão da guarda, generais e, por fim, a própria rainha Elizabeth.— H
Estavam chocados, mas não podiam demonstrar isso para quem tentavam distrair. Logo a velha japonesa com quem Henry falava se despediu e se foi, enquanto Henry via, automaticamente, as enormes portas abrirem e fecharem. Não era todo aquele problema que eles tinham visto na porta.Mytra continuava com sua conversa fluindo sobre os veículos de guerra, veículos diversos, guerras em vários lugares, o que passou de alguma forma para uma conversa sobre antiguidade e arte.
Se escrevessem um conto sobre esta noite seria provável que colocariam “era uma vez pessoas mortas. Fim”. Não precisaria de um assassino (ou mais) e nem de vítimas (ou mais); eles iriam apenas morrer sem que pudessem explicar como aconteceu e ninguém daria a mínima para os assassinos (ou o assassino).— Henry, está me ouvindo? — Perguntava Mytra ofegante como se corresse.
Após a explosão da noite anterior os soldados e policiais de toda a Inglaterra estavam em estado de alerta. Cães farejavam os escombros em busca de corpos; logo nos primeiros minutos de sol quase dez corpos foram achados e, também, cristais de observação intactos, porém, mudados e dando para perceber rostos em suas imagens, que eram rostos dos jovens incriminados e também da princesa que estava ao lado deles.Vayru sabia que não era apenas aquela corda-bomba, mas poderia haver mais explosivos pelo edif&iacu
— Ao menos agora não está mais perturbado. — Mikael estava na porta do quarto olhando para o amigo, que dormia sem precisar das amarras que foram solicitadas. — O que faremos agora?— Eu e Thrim vamos pegar as coisas do avião e levá-las ao nosso navio. — Vayru falava enquanto pegava suas coisas, que eram poucas: uma pequena mala com roupas e coisas necessárias. — O Lighting está preparado agora.
— Henry, acorde! — Murmurava uma voz doce e calma. Ou, ao menos, se forçava a ser calma. — Henry... — Repetiu, porém, o garoto estava tão profundo em seus sonhos que parecia quase não ouvir. Pensava ser uma personagem de sua imaginação que aparecera repentinamente ali, mas ela foi tomando uma forma diferente.Não sabia por que estava em Paris neste momento. No começo não desconfiou que era um sonho, mas é claro que descobriria o que realmente era. A voz que ouvia vinha do c&ea
Henry estava caminhando. Sem rumo, até porque o corredor por onde passava era escuro à frente e ia iluminando à medida que passava por ele. Não via um fim e quando decidia voltar o caminho, observava uma parede em suas costas. Não tinha uma saída. Agora do outro lado também tinha uma parede o prendendo em três metros quadrados.Tateava as superfícies buscando saída, mas nada. Nenhuma porta a não ser... A que apareceu de repente.
O único despertador que havia ali era o navio buzinando em seus ouvidos fazendo com que caíssem da cama, levantassem assustados ou saltassem com corações acelerados. Mesmo que fosse chato, pareciam ter em mente que conseguiriam suportar aquilo até se acostumarem e acabar não sendo um problema mais... E, por enquanto, ainda era um barulho vindo diretamente do inferno.Mikael levantou rapidamente e subiu para o gramado. A piscina descoberta deixava a sensação real de natureza tomar o lugar e o cheiro purificante do