Já iriam chegar com mais reforços. Os que estavam na cidade estavam por lá ainda, nenhum veículo havia se aproximado. Os reforços que estavam a caminho eram as patrulhas da floresta nevada.
— Vamos, ajudem! Abram as janelas! — Mandou Thrim apontando para as vidraças da parede. Abriu uma delas vendo a muralha próxima. — Um bom salto e conseguimos chegar ao muro. — Disse coçando a barba rala.
Mytra acordou com a visão turva. Levou alguns segundos, após coçar os olhos com as mãos para conseguir ver com clareza, tateou com as mãos o chão ao seu lado pensando que deveria ter algo lá, que uma coisa havia sumido.— Bia. — Levantou-se assustada por ela não estar mais ao seu lado. Na verdade, em nenhum lugar ali dentro onde poderia enxergar.
O grupo novamente corria retornando ao vilarejo e, por algum motivo, Henry cada vez mais começava a perceber algo. Algo que há um tempo apenas Bia notava. O som de pessoas apressadas estava mais alto, a respiração ofegante e tochas crepitando, pentes sendo colocados nas armas e sendo carregadas também eram perceptíveis. Tentou parar um pouco atrás das casas para fechar os olhos e se concentrar, parar de ouvir tudo e se sentar um pouco. Durou pouco tempo.— Vayru...
Bianca não entendia o que estava acontecendo com ela naquela noite — em sua cabeça, o misto de raiva de seu pai e alívio de tê-lo, finalmente, encontrado por perto — durante um tempo e fora dela, parada enquanto estavam assando algumas carnes numa enorme fogueira no meio da taberna, onde marcas mostravam um uso de anos atrás. Quase não notou que segurava um copo entre as mãos e olhava para o líquido em seu próprio reflexo sem vê-lo, focada nos próprios pensamentos.Ao
— Acordem! — Ceover falava alto e chutava todos. — Quatro da manhã! Vamos! Temos uma guerra civil de um dia para ir!— Já tô acordado! Peraí! — Mikael resmungou sonolento recebendo mais um chute. Chute que o fez levantar mais rápido. — Eu já disse que t&
A guerra frenética se mantinha firme. Todos os reforços da milícia avançavam ainda com força. Suas munições cada vez mais letais e afetivas.Dustin tentou se proteger de um tiro, com seu braço, mas, a bala, ao chegar perto, desfez o metal e o feriu com um furo no pulso. Pôde ouvir o ranger dos dentes pela dor, vendo o sangue cair como mercúrio. Notou a ferocidade no olhar do inimigo armado mirando nele e, apenas, conseguia segurar
De todas as barracas que saíam gritos de dor, uma era iluminada. Todas tinham seus médicos com anestesias, que amenizavam as dores, e mais choros eram ouvidos dos familiares do lado de fora.Levaria tempo para tudo curar.A
Um motivo era o mínimo que ela precisava ter para conseguir sair daquela ilha. Bianca não tinha nada contra as pessoas de lá, mas, quando se tratava de sonhos, sempre eram relacionados a sair e ver o mundo.Estava em seu quarto, após as malas estarem arrumadas com todas as coisas que considerava suas – uma fechada com as roupas preparadas e outra esperando por seus pincéis, canetas, lápis e outros instrumentos artísticos. Os cadernos e blocos d
Henry acordou com uma leve dor de cabeça. Seu corpo já estava cansado de dormir e viu que foi o último a abrir os olhos. Levantou-se e saiu da barraca improvisada para observar o que tinha lá fora. Mesas foram feitas e comidas preparadas nas casas dos que tinham utensílios para que fossem usadas e cozidas com as comidas que tinham. O cheiro dos ingredientes quentes lhe dava vigor e evidenciava a fome de quem permaneceu dormindo por alguns dias.— O úl