Bianca não entendia o que estava acontecendo com ela naquela noite — em sua cabeça, o misto de raiva de seu pai e alívio de tê-lo, finalmente, encontrado por perto — durante um tempo e fora dela, parada enquanto estavam assando algumas carnes numa enorme fogueira no meio da taberna, onde marcas mostravam um uso de anos atrás. Quase não notou que segurava um copo entre as mãos e olhava para o líquido em seu próprio reflexo sem vê-lo, focada nos próprios pensamentos.
Ao
— Acordem! — Ceover falava alto e chutava todos. — Quatro da manhã! Vamos! Temos uma guerra civil de um dia para ir!— Já tô acordado! Peraí! — Mikael resmungou sonolento recebendo mais um chute. Chute que o fez levantar mais rápido. — Eu já disse que t&
A guerra frenética se mantinha firme. Todos os reforços da milícia avançavam ainda com força. Suas munições cada vez mais letais e afetivas.Dustin tentou se proteger de um tiro, com seu braço, mas, a bala, ao chegar perto, desfez o metal e o feriu com um furo no pulso. Pôde ouvir o ranger dos dentes pela dor, vendo o sangue cair como mercúrio. Notou a ferocidade no olhar do inimigo armado mirando nele e, apenas, conseguia segurar
De todas as barracas que saíam gritos de dor, uma era iluminada. Todas tinham seus médicos com anestesias, que amenizavam as dores, e mais choros eram ouvidos dos familiares do lado de fora.Levaria tempo para tudo curar.A
Um motivo era o mínimo que ela precisava ter para conseguir sair daquela ilha. Bianca não tinha nada contra as pessoas de lá, mas, quando se tratava de sonhos, sempre eram relacionados a sair e ver o mundo.Estava em seu quarto, após as malas estarem arrumadas com todas as coisas que considerava suas – uma fechada com as roupas preparadas e outra esperando por seus pincéis, canetas, lápis e outros instrumentos artísticos. Os cadernos e blocos d
Henry acordou com uma leve dor de cabeça. Seu corpo já estava cansado de dormir e viu que foi o último a abrir os olhos. Levantou-se e saiu da barraca improvisada para observar o que tinha lá fora. Mesas foram feitas e comidas preparadas nas casas dos que tinham utensílios para que fossem usadas e cozidas com as comidas que tinham. O cheiro dos ingredientes quentes lhe dava vigor e evidenciava a fome de quem permaneceu dormindo por alguns dias.— O úl
Nada, além do verde e o marrom das árvores, cobria a visão de Mikael.Era escuro e úmido. Sua espada, a única luz junto aos poucos raios solares através das árvores. A lâmina se movia com grande velocidade e os olhos alaranjados do jovem fuzilavam as árvores como inimigos mortais.
A marca do disparo na pele de Henry se tornou pequena, como se uma agulha mais grossa o tivesse perfurado. Com o tempo, aquilo curou, mas nada mudou em relação a Rendric. Antes, um traficante, conhecido por usar qualquer forma que fosse possível para encher o bolso. Falava como amigo com qualquer um que quisesse ter a chance de usar para executar algum trabalho que ele mesmo se poupava de fazer, mas, quando fazia, era cruel.Sobre o que teria ocorrido com o atentado à vi
A água da piscina convidava Bia. Chamava-a para si, e ela a admirava com curiosidade em ver como era algo mais fundo do que a bacia que tinha visto nas cavernas de sua ilha. De qualquer modo, saltou sem pestanejar com as roupas que estava vestindo, encolhendo as pernas e braços.Teve uma sensação fria percorrendo seu corpo com a água e logo se sentiu parte dela e, como se não tivesse limites, viu os pedaços do mundo submarino.
Último capítulo