Vinte e quatro

Nina

— Ótimo! Beba um pouco d'água e volte para o treino. — Ele me estende a garrafinha e eu a seguro.

— Mas já é quase hora do almoço e eu estou faminta! — reclamo após beber um gole da água.

— Acerte o alvo e poderá ir para casa comer. — Como é que é? Sorrio zombeteira.

— Você está brincando, não é? — retruco. É claro que ele está brincando!

— Não, eu não estou. Corvo ficará aqui de olho em você...

— Como assim? Para onde você vai?

— Trabalhar, Nina. Eu trabalho sabia?

— Não pode me deixar aqui no meio de uma mata e sozinha com um estranho!

— Não se preocupe, o Corvo não é um estranho, ele é o meu homem de confiança. No mais, ele sabe que se tentar alguma coisa com a minha mulher, arrancarei aquilo que ele chama de pau. — Ele beija rapidamente o meu rosto e sai acompanhado de dois homens. Olho para o tal Corvo sentado na cadeira. O homem abre uma lata estupidamente gelada e a ergue em um brinde mudo para mim. Bufo contrariada e volto a focar no treino. Maldito alvo, por que não cons
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