Vinte e nove

Nina

No dia seguinte...

Me privei do sono, simplesmente assisti o dia clarear através de uma janela estreita com grades roliças. Estou tão cansada e confesso que até sonhei acordada com um banho quente e uma cama macia. Não sei dizer exatamente que horas são e não tenho forças de sair dessa cama estreita e dura. Em algum momento os meus olhos começam a pesar e eu me deixo levar pela sensação de sonolência. Contudo, o barulho da chave pesada na fechadura grosseira da cela me avisa que o meu sossego acabou.

— Levante-se, o delegado quer falar com você. — O policial ordena praticamente me arrastando para fora da cama e logo seguimos pelo largo corredor.

— Bom dia, princesa! Como foi a sua estadia no nosso hotel cinco estrelas? — O babaca filho da puta questiona. Xingo mentalmente enquanto sou algemada a pequena mesa. — Espero que a noite passada a tenha feito refletir melhor sobre as suas condições e claro, sobre as opções.

— Estou com sede — resmungo ignorando os seus comentários escrot
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