Thor.— Quero que ponha algumas roupas suas em uma bolsa. Eu vou te levar para um lugar — aviso de repente e ela para o que está fazendo. A minha linda e malcriada esposa me lança um olhar especulativo.— Para onde vai me levar? — inquire. É impressão minha ou a sua voz tremulou? Ah, mas eu vou a forra com isso!— Só faça o que estou mandando, Nina — rosno com um tom ápero e sem lhe dar mais explicações, me tranco no banheiro.É claro que foi de propósito. Ela provavelmente está com medo de que eu cumpra com a minha promessa de levá-la para uma de minhas casas noturnas e não custa nada tirar algumas horas da sua noite de sono, a final, ela merece esse castigo. Tomo um banho rápido e volto para o quarto, e encontro a minha esposa sentada no seu lado da cama, fingindo ler algum livro. E como eu sei que ela está fingindo? É simples, o livro está de cabeça para baixo e mesmo tentando disfarçar, ela está me olhando através do objeto. Como eu disse, é uma garota infantil e mimada. De propós
Thor.— Não tem muito o que fazer agora. — Aponto com a cabeça para a minha funcionária e ele a fita. — Leve a Safira para o quarto. Quero saber exatamente o que aconteceu aqui e por que ela está viva. — Respiro fundo. — Quem mais sabia sobre essa entrega?— Grande parte dos gerentes — bufo audivelmente.— Temos um traidor entre nós, Corvo, e precisamos descobrir quem é. Peça para os homens limpar essa porra toda. A última coisa que eu quero é a polícia no nosso rastro.— Pode deixar, chefe. Vamos trabalhar homens, hora da faxina! — Ele eleva a voz chamando a atenção de todos e eu caminho para o carro, fazendo um gesto para Isis e o Mago me acompanharem. Enquanto dirijo para a casa do Mago, o meu anjo da morte, que é onde a porra toda acontece, não consigo parar de pensar nos milhões que se foram com junto com aquela carga. Uma grana preciosa e um prejuízo quase irreparável. Rosno um xingamento, batendo forte no volante. A pergunta é, quem se atreveu a pegar o que é meu? Estaciono o c
NinaNão consigo me imaginar dançando seminua em um palco com polidance, menos ainda completamente nua com um bando de homens escrotos me tocando o tempo todo. E aqueles olhos famintos, e libidinosos desejando fazer coisas obscenas comigo? O que eu fiz para merecer tudo isso? Tudo bem que fui arrogante, prepotente, mimada e intolerante, mas custava ele simplesmente me devolver para a minha família? Ok, não é a melhor família do mundo e de forma algum desejo estar com eles outra vez, a final, qualquer lugar do mundo é melhor do que a minha antiga casa. Opa, ele não está indo para o centro da cidade, isso é um bom sinal... eu acho. Então, para onde estamos indo realmente? Não ouso perguntar, porque ele está com cara de poucos amigos. Mas de verdade, quem deveria estar com raiva aqui era eu, putinha da vida mesmo. Rosno mentalmente quando lembro que esperei ele chegar na cama e isso só aconteceu quando o dia amanheceu. O que, pensam que eu perdi o sono na noite passada por causa dele? É,
Nina — Está falando sério? Quer dizer, isso é um pedaço de bicho morto, certo? — reclamo. Essa sou eu, a frescura em pessoa.— A visão correta é um delicioso peito de frango e não a de um bicho morto.— Mas é isso que ele é, um pedaço de bicho morto! — rebato. Ele revira os olhos, para o que está fazendo, contorna o balcão e se posiciona atrás de mim outra vez. Automaticamente eu viro a cabeça para o lado e... céus! Os nossos olhos se encontram. Contudo, Thor fita a minha boca e ela fica seca imediatamente. Seu nariz raspa a minha bochecha suavemente e a minha respiração fica pesada no mesmo segundo.— Quero que a toque, Nina. — Ai, meu pai, com um pedido desse ao pé do meu ouvido, eu pego em qualquer bicho morto, até mesmo o peito de frango. Rosno me derretendo inteira. Ele segura as minhas mãos e as leva para a carne fria, porém, macia e... gosmenta. Arc! e me faz apalpá-la. — Sinta a sua maciez. — Ah sim, eu estou sentindo, mas garanto que não é a maciez do frango. — Isso. — Ele s
Nina Ok, as palavras agora parecem ter vida própria e eu nem consigo freá-las. Um sorriso brinca no seu rosto no mesmo instante, mas não é um sorriso vitorioso. É um sorriso de puro êxtase e de felicidade, eu acho. — Ai!!! — grito surpresa quando o seu braço desliza rápido pelo balcão e um estardalhaço de vidros se quebrando ecoa alto dentro da cozinha. Thor me faz sentar em cima do balcão, pega um preservativo no bolso traseiro da sua calça e toma a minha boca em um beijo envolvente, e indecente. Respirações alteradas misturam-se aos sons dos nossos gemidos e aos barulhos dos beijos famintos. Minhas pernas o envolvem logo em seguida e suas mãos começam a se livrar da minha roupa. Calor e mais calor. Socorro, estou pegando fogo! Seus movimentos são hábeis, fortes e firmes, e os sons que saem da minha boca podem ser descritos como indecorosos. Em seguida veio a quietude, mas os nossos corpos ainda estão agitados e quando ele se afasta um pouco e os nossos olhos se conectam Thor não f
ThorÉ impossível conversar com ela! É incrível como ela consegue transformar algo tão gostoso e tão íntimo em uma guerra em uma fração de segundos. A pior parte é perceber que toda essa birra infantil, unida ao corpo de mulher a torna ainda mais atraente. Eu só posso ter enlouquecido! Penso enquanto olho para a porta por onde acabou de passar e penso que não tenho estrutura para lidar com isso agora. Eu preciso de um tempo, esfriar a minha cabeça e pensar em uma maneira de tirar essa ideia absurda daquela cabeça dura. Portanto, saio do casebre, caminho pela grama e paro a poucos centímetros, encostando-me em uma rocha para acender um cigarro. É dona Helena, nem sempre a senhora acerta. A princípio eu até pensei, porra, e não é que deu certo, mas bastou contrariar a princesa Guerra que tudo foi pelos ares. Dou uma última tragada e jogo a bituca, apagando-a com a sola do sapato em seguida. Respiro fundo e olho para a casa. Bom, vamos enfrentar essa fera e tentar reverter a situação par
Thor— Digamos que você é um traficante do bem. — Não seguro uma boa e sonora risada. — É sério. Você mantém o seu monstro interior reservado para pessoas ruins, mas para as pessoas boas, você é um príncipe.— Um príncipe?— Isso. Um lindo príncipe de cabelos compridos e bem bagunçados, com um corpo deliciosamente atlético, tatuado e... — Ela para de falar e morde o lábio inferior.— E? — A instigo.— Safado.— Safado? — gargalho e ela sorri.— Muito safado.— E isso é uma coisa boa?— Muito boa!— Hum, eu deveria te devorar agora, Nina Ferraz, mas precisamos dormir um pouco ou não sobreviverei a essa noite. — Ela me fita com espanto. — O que foi? — questiono e beijo a sua boca.— Você me chamou de Nina Ferraz.— Não gostou? — Um sorriso minúsculo se abre em seus lábios.— Eu amei! É como se eu pudesse me livrar da maldição dos Guerra. — Respiro fundo, a tiro do meu colo, fazendo-a deitar-se. Me deito em seguida, abraçando o seu corpo e beijo a sua nuca.— Não vamos estragar esse mome
ThorAssim que o carro para em frente ao casarão no morro do Gavião, vimos a minha mãe ao lado de Isis e do Corvo que já me aguardam na varanda. Logo alguns empregados da casa vêm nos ajudar com as bagagens. Eu saio do carro e Nina sai logo em seguida.— Eu irei com eles daqui. Você vai ficar bem? — pergunto quando ela para ao meu lado.— Não pode entrar comigo e ficar só um pouquinho?— Eu não posso, Nina. Eu tenho...— Coisas para resolver, eu sei. — Com um suspiro ela faz um sim com a cabeça.— Até a noite então? — falo me afastando para ir ao encontro dos meus funcionários, porém, repentinamente ela segura o meu antebraço e eu paro para olhá-la. Inesperadamente a minha esposa envolve o meu pescoço e me puxa para um beijo audacioso, e demorado. E como se fosse algo automático, seguro na sua cintura e a puxo ainda mais para mim, colando os nossos corpos. O beijo fica ainda mais envolvente roubando a minha capacidade de respirar. — Uau! — sibilo bem perto do seu rosto, encostando a m