EduardoMe levantei com a ajuda de Matthew e Jonh. Oliver se aproximou,já com Amellíe calma em seus braços e entregou-a mim, eu apenas agradeci com o olhar.Uma paramédica entrou logo em seguida e pediu para que eu entregasse a menina,―Não, eu mesmo vou levar minha filha, respondi.―Mas senhor, precisamos verificá-la, ver sua nutrição e tudo mais,Prendi a pequena em meu peito e neguei novamente. Matthew olhou para ela e fez sinal que estava tudo bem.―Como o senhor desejar então, ela disse e saiu.Saímos da casa e olhei a minha volta e havia um cenário de um filme policial.Samantha dentro de uma viatura aos prantos e Joaquim sendo quase que arrastado pelos policias com o rosto bem machucado. Entreguei imediatamente minha filha a John e corri até Joaquim.Minha fúria foi imensa, que ninguém podia me segurar. Agarrei-o pelo colarinho quase que rasgando sua camisa,―Se acontecer alguma coisa com Elizabeth, eu vou até o inferno te procurar. Serei preso com gosto por dar fim a vida de
alguns minutos depois...―Venha Eduardo, pode entrar.Entrei na sala de interrogatório, sentei na cadeira fria e cinzenta e logo trouxeram Joaquim.―Ah, você!? O que quer?Ele me diz com desdenho revirando os olhos,―Como você pode? Eu não consigo entender.―Não começa vai, não estou com saco pra isso.―Desde o começo foi mentira? Você era meu irmão Joaquim,―Não, eu não era. Eu era apenas seu empregado.―Não. Não mesmo, você está errado. Eu o tratei como um amigo, como meu irmão, e eu tenho consciência disso. Você foi meu apoio quando meu pai morreu, quando Catarina morreu.―Porque eu também estava sofrendo, ele diz socando a mesa―Eu a amava, e você a tirou de mim.―Eu não a tirei de você. Ela me escolheu e você aceitou ser o segundo plano dela.Ele me olha com fúria e se cala.―Você podia ter agido como homem e me dito,nem que nossa amizade ficasse balançada, mas podia ter dito a verdade. Não deixando que o ódio te dominasse.Sabe...eu sei como é estar no seu lugar, pois eu já esti
Pov Jonh Peguei meu carro onde o havia deixado antes de ir junto com Oliver ajudar Eduardo, e fui em casa. Dona Inês estava a minha espera ansiosa. Ela não conseguia acreditar na traição de Joaquim, ninguém conseguia acreditar....Entrei no quarto, minha mãe estava com ela, coloquei a bolsa com os pertences dela e da bebê na mesinha ao lado da cama, e abracei minha irmã e mãe, e logo peguei minha sobrinha no colo.―Como você está minha irmã?―Estou bem John, obrigado por vocês estarem ao lado de Eduardo,―Era o mínimo que podíamos fazer. O Oliver foi de muita ajuda.―Eu sei.―Ah minha querida que susto você nos deu.―Eu estou bem dona Inês, eu e o bebê, Lyz diz passando a mão no ventre.Dona Inês levou a mão na boca que estava aberta com tal notícia.―Meu anjo, que notícia maravilhosa.Elas conversavam enquanto eu ninava minha sobrinha.Logo ouvimos batidas na porta, era Eduardo e Ella, que estava com os olhos vermelhos e olhar extremamente abatido.Eles entraram e Ella foi até Lyz
3 anos depois...Querido DiárioHoje será um dia maravilhoso,pois minha família está toda reunida para o casamento de Jonh e Lya.Nossa casa irradia paz, irradia felicidade, irradia vida.Claro, na medida do possível, pois são muitas pessoas morando aqui, e todas juntas assim no mesmo espaço, é lógico que surgem desentendimentos....Meu pai e minha mãe se mudaram pra cá.Quem diria né?Gonçalez e Wilhans morando sobre o mesmo teto.Quando eu paro pra pensar nisso, sinto meu sorriso se alargar, é algo inacreditável.Meus pais não poderiam morar sozinhos naquela casa, ainda mais depois do que aconteceu com seu Joseph. Aqui temos mais estrutura e mais acompanhamento e ele está junto dos netos, o que o ajuda muito em sua recuperação. Meu pai não anda igual antigamente, mas seu progresso é surpreendente, ele consegue se locomover por todos os lados com a ajuda de uma bengala.Meu pai e Eduardo são inseparáveis, mas de vez em quando surgem desentendimento entre eles, mas logo voltam a se f
Eu vivia em um mundo sem perspectiva,um mundo só meu, escuro e sombrio...dor e sofrimento me cercavam. A solidão era minha fiel companheira nas noites mais frias. Motivado pelo ódio e o rancor, tracei meu plano de vingança contra aqueles que tiraram a paz de minha família.Se eu conseguisse causar um terço do que me fizeram, eu já ficaria satisfeito.Mas o que eu não esperava, era que a vingança qu
Hoje foi um dia muito agitado por aqui.O festival de Primavera se aproxima, será logo no próximo domingo,então imagine só a correria de todos.A Primavera esse ano vai entrar na terça feira, mas como domingo é um dia em que todos estão de folga ou pelo menos a maioria, foi decidido então fazer antes,até mesmo porque é mais cômodo para os turistas virem participar. Meu pai está uma pilha de nervos, pois acredita que essa será a chance de nos livrarmos de algumas dívidas. Ele se envolveu em alguns jogos de azar ao qual ganhou dinheiro mas também perdeu, por sinal,ele perdeu muito dinheiro, o que dificultou um pouco nossa vi
Pov Eduardo ―Está tudo pronto?―Sim senhor, as rosas estão na camionete, como o senhor pediu.―Okay obrigado, pode sair Sebastian.―Com licença patrão....―Querido...―Mãe por favor, não me venha com isso de novo.―Filho pare com isso por favor. Ess
―E agora? O que vou fazer?Como vamos pagar as dívidas? Vamos perder a casa,vamos ficar na rua,―Você nos colocou nessa Joseph, quando se enfiou no vício do jogo, arriscando o futuro dos nossos filhos. Jánão temos mais nada, você perdeu quase tudo que tínhamos,você nos levou a ruína.―Como ousa falar assim comigo, Norma?―Ouso da mesma forma que você ousou jogar e perder quase todo nosso patrimônio, nossas terras, nosso apartamento, tudo que lutamos tanto para conseguir,anos de luta,de trabalho e você em algumas noites perdeu tudo.Último capítulo