Hoje foi um dia muito agitado por aqui. O festival de Primavera se aproxima, será logo no próximo domingo,então imagine só a correria de todos.A Primavera esse ano vai entrar na terça feira, mas como domingo é um dia em que todos estão de folga ou pelo menos a maioria, foi decidido então fazer antes,até mesmo porque é mais cômodo para os turistas virem participar. Meu pai está uma pilha de nervos, pois acredita que essa será a chance de nos livrarmos de algumas dívidas. Ele se envolveu em alguns jogos de azar ao qual ganhou dinheiro mas também perdeu, por sinal,ele perdeu muito dinheiro, o que dificultou um pouco nossa vida, por isso esse prêmio de 50 mil dólares irá nos ajudar muito pelo menos por alguns meses, se caso ganharmos. Ele zelou tanto por essas rosas nesses últimos dois meses, entre enxertar, cultivar,plantar e podar que nem ao menos tem se alimentado e muito menos dormido direito.
A cidade está tão linda,bem florida como em todos os anos. Por quase 15 anos, por essa época, próximo da Primavera, Ametyville vira esse agito só. A oportunidade nas vendas de flores e plantas aumentam muito trazendo os turistas para cá, lotando assim nossas pequenas pousadas.Alguns dos turistas possuem casa por aqui, como é o caso do meu noivo Óliver, que espero ansiosa poder vê-lo amanhã, pois ele e sua irmã vem para nos prestigiar no festival.Na próxima semana ele e Clarissa vão viajar para Londres a trabalho. Vou sentir sua falta, mas é só por uma semana, pois dentro de um mês vamos nos casar e irei então para Nova York com ele também.Na verdade eu sinto muitas dúvidas a respeito do casamento. É algo novo para mim. Não sei se conseguirei me adaptar a viver na cidade grande, em meio ao caos e agitação,pois eu nasci aqui,gosto da paz e tranquilidade dessa cidade.
Ametyville é uma cidade pequena,pacata, rodeada de natureza, um lugar que sempre sonhei em criar meus filhos, quando um dia eu assim tiver.Também me pergunto se conseguirei me adaptar ao casamento, ao estilo de vida do Oliver em meio a alta sociedade, ficar longe da minha família, ah...são tantas perguntas que me deixam confusa às vezes. Eu o amo, mas sinto essas inseguranças ou medo talvez.Mas é a vida não é mesmo? Um dia a gente precisa crescer, então que seja ao lado de alguém que me ame.
Conheci Oliver faz 3 anos, quando eu fui fazer um curso de técnicas de poda e enxerto em Nova York. Corri apressada para alcançar um táxi para voltar ao meu alojamento e tropecei nele,derramando todo o café que ele segurava em sua roupa, foi um desastre só. Ele foi super gentil e educado,mas eu como sempre,fui uma desastrada, causei uma confusão, pois ele tinha um reunião marcada, teve que voltar em casa e trocar sua roupa. Então depois disso trocamos telefones e ficamos amigos. O convidei para o festival daquele ano,e ele surpreendentemente apareceu, então logo começamos a namorar e agora estamos prestes a nos casar. Já nos desentendemos algumas vezes, até terminamos, mas conseguimos enfim lidar com nossas diferenças e seguir adiante.
Ouve-se murmúrio por essa pequena cidade que o senhor Gonçalez vem esse ano para participar do festival. Eu não me recordo muito dele,acho que veio uma ou duas vezes ao festival pois sempre mandou alguns de seus funcionários o representar.Ele é um homem muito misterioso, na verdade, ele e sua família que moram afastados da cidade,quase ninguém os vê. Se eu o vir andar pela rua jamais saberei que é ele,pois a última vez que o vi eu devia ter uns 14 ou 15 anos de idade, foi a última vez que ele veio ao festival junto com sua esposa que estava grávida. Eram um casal muito bonito,aparentavam ter entre 25 a 30 anos naquela época.As más línguas comentam que ela o abandonou, outros dizem que ele a matou,mas nessa cidade comenta-se muita coisa, vai saber o que é verdade. Só sei que os González são estranhos e misteriosos sempre foram muito reservados.
Meu pai sempre falou muito mal deles,até receio dizer que ele os odeia,não sei por qual motivo,pois sempre que surpreendo meus pais conversando a respeito, quase que discutindo,eles mudam de assunto .
Mas enfim,vou dormir, pois estou exausta. Espero que amanhã seja um bom dia e produtivo também pois daqui 2 dias é o festival e tudo tem que sair perfeito,tudo deve estar preparado para receber os turistas e quem sabe assim ganharmos o festival...
ೋ❀ꦿೋ
Pov Eduardo ―Está tudo pronto?―Sim senhor, as rosas estão na camionete, como o senhor pediu.―Okay obrigado, pode sair Sebastian.―Com licença patrão....―Querido...―Mãe por favor, não me venha com isso de novo.―Filho pare com isso por favor. Ess
―E agora? O que vou fazer?Como vamos pagar as dívidas? Vamos perder a casa,vamos ficar na rua,―Você nos colocou nessa Joseph, quando se enfiou no vício do jogo, arriscando o futuro dos nossos filhos. Jánão temos mais nada, você perdeu quase tudo que tínhamos,você nos levou a ruína.―Como ousa falar assim comigo, Norma?―Ouso da mesma forma que você ousou jogar e perder quase todo nosso patrimônio, nossas terras, nosso apartamento, tudo que lutamos tanto para conseguir,anos de luta,de trabalho e você em algumas noites perdeu tudo. Pov Eduardo Cheguei em casa perto do horário do almoço. Minha mãe estava na varanda da frente da casa arrumando alguns vasos de plantas. Subi a grande escada larga que dá entrada à mansão e a comprimentei com um beijo em sua testa. Depositei o troféu e o cheque do concurso em sua mão e entrei. Subo as escada lentamente indo direto ao meu escritório, abri as cortinas da grande janela do escritório que dá vista contra as plantações de flores e girassóis da minha fazenda, abri o uísque e coloquei um pouco da bebida no copo e me sentei de frente para contemplar a paisagem de flores. Ao fechar meus olhos em um pequeno cochilo, seu rosto veio à minha mente.Seu olhar meigo, sua pele delicada e bronzeada,sua boca bem desenhada e seus cabelos que ainda parecem estar impregnado em minhas narinas. Tudo tão vívido em minha mente. Acordei ofegante, indignado com tal situação pois tudo foi tudo tão real que quase senti sua respiração próximo a mim ―O que foi isso? Eu devo odiá-la! Não posso peElizabeth Williams
Pov Elizabeth "Não, não Catarina!Catarina,Elizabeth?Me dê sua mão, vem, respira, respira Pov Elizabeth Pov Eduardo "Um dia após Eduardo encontrar o jovem John acidentado, ele então acorda. Sentou-se na cama um pouco atordoado sem entender muito bem como veio parar naquele lugar. Olhou o quarto ao redor tudo bem limpo e arejado. Uma cama grande de casal em madeira rústica assim como todos os móveis ao seu redor.Roupas de cama azul escuro com detalhes em amarelo, assim como as cortinas.As duas pequenas janelas e a porta da sacada levemente abertas deixando o ar da manhã e leves feixes de luz solar entrar. Observou em seu corpo alguns curativos muito bem feitos e recentes.Sentiu uma leve dor de cabeça e dores pelo corpo que o fizeram gemer. Lembrou-se da briga com seu pai e logo em seguida pensa na mãe,Último capítuloO caminho até você
Desconfianças
Um inimigo amigo
Surpresas da vida