Pov Eduardo
Ao ver Lyz caída, o desespero tomou conta de mim. Imediatamente larguei o miserável que por sorte ainda estava vivo,
―Lyz, Lyz minha vida, fala comigo pelo amor de Deus!
Desmaiada,a peguei em meus braços na intenção de ir ao hotel. Logo uma senhora, uma moça e o rapaz que Lyz disse ser seu primo, entraram na estufa e me olharam assustados,
―Quem é você? a senhora perguntou
―Sou o marido dela, eu vou levá-la para meu quarto,
―O que você fez com o meu filho?
―Seu filho?
―Sim, ela respondeu
―Mãe acalme-se, diz a garota que a acompanha,
―Então a senhora é tia de Elizabeth?
―Sim eu sou, e vou chamar a polícia agora,
―Pode chamar o que a senhora quiser, mas eu vou levar minha mulher pro meu quarto e chamar um médico.
Eles me olham confusos me dando passagem
―Eu vou com você, e já estou ligando agora para o doutor, a jovem diz já fazendo uma ligação,
―Obr
Pov Lyz Ouvir Eduardo falar que Óliver estava vivo, mexeu comigo. Me assustou,me confundiu. Mas de uma forma que balançou novamente a minha confiança nele. Como ele sabe disso? O que ele esconde de mim? Naquela noite, após Eduardo e Elizabeth decidirem de uma vez por todas continuar a caminhada juntos,ele ajudou ela a se alimentar pois sentia muita fome, o dia havia sido agitado, ela nem havia dado uma pausa para se alimentar direito,o que a ajudou e muito com o desmaio que teve. Ele dava-lhe na boca em colheradas um caldo de legumes que sua tia enviou ao quarto dos dois. Eduardo também beliscou algo, comeu algumas torradas,queijo em cubinhos e azeitonas, e para acompanhar um bom vinho tinto e para Lyz um suco de maracujá,pois segundo sua tia, seria bom para acalmá-la e ter uma boa noite de sono.Logo após a refeição, ela deitou-se nos braços de Eduardo e adormeceu sem muito esforço. Enquanto ela dormia,ele suspirava acariciando seu rosto e sorrindo boquiaberto, mal podia conter a alegria de senti-la ali tão perto.Saber ainda que seu filho estava a caminho o motivava a não desistir. Ele nem conseguiu pegar no sono naquela noite com tamanha felicidade que sentia. CoPerdoar não significa aceitar
Lyz e Eduardo saíram do hotel,passearam pela cidade por algumas horas,almoçaram em um restaurante típico da cidade, então chegara o momento de embarcar para irem de volta pra casa. Já era noitinha quando eles chegaram no aeroporto da cidade vizinha de Ametyville, logo avistaram Joaquim a espera dos dois como combinado no portão de desembarque.
na manhã seguinte... Para se acalmar, Elizabeth sentou-se na cama folheando o pequeno diário.Procurou se concentrar na leitura mas quantos mais se concentrava, mais suas lágrimas corriam pelo seu rosto.Ela abria e fechava a boca, a feição dela em sua leitura, assustava Eduardo que não sabia o que fazer e dizer naquele momento. Julho de 1948 ... A chuva havia cessado e Benjamim pegou o autofalante e nos disse friamente,Último capítuloVerdades difíceis de aceitar
Elizabeth Sulivan Wilhans
Elizabeth Sulivan Wilhans (parte 2)
Elizabeth Sulivan Wilhans (parte 3)