na manhã seguinte...
Para se acalmar, Elizabeth sentou-se na cama folheando o pequeno diário.Procurou se concentrar na leitura mas quantos mais se concentrava, mais suas lágrimas corriam pelo seu rosto.Ela abria e fechava a boca, a feição dela em sua leitura, assustava Eduardo que não sabia o que fazer e dizer naquele momento.
Julho de 1948 ... A chuva havia cessado e Benjamim pegou o autofalante e nos disse friamente, Em uma manhã de sábado, a brisa da manhã de outono entrava suavemente pela porta da sacada entreaberta. Lyz ainda estava na cama com preguiça de se levantar,pegou o celular que tocava sem parar, olhou no visor era dona Norma. Conversou com ela por alguns minutos, desligou o aparelho após se despedir dela e colocou de volta no criado mudo,ficou pensativa por alguns segundos quando Eduardo entrou no quarto,―Bom dia minha rainha, ele disse ao se aproximar dela beijando-a em seguida―Ah, fui promovida a rainha agora, ela diz e o agarra pelo pescoço puxando-o para a cama,―Claro minha vida, logo teremos nosso príncipe ou princesa, então você é nossa rainha sim. Rainha dessa casa e da minha vida, ele respondeu― Vamos se levantar vamoElizabeth Sulivan Wilhans (parte 2)
Elizabeth Sulivan Wilhans (parte 3)
O tempo e o perdão
Olhei em uma das janelas da cozinha que dava bem de frente a uma parte do lago, exatamente o ponto onde Eduardo e meu pai estavam conversando. Meu coração estava inquieto, confesso que vê-los assim tão juntos, duas pessoas que eu amo, mas que até algum tempo atrás se odiavam, me assusta. Tenho medo que não saia algo bom dessa aproximação.Aparentemente eles estavam conversando civilizadamente. Meu pai falou algo e percebi de longe que Eduardo estava tenso e com os punhos fechados. Ele também disse algo e assim por diante.Fui até a geladeira, peguei a jarra de água e enchi um copo e voltei até a janela. Sim, estou mega curiosa e preocupada. Mas os perdi de vista, nem meu
Alguns dias se passaram e Eduardo conseguiu com que Diego convencesse Oliver de vir até Lyz. Ele havia retornado para pagar suas dívidas com a justiça, pois quando fez a viagem ao Brasil, deixou muitas pendências para trás.Era por volta das 5 horas da tarde quando Eduardo entrou no quarto procurando por Lyz,―Amor...―Oi amor!, respondeu ela guardando algumas roupas no cabide.―Ele está aqui, ele diz com ar de tensão.O corpo de Lyz estremeceu ao ouvir as palavras de Eduardo. Ela permaneceu em silêncio por alguns segundos, engoliu em seco e então seguiu Eduardo até o escritório em silêncio....Pov LyzEduardo entrou no escritório antes de mim e eu travei por um momento na porta. Lágrimas escorreram de meus olhos, cerrei os dentes e fechei meus punhos, senti-me irada, desonrada e enojada por olhar no rosto de Oliver―Como sou estúpida! pensei.Então criei coragem e entrei para confrontá-lo.Me
Resolvi tirar o dia para descansar um pouco, pois esses últimos meses foram agitados pra mim,preciso relaxar e ocupar minha mente com algo. Eu, Ella e Lya resolvemos então confeccionar à mão, as lembrancinhas da maternidade.Estou entrando no sexto mês e a ansiedade está tomando conta de mim e de Eduardo,mas mesmo assim, resolvemos não saber o sexo do bebê. Eu quero que meu parto seja o mais natural possível.Quero amamentar, quero que Eduardo corte o cordão umbilical, quero que seja emocionante tanto para mim, mas principalmente para ele que tem sonhado por muito tempo ter um filho e por uma fatalidade e maldade não pode realizar.Eu tentei convencê-lo de fazer o parto em casa, mas de jeito algum ele permitiu.Não quer correr o risco de que se algo der errado, não ter médico ou aparelhos por perto,ele não suportaria. Então eu cedi, não